Uma pessoa vista como interesseira — ou seja, alguém que se aproxima de outras pessoas apenas em busca de vantagens materiais, status, favores ou benefícios — costuma ser avaliada de forma negativa na maioria das culturas e contextos sociais. Moralmente, isso se dá por alguns motivos:
1. Falsidade nas relações – ao colocar o interesse próprio acima da sinceridade, essa pessoa passa a ser vista como alguém que manipula, disfarça ou finge afeto, amizade ou amor.
2. Egoísmo – é percebida como alguém que prioriza ganhos pessoais, ignorando a reciprocidade ou os sentimentos alheios.
3. Falta de ética e lealdade – geralmente é tida como instável, pois sua relação com os outros dura apenas enquanto houver vantagem; quando o interesse acaba, a ligação também se desfaz.
4. Desvalorização moral – muitas vezes é associada à "ganância" ou à "aproveitagem", o que a coloca em oposição a valores como honestidade, solidariedade e autenticidade.
Em resumo: moralmente, no senso comum, uma pessoa interesseira costuma ser malvista, considerada falsa, oportunista e pouco confiável.
Se ser uma pessoa interesseira é mesmo tudo isso, por que então não existe um ser mais interesseiro do que a mulher nas relações com os homens, no entanto a hipocrisia e o falso-moralismo das pessoas e da sociedade nunca a condena, sequer crítica a mulher por características tão medíocre como a de ser interesseira, oportunista, golpista e obviamente falsa, em sua relação com os homens, ou alguém é capaz de negar que as mulheres preferem muito mais homens que tenham bens materiais, dinheiro e poder, por mais canalha, cafajeste e calhorda, burro, tosco, grosso ou violento que ele seja, afinal elas são capazes de aceitar e suportar tudo só pelo dinheiro ou poder dele, do que homens que não tem nada disso, por mais digno que esse possa ser.