“SOU ANTI!”

NÃO ME PERGUNTE, PORQUE AMO OS ANIMAIS? SE FINGIR NÃO SABER OS MOTIVOS, ME PERGUNTE PORQUE ODEIO OS HUMANOS! - SOU ANTI, SOU UM SER RACIONAL PENSANTE E LIVRE, POR ISSO SOU ANTI, SOU ANTI SISTEMA DOMINANTE, SOU ANTI ESTADO E SUAS LEIS SOU ANTI INSTITUIÇÕES OFICIAIS, SOU ANTI PATRIOTISMO E NACIONALISMO, POIS SÓ SERVEM PARA EXALTAR UMA PSEUDA PÁTRIA SUA, SOU ANTI POLÍTICA PARTIDÁRIA E O CÂNCER QUE ESSA REPRESENTA, SOU ANTI O VOTO POLÍTICO PARTIDÁRIO E A FARSA DA REPRESENTAÇÃO POLÍTICA QUE ELE “VENDE” SOU ANTI A FARSA QUE É A TAL DA DEMOCRACIA ENQUANTO REGIME, PELAS FALÁCIAS QUE “VENDE” E POR REPRESENTAR UM GOVERNO. SOU ANTI CRENÇAS DE FÉ RELIGIOSAS SEU DEUS ASSIM COMO AS MÍSTICAS, SOU ANTI CONCEITOS FALSOS DE VALORES, SOU ANTI SOCIEDADE E SUAS AMARRAS OU “CABRESTOS” MORAL, QUASE SEMPRE FALSO MORALISTA, SOU ANTI POLÍCIA E TUDO QUE ESSA REPRESENTA, OPRESSÃO, COVARDIA, DISCRIMINAÇÃO, PERSEGUIÇÃO ETC, SOU TOTALMENTE ANTI MODISMOS. SOU ANTI! POIS SOU UM SER RACIONAL MAS PENSANTE!!! - A FARSA DA VIDA - "FARSA, A VIDA É UMA GRANDE FARSA, MAS QUEM DISSE QUE NÃO É, COMO NEGAR! SIMPLES SENDO MAIS UM FARSANTE."

sábado, 22 de novembro de 2025

A Inconstância no Poder: A Impulsividade como Estratégia (ou Falha) de Trump

 A presidência de Donald Trump foi marcada por um estilo de governar e comunicar que frequentemente beirava o caótico. Uma de suas características mais notáveis — e, para muitos, mais preocupantes — era a sua volubilidade, uma insegurança e indecisão mascaradas por uma fachada de força inflexível. Longe de ser a imagem do líder resoluto que pretendia projetar, Trump muitas vezes dava a clara impressão de um homem que age e fala de forma intempestiva, ingênua e sem medir as consequências de seus atos ou recuos.

Esse padrão de comportamento revela uma imaturidade juvenil incompatível com o cargo mais elevado da nação mais poderosa do mundo. Em vez de uma estratégia calculada, suas ações frequentemente pareciam motivadas por impulsos momentâneos, por uma necessidade patológica de validação imediata e, em muitos casos, por um medo subjacente de ser percebido como fraco. Ele governava pelo drama, criando crises via Twitter e depois recuando, alterando ou simplesmente negando suas próprias declarações, como se o ciclo de notícias de 24 horas fosse um tabuleiro de xadrez onde as jogadas de ontem não contam.

Nenhum exemplo é mais emblemático desse fenômeno do que sua relação com o presidente russo, Vladimir Putin. Repetidas vezes Trump posicionou-se publicamente de forma subserviente e crédula em relação ao líder do Kremlin, recusando-se consistentemente a confrontá-lo ou a endossar as conclusões de suas próprias agências de inteligência sobre a interferência russa nas eleições americanas. No entanto, mesmo após essas demonstrações de deferência, quando a pressão política e midiática se tornava insustentável, ele era capaz de ordenar uma ação mais dura — como um ataque cibernético ou a expulsão de diplomatas — apenas para, em seguida, voltar atrás ou minimizar a importância da medida.

Esse vaivém constante criou um cenário perigoso: a palavra do Presidente dos Estados Unidos tornou-se uma moeda desvalorizada. Aliados não podiam confiar em seus compromissos, pois um acordo anunciado com pompa numa segunda-feira poderia ser desfeito por um tuíte na terça-feira. Adversários, como Putin, aprenderam a explorar essa inconsistência, manipulando-o com elogios e aguardando pacientemente sua próxima guinada autodestrutiva ou sua inevitável retratação.

A consequência mais profunda desse temperamento é a erosão da credibilidade. Quando um líder é percebido como alguém cujas declarações "fortes e definitivas" são, na verdade, bravatas ou blefes descartáveis, ele perde o seu ativo mais vital: a confiança. Nunca se podia acreditar plenamente no que Trump dizia, pois suas palavras não eram o produto de uma reflexão sólida ou de uma política estruturada, mas sim de um estado de espírito volátil.

Um comportamento assim é mais do que simplesmente "não-presidencial"; é perigosamente disfuncional. Para o presidente da nação mais influente do globo, a previsibilidade, a solidez estratégica e a confiabilidade não são meras virtudes — são requisitos fundamentais para a estabilidade internacional e a segurança nacional. A imaturidade juvenil de Trump, com seus medos e sua impulsividade, mostrou-se não apenas inaceitável, mas como uma vulnerabilidade estratégica que o mundo todo foi forçado a testemunhar e a navegar, muitas vezes à beira do imprevisível.

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