“SOU ANTI!”

NÃO ME PERGUNTE, PORQUE AMO OS ANIMAIS? SE FINGIR NÃO SABER OS MOTIVOS, ME PERGUNTE PORQUE ODEIO OS HUMANOS! - SOU ANTI, SOU UM SER RACIONAL PENSANTE E LIVRE, POR ISSO SOU ANTI, SOU ANTI SISTEMA DOMINANTE, SOU ANTI ESTADO E SUAS LEIS SOU ANTI INSTITUIÇÕES OFICIAIS, SOU ANTI PATRIOTISMO E NACIONALISMO, POIS SÓ SERVEM PARA EXALTAR UMA PSEUDA PÁTRIA SUA, SOU ANTI POLÍTICA PARTIDÁRIA E O CÂNCER QUE ESSA REPRESENTA, SOU ANTI O VOTO POLÍTICO PARTIDÁRIO E A FARSA DA REPRESENTAÇÃO POLÍTICA QUE ELE “VENDE” SOU ANTI A FARSA QUE É A TAL DA DEMOCRACIA ENQUANTO REGIME, PELAS FALÁCIAS QUE “VENDE” E POR REPRESENTAR UM GOVERNO. SOU ANTI CRENÇAS DE FÉ RELIGIOSAS SEU DEUS ASSIM COMO AS MÍSTICAS, SOU ANTI CONCEITOS FALSOS DE VALORES, SOU ANTI SOCIEDADE E SUAS AMARRAS OU “CABRESTOS” MORAL, QUASE SEMPRE FALSO MORALISTA, SOU ANTI POLÍCIA E TUDO QUE ESSA REPRESENTA, OPRESSÃO, COVARDIA, DISCRIMINAÇÃO, PERSEGUIÇÃO ETC, SOU TOTALMENTE ANTI MODISMOS. SOU ANTI! POIS SOU UM SER RACIONAL MAS PENSANTE!!! - A FARSA DA VIDA - "FARSA, A VIDA É UMA GRANDE FARSA, MAS QUEM DISSE QUE NÃO É, COMO NEGAR!, SIMPLES SENDO MAIS UM FARSANTE."

sábado, 1 de maio de 2021

PAZUELLO NÃO PODE SER UM NOVO USTRA QUEM O COLOCOU NO MINISTÉRIO TEM QUE SER LEVADO À CPI DA COVID!(THE INTERCEPT BRASIL)

Heleno, Braga Netto, Ramos, Azevedo e Silva e Pujol precisam explicar como um sujeito que não sabia o que era o SUS se tornou ministro da Saúde. Rafael Moro Martins “Quem deve estar aqui não é o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. É o Exército brasileiro”, vociferou o próprio Ustra, o odioso torturador de presos políticos – reconhecido como tal pela justiça e pelo estado brasileiro –, em depoimento à Comissão da Verdade em 2013. Ustra se defendia dos crimes que cometeu alegando ter cumprido “ordens legais, nenhuma ordem ilegal” dadas pelo presidente da República da época (um ditador, na verdade) ao Exército para “combater o terrorismo”. Missão dada, missão cumprida. Nesta terça, 27, uma outra comissão criada para (se funcionar a contento) descobrir fatos e culpados pelo morticínio de quase 400 mil brasileiros começa a trabalhar. Como na do começo deste texto, há um Brilhante Ustra a postos para expiar uma culpa que não é só dele: o general de três estrelas do Exército Eduardo Pazuello, ainda oficial da ativa e ministro da Saúde entre maio de 2020 e março de 2021. E que passará à história como o ministro da montanha de mortos por covid-19. Assine nossa newsletter gratuita Conteúdo exclusivo. Direto na sua caixa de entrada. Eu topo Como Ustra, Pazuello vai sentar provavelmente sozinho no banco dos investigados. Mas não devia ser o único a vestir verde-oliva. Falo dos generais da reserva que atuam como conselheiros dele e gostam de ser tratados pelas patentes militares no dia-a-dia político do Palácio do Planalto. E de pelo menos um outro, da ativa, que até há poucos dias se sentava na principal cadeira do Forte Caxias, o quartel-general do Exército em Brasília: Edson Leal Pujol. Saudado pelo jornalismo embevecido como o homem que preferiu deixar o comando do Exército a permitir a politização dos quartéis, Pujol não é esse exemplo bem acabado de democrata que tentam nos empurrar. Faz parte do seleto grupo de altos oficiais que leu previamente e deu aval à ameaça pouco velada que Eduardo Villas Bôas, seu antecessor, tirou do armário para intimidar o Supremo Tribunal Federal caso o resultado de um julgamento não lhe agradasse. Villas Bôas, como reconheceu o próprio Bolsonaro, é um dos responsáveis pelo indisciplinado capitão da reserva transmutado em político do baixo-clero ter chegado a presidente da República. O general da reserva, acometido por uma pavorosa doença degenerativa, prometeu em sua espécie de autobiografia levar detalhes sobre a tal ajuda pela qual Bolsonaro lhe é grato para o túmulo. Mas é não preciso ser um gênio da investigação para saber a que Bolsonaro se refere. Sua campanha presidencial – e seu governo – são um consórcio com o Exército. A força abraçou o então deputado federal e lhe franqueou acesso a instalações militares para fazer campanha por ali já em fins de 2014, quando Dilma Rousseff recém havia sido reeleita. Um passo e tanto para alguém que saiu da força pela porta dos fundos e tinha que entrar escondido em quartéis da Praia Vermelha, no Rio, para espalhar santinhos nos tempos de vereador no Rio, como ficamos sabendo no episódio quatro do podcast “Retrato Narrado“. Eleito, Bolsonaro se cercou de militares. Como se fosse pouco, cada baixa era vista como chance de trazer mais um fardado para a Esplanada dos Ministérios. Assim, quando Luiz Henrique Mandetta percebeu que ganharia mais dando no pé e se vendendo como a voz da razão que o presidente não quis escutar, os ministros-generais palacianos buscaram um dos seus. É possível que tenha sido Walter Braga Netto, à época recém-nomeado ministro-chefe da Casa Civil, a se lembrar do general atarracado e acima do peso com quem trabalhou durante as Olimpíadas do Rio. Ou Luiz Eduardo Ramos, que então estava na Secretaria de Governo e comandava a 1ª Divisão de Exército, também na capital fluminense, durante os jogos. Ou Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, ex-comandante militar da Amazônia. Ou o vice-presidente Hamilton Mourão, outro general da reserva. Ou o próprio Bolsonaro. Seja como for, mandaram buscar Eduardo Pazuello. BRAZIL-INDEPENDENCE-DAY-PARADE-MARUN Braga Netto, novo ministro da Defesa, tem de dar explicações à CPI sobre escolha de Pazuello. Mauro Pimentel/AFP via Getty Images ‘Não sabia o que é o SUS’ “A hierarquia e a disciplina são a base institucional das Forças Armadas. A autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierárquico”, afirma o artigo 14 do Estatuto dos Militares. Em seguida, completa: “A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias da vida entre militares da ativa, da reserva remunerada e reformados”. Outro regulamento, o R-50, que disciplina transferências de praças e oficiais do Exército, é bem claro: eles só podem ser colocados “à disposição de organizações não pertencentes ao Ministério do Exército [atualmente, o da Defesa]” se houver autorização do comandante da força. Quer dizer o seguinte: o general Pazuello – que havia apenas alguns meses havia assumido o comando da 12ª Região Militar, em Manaus, após ter liderado a Operação Acolhida, que organizou a entrada no Brasil de refugiados venezuelanos na fronteira com Roraima – não poderia aceitar o convite para ser secretário executivo e, mais tarde, ministro da Saúde, sem o aval de Pujol. Não estou aqui a defender, óbvio, que o comandante do Exército negasse uma nomeação feita pelo presidente da República. O ponto não é esse, mas como o Exército – e seus oficiais – passaram a se sentir tão à vontade para ocupar qualquer posto no governo a que fossem convocados, mesmo sem o preparo necessário. E fizeram isso com a conivência do comando da força. Afinal, quem resiste a um carguinho? ‘Um desastre federal – e também verde-oliva graças à soberba e ao pouco caso de militares da reserva e da ativa’. Vamos relembrar: há seis mil militares em cargos de nomeação política no governo. Há generais que ainda estavam na ativa quando foram correndo se sentar ao lado do mau militar no Planalto: Braga Netto e Ramos. E há um general que foi ministro por quase um ano sem jamais passar para a reserva: Pazuello. Este é um governo que é militar em sua essência. A CPI da Covid pode querer saber: Pujol examinou o currículo de Pazuello? Fez a ele perguntas sobre sua aptidão para o cargo que ele estava louco para aceitar? Heleno, Braga Netto ou Ramos fizeram isso? Bolsonaro fez isso? Eu arrisco: ninguém fez. Tivessem feito, talvez percebessem que ia dar merda ao ouvir Pazuello confessar que sequer sabia o que era o Sistema Único de Saúde – coisa que ele fez, meses depois, diante de câmeras e microfones. O resto da história é conhecido. Pazuello e o Exército compraram a panaceia de Bolsonaro: a cloroquina. O ministro implantou um protocolo de tratamento precoce que incluía a droga, enquanto a força se dedicou a fabricá-la. Já em junho de 2020, a Repórter Brasil dava conta de que o Exército havia gasto R$ 1,5 milhão para ampliar em inacreditáveis 100 vezes a produção da cloroquina em seus laboratórios. Fez isso sem qualquer evidência sólida de que o dinheiro seria bem gasto. Meses depois, ficaríamos sabendo que o negócio está cercado de suspeitas. E, como a cloroquina é inútil contra a covid-19, a força acabou com um estoque suficiente para o uso correto dela – contra a malária – por 18 anos. É claro que boa parte do medicamento irá vencer antes disso e acabar no lixo. Enquanto isso, as mortes causadas pelo coronavírus saíram do controle, o ministro foi desautorizado pelo presidente quando tentou comprar vacinas, e sua propalada especialização em logística de nada serviu para evitar que pessoas morressem em Manaus por falta de oxigênio. Foi um desastre federal – e também verde-oliva graças à soberba e ao pouco caso de militares da reserva e da ativa. Precisamos de você para continuar produzindoDÊ UMA FORÇA!Precisamos de você para continuar produzindo ‘Pessoas físicas’ não Com suas digitais por toda a parte na tragédia e a CPI da Covid crescendo no horizonte, parece estar em curso uma operação para blindar o Exército e sua já combalida imagem dos danos causados pela inépcia de Pazuello – e de quem o colocou no ministério. Não por acaso, dois generais da reserva soaram como disco riscado em suas respostas ao colunista Chico Alves, do UOL. “As instituições não têm nada a ver com o convite para que algum de seus membros desempenhe função pública de caráter político, nem com a aceitação por parte da pessoa e nem com o desempenho na função”, disse Carlos Alberto dos Santos Cruz, bolsonarista de primeira hora, ex-ministro e uma espécie de oposição consentida dos militares de pijama ao governo. “Os generais-ministros são pessoas físicas que aceitaram um convite pessoal para integrar o governo”, fez coro Francisco Mamede Brito, que ocupou cargo no Ministério da Educação. Santos Cruz, vamos recordar, é o sujeito que em 2018 disse que Fernando Haddad “representa fascismo, nazismo, racismo” por ser do PT, partido que ele abomina. Já Pazuello, militar da ativa, nada tem que ver com o Exército. Claro, general. Claro. Ontem, segunda, foi a vez do vice-presidente Mourão tentar desvincular o general da ativa Pazuello do Exército. “A gente não pode tomar uma instituição por um dos seus integrantes”, argumentou, em live do jornal Valor Econômico. É curiosa a tese dos três: se não devemos tomar Pazuello pelos valores, tradições, condutas e visão do mundo da instituição que o formou, então por quem devemos tomar o Exército? Mais crível e sincera parece a história que relata Ancelmo Góis, de O Globo. “Pazuello, quando o Bolsonaro lhe proibiu de comprar vacinas, você deveria ter pedido demissão. Obedecendo, você se ferrou e nos ferrou junto”, teria dito Pujol ao ex-ministro da Saúde. Pazuello não ferrou o Exército, Pujol. Ferrou o país com colaboração ativa do Exército. Vamos repisar para ficar bem claro: a força abraçou Bolsonaro, abriu suas portas para ele fazer campanha e se tornou sócia do governo. E a imagem do Exército não é nada perto do custo da inépcia que ceifou – até agora – quase 400 mil vidas. A CPI da Covid tem a chance de tirar a história a limpo. Mas para isso precisa chamar para depor os generais do Planalto, o ex-ministro Azevedo e Silva, o ex-comandante Pujol. São eles que podem esclarecer ao país que credenciais enxergaram em Eduardo Pazuello para tirá-lo da caserna e colocá-lo para gerir o combate à pandemia. Pujol também pode responder sobre os armazéns abarrotados de cloroquina fabricada à toa com dinheiro público. Qual a explicação para isso? Quem mandou fabricar o remédio? Quem assinou a ordem? Alguém ganhou dinheiro fácil com o negócio? Quem? Por vaidade ou coisa muito pior, políticos que gostam de ser chamados de general e oficiais que ainda vestem farda fizeram do Exército um protagonista da tragédia da covid-19. Não são os únicos, claro. A lista é imensa, e inclui de donos e editores de sites de fake news ao presidente da República, passando pelo comando do Conselho Federal de Medicina. Mas a CPI não pode se furtar a investigar o papel que militares desempenharam nessa tragédia. As famílias enlutadas de quase 400 mil brasileiros mortos merecem uma investigação séria. Não pode ficar para uma próxima comissão da verdade. Entre em contato: Rafael Moro Martins Rafael Moro Martins rafael.martins@​theintercept.com @rafaelmmartins

SOB BOLSONARO, POLÍCIA FEDERAL É USADA COMO ÓRGÃO DE PERSEGUIÇÃO POLÍTICA. (THE INTERCEPT BRASIL)

A mesma PF que se calou quando Bolsonaro disse que “ia fuzilar a petralhada” agora abre inquéritos contra todos os críticos do presidente. Em março de 2016, no auge das investigações da Lava Jato envolvendo os governos petistas, o procurador lavajatista Carlos Fernando Lima afirmou durante uma palestra que os governos investigados do PT permitiram o fortalecimento da Polícia Federal e do Ministério Público. Segundo ele, os governos petistas, diferentemente dos anteriores, garantiram a autonomia das instituições de investigação e possibilitaram que muita gente ligada ao partido do governo fosse investigada e até presa. “Nós esperamos que isso [a falta de autonomia dessas instituições] esteja superado”, sonhou o procurador. O resto da história você já conhece: a Lava Jato ajudou a arrancar Dilma do poder e a eleger Bolsonaro na eleição seguinte. Isso ficou ainda mais evidente depois que Sérgio Moro quebrou o sigilo da delação de Palocci às vésperas do primeiro turno, jogando lenha na fogueira do antipetismo. A divulgação das acusações do ex-petista — infundadas como a própria Lava Jato atestaria mais tarde — ajudou a garantir a eleição de Bolsonaro e acabaria por tornar o juiz lavajatista um dos principais ministros do governo. Mais tarde, depois de prestar serviços pouco republicanos a Bolsonaro e sua família, Sergio Moro pediu demissão após o presidente tentar interferir na escolha dos nomes para comandar a Polícia Federal. Esse foi o caminho percorrido para que chegássemos aqui hoje, assistindo à PF sendo gravemente aparelhada e atuando como uma guarda particular de Bolsonaro, sua família e seus aliados. Nesta semana, Guilherme Boulos foi intimado a comparecer na PF para prestar depoimentos por causa deste tweet, considerado ameaçador à vida do presidente da República: Um lembrete para Bolsonaro: a dinastia de Luís XIV terminou na guilhotina... — Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) April 20, 2020 Em um país em que não existe guilhotina nem pena de morte, é constrangedoramente óbvio ter que dizer que não há nenhuma ameaça física ao presidente nem nada próximo disso. A guilhotina simboliza o fim de uma dinastia monárquica, e o tweet foi escrito com o intuito de fazer um alerta ao presidente de que o seu governo também pode ser interrompido. Quando Bolsonaro prometeu durante as eleições “fuzilar a petralhada”, a PF não se moveu. O mesmo aconteceu quando o MBL e o Vem pra Rua, em praça pública, atearam fogo em bonecos dos ministros do STF pendurados pelo pescoço. Como esquecer também de quando manifestantes antipetistas promoveram o enforcamento simbólico dos bonecos de Lula e da então presidenta Dilma? Nenhum desses eventos foi encarado pelos órgãos de investigação com a mesma literalidade conferida ao tweet de Boulos. A investigação contra o psolista tem como base a Lei de Segurança Nacional, uma excrescência da ditadura militar, criada justamente para intimidar os adversários políticos do regime. O inquérito contra Boulos se baseia no artigo 26 da lei, que considera crime “caluniar ou difamar o Presidente da República, o do Senado Federal, o da Câmara dos Deputados ou o do Supremo Tribunal Federal, imputando-lhes fato definido como crime ou fato ofensivo à reputação”. São crimes que já estão no Código Penal, mas o governo Bolsonaro tem recorrido à LSN, que tem uma pena mais dura. O inquérito contra Boulos foi aberto no final do ano passado por ordem do então ministro da Justiça e atual advogado-geral da União, André Mendonça, empenhadíssimo em agradar Bolsonaro para abocanhar uma nomeação ao STF. Quem disputa a vaga com ele é o procurador-geral da República, Augusto Aras. Aras já disse que não investigará Bolsonaro por usar a Lei de Segurança Nacional para perseguir seus adversários políticos por não haver nenhum indício disso. Está tudo dominado pelos agentes do bolsonarismo. Precisamos de você para continuar produzindoDÊ UMA FORÇA!Precisamos de você para continuar produzindo Boulos não é o primeiro nem o segundo opositor do presidente a ser vítima dessa interpretação livre da LSN. Já se tornou uma farra. O pedetista Ciro Gomes virou alvo da PF com base nessa lei por tê-lo chamado de “ladrão” e citado as “rachadinhas” da sua família. O pedido de abertura de inquérito foi assinado pelo próprio Bolsonaro através da Secretaria-Geral da Presidência. O youtuber Felipe Neto também foi enquadrado pela lei por considerar o presidente um “genocida”. O advogado Marcelo Feller também virou alvo de investigação da PF por críticas feitas à atuação de Bolsonaro no combate à pandemia em um debate na CNN. Algumas verdades incômodas foram ditas pelo advogado, que chamou o presidente de “genocida, politicamente falando”, “criminoso” e “omisso”. Em março deste ano, cinco ativistas foram presos com base na LSN depois de estenderem uma faixa com as palavras “Bolsonaro Genocida”. Em Tocantins, duas pessoas foram investigadas com base na LSN por espalhar em outdoors a mensagem de que Bolsonaro “não vale um pequi roído”. Durante o governo Bolsonaro, o número de inquéritos abertos pela PF com base na LSN saltou 285% em relação à gestão Dilma/Temer. Entre 2015 e 2016 foram abertos 20 inquéritos, enquanto entre 2019 e 2020 foram abertos 77. A grande novidade trazida pelo bolsonarismo é a aplicação da lei principalmente contra quem emite opinião negativa sobre o presidente. Segundo dados da PF, o número de inquéritos abertos por supostas ameaças à segurança nacional aumentou mais do que as investigações contra lavagem de dinheiro e organizações criminosas. É assim que tem atuado a PF sob intervenção de Bolsonaro: priorizando a intimidação dos críticos do presidente. O abuso da utilização da LSN pelos bolsonaristas fez nascer um movimento pela revogação da lei. A Câmara dos Deputados aprovou na última terça-feira a urgência do projeto de mudança, que inclui, no Código Penal, crimes contra o estado. Deputados bolsonaristas, capitaneados por Roberto Jefferson, têm se mobilizado para tentar impedir a inclusão de um artigo que prevê cinco anos de cadeia para quem disseminar fake news por meio de disparos em massa durante as eleições. O desejo pela atualização da lei é bom, mas a pressa dos deputados é ruim, pois se trata de um assunto que requer um debate maior com a sociedade civil. Corre-se o risco de se mudar para deixar tudo como está. Bolsonaro rompeu com o lavajatismo quando Sergio Moro se posicionou contra o aparelhamento da PF. Ele foi necessário para garantir a ascensão da extrema direita ao poder, mas se tornou descartável depois que se tornou um empecilho para o governo. Hoje, a PF e a PGR usam e abusam de uma lei, criada durante a ditadura militar unicamente para proteger o regime, para blindar o presidente e perseguir seus opositores. Essa é a democracia brasileira sob a gestão Bolsonaro. Entre em contato: João Filho João Filho joao.filho@​theintercept.com @jornalismowando

A DEMOCRACIA ENQUANTO SISTEMA DE GOVERNO, PERMITE QUE QUALQUER AVENTUREIRO OPORTUNISTA, POPULISTA OU GOLPISTA, GANHE UMA ELEIÇÃO FRAUDULENTA SOB A FALÁCIA DO VOTO POPULAR, SE INSTALE COM SEU BANDO NO GOVERNO, "COMPRE" OU ALICIE, COOPTA E MANIPULE ÀS INSTITUIÇÕES DO ESTADO NO TODO OU EM PARTE QUE LHE GARANTA A IMUNIDADE E A IMPUNIDADE, NOMEANDO, INDICANDO OU COMPRANDO SEUS ALIADOS NESTAS, MAIS A OPINIÃO PÚBLICA ATRAVÉS DA MÍDIA DE MASSA FACCIOSA E FASCISTA, E ASSIM POSSA IMUNE E IMPUNE COMETER TODOS OS TIPOS DE CRIMES POR SABER QUE ÀS INSTITUIÇÕES FECHARÁ OS OLHOS OU LHE PROTEGERÁ DE QUALQUER PUNIÇÃO INSTITUCIONAL OU LEGAL, QUALQUER SEMELHANÇA NÃO É MERA COINCIDÊNCIA É FATO!

SOB O CONCEITO DE UMA JUSTIÇA VERDADEIRA OU DE FATO, QUANTAS VEZES BOLSONARO E SEUS ASSECLAS DEVERIA MORRER PARA PAGAR PELOS CRIMES E HOMICÍDIOS QUE JÁ COMETERAM?

- SOB A VERDADEIRA JUSTIÇA A DA GUILHOTINA, JAIR BOLSONARO, DONALD TRUMP, NARENDRA MODI E ANDRÉS LÓPEZ OBRADOR, SÓ PARA CITAR OS CRIMINOSOS SÁDICOS MAIS RECENTES, OS MAIORES NEGACIONISTAS E GENOCIDAS DO SÉCULO 21! DEVERIAM MORRER PARA PAGAR PELOS CRIMES HEDIONDOS QUE COMETERAM, JÁ QUE CADEIA É MUITO POUCO OU ATÉ UM PRÊMIO PELOS CRIMES QUE ESTES FACÍNORAS COMETERAM. COMO SABEMOS MUITO BEM O CONCEITO DE JUSTIÇA PREGADO PELAS INSTITUIÇÕES DOS ESTADOS, É TÃO SUBJETIVO, RETÓRICO E DEMAGÓGICO, QUANTO FACCIOSO E HIPÓCRITA, QUEM QUE USE DO VERDADEIRO BOM SENSO É CAPAZ DE NEGAR QUE A VERDADEIRA JUSTIÇA PARA SE IMPOR OU SE POSTA EM PRATICA, TERIA QUE ABOLIR OS FALSOS CONCEITOS DE VALOR IMPOSTOS PELAS SOCIEDADES, APESAR DE PARECER PRIMITIVA E INCIVILIZADA A JUSTIÇA SALOMÔNICA DE "OLHO POR OLHO E DENTE POR DENTE!" É INDISCUTIVELMENTE O QUE MAIS SE PODERIA CHAMAR DE VERDADEIRA JUSTIÇA, MESMO QUE SE SAIBA QUE POR EXEMPLO, QUEM MORREU NÃO VOLTARÁ A VIDA INDEPENDENTE DO QUE SE FAÇA COMO JUSTIÇA, MAS O MAIS JUSTO QUE SE PODERIA FAZER PARA CORRIGIR UMA MORTE INJUSTA OU COM DOLO OU SEJA COM A INTENÇÃO, SERIA MATAR O OU OS RESPONSÁVEIS PELA SUA AUTORIA DIRETA OU INDIRETA, MESMO QUE HOUVESSE UM JULGAMENTO ESSE SERIA SÓ PARA PROTOCOLAR O QUE JÁ ESTARIA DECIDIDO PELO ATO EM SI. A MORTE PELA MORTE SERIA A PENA MÁXIMA MAS OS DEMAIS CRIMES DE INJUSTIÇA DEVERIA SER PAGOS NA MESMA MOEDA, E CLARO OS JULGAMENTOS SERIA SÓ PARA AVALIAR O NÍVEL OU A GRAVIDADE DO CRIME PARA QUE OS AUTORES DESTES PAGASSE TAMBÉM COM A MESMA MOEDA, A CADEIA FICARIA COMO ÚLTIMO OPÇÃO PARA AQUELES CRIMES ONDE OS AUTORES NÃO TIVESSE COMO PAGAR NEM FISICAMENTE NEM FINANCEIRAMENTE, MAS CLARO VÁRIOS CONCEITOS QUE HOJE SÃO CONSIDERADOS CRIMES MUITO MAIS POR FALSOS CONCEITOS DE VALOR OU O CHAMADO FALSO-MORALISMO, QUE ÀS SOCIEDADES IMPÕE, ESTES CERTAMENTE DEVERIA SER DESCONSIDERADOS POIS NÃO PARTE DE UMA AÇÃO CONCRETA E OBJETIVA MAS SIM SUBJETIVA, POIS DEPENDE DESTES VALORES E DO GRAU DE APEGO DOS QUE JULGAM A ELES, DIRÍAMOS QUE A "LEI SALOMÔNICA" RESTRINGIRIA OS CRIMES AO QUE DE FATO ELES DEVERIA SE RESTRINGIR OU SEJA, QUANDO ESTES PREJUDICAM OUTROS, ENQUANTO ISSO NÃO ACONTECER E O ÚNICO PREJUDICADO DE FATO FOSSE O PRÓPRIO AUTOR DO CRIME, NÃO EXISTIRIA DE FATO CRIME, UM EXEMPLO DESSE CONCEITO SERIA O USO DE DROGAS CHAMADAS ILÍCITAS, ESTAS DEVERIA SER DESCRIMINALIZADAS, SEU USO LIBERADO MAS SEUS USUÁRIOS DEVERIA SE RESPONSABILIZAR OU RESPONDER PELOS SEUS ATOS SOB O EFEITO DAS DROGAS QUE USASSE, ALGO TÃO LÓGICO QUANTO SIMPLES, DESCARTANDO ASSIM TODO O CONCEITO MORALISTA QUE ENVOLVE A QUESTÃO DAS DROGAS ALGO QUE O SER HUMANO FAZ USO DESDE QUE SE ENTENDO COMO SER HUMANO, SENDO QUE MUITAS DESTAS DROGAS SAÍRAM DA ILEGALIDADE OU DEIXARAM DE SER ALVO DO FALSO-MORALISMO, DEPOIS QUE O ESTADO LEGALIZOU E PASSOU A LUCRAR COM SEUS IMPOSTOS, O QUE QUER DIZER BASTOU O ESTADO LEGALIZAR E LUCRAR COM SEU CONSUMO PARA A SOCIEDADE DEIXAR DE TER PRECONCEITO OU CONCEITOS MORAL SOBRES ESTAS, O CIGARRO, O ÁLCOOL, MUITAS DROGAS OU FÁRMACOS, SÃO EXEMPLOS.

DÁ PARA ACREDITAR, EM ALGUM DISCURSO QUE FALE EM JUSTIÇA, SOLIDARIEDADE, COMPAIXÃO ETC, DAQUELES QUE GANHAM MUITO ALÉM DO QUE PRECISAM PARA SOBREVIVER E AINDA NÃO QUER CEDER UM POUCO DO QUE GANHA, PARA DIMINUIR A POBREZA E A MISÉRIA DOS QUE NADA GANHA OU RECEBEM MUITO POUCO OU INSUFICIENTE PARA TER UMA VIDA MINIMAMENTE DIGNA? COM A RESPOSTA OS ABASTADOS BILIONÁRIOS, MILIONÁRIOS E RICOS, OS SUPER ASSALARIADOS, OS SERVIDORES PÚBLICOS, OS POLÍTICOS, OS INTEGRANTES DO JUDICIÁRIO, DAS ESTATAIS E ETC!

MAIS QUE OS CUSTOS, A BUROCRACIA E A CONHECIDA LENTIDÃO DA JUSTIÇA TUPINIQUIM, SUA INAÇÃO OU OMISSÃO DIANTE DOS FATOS, AINDA MAIS QUANDO ÀS VÍTIMAS SÃO PESSOAS POBRES E CARENTES, EXEMPLOS NÃO FALTA, SEU COMPORTAMENTO É SEMPRE SUSPEITA OU MESMO TENDENCIOSA!

- A TAL JUSTIÇA JÁ É UMA GRANDE FARSA MONTADA PARA ILUDIR OS SIMPLÓRIOS, AINDA VEM SEGUNDO OS SENHORES DE TOGA E DIZ QUE A JUSTIÇA PRECISA SER PROVOCADA PARA AGIR, O QUE DEMONSTRA QUE POR ESSE CONCEITO, ENQUANTO ELA NÃO É PROVOCADA ELA FICA INERTE CONTEMPLANDO ÀS INJUSTIÇAS CAMPEAREM, OU SEJA, SE OMITE DE EXERCER SUA OBRIGAÇÃO QUE É PROMOVER A JUSTIÇA, TANTO AO FICAR ESPERANDO QUE SEJA PROVOCADA, PERMITINDO ASSIM QUE ÀS INJUSTIÇAS IMPERE ATÉ SER PROVOCADA, E SABE SE LÁ QUANDO ISSO ACONTECERÁ E SE ACONTECER SE ELA RESTABELECERÁ MESMO A JUSTIÇA, QUANTO AO NÃO SE PRONUNCIAR VOLUNTARIAMENTE DIANTE DOS FATOS. ASSIM MAIS UMA VEZ FICA CLARO QUE A TAL JUSTIÇA É TÃO INJUSTA QUANTO ELITISTA OU DISCRIMINATÓRIA E EXCLUDENTE, JÁ QUE, OS QUE TEM CONDIÇÕES ECONÔMICAS OU QUEM TEM COMO PAGAR ADVOGADO QUE POSSA PROVOCAR A JUSTIÇA JÁ LEVA ESSA VANTAGEM SOBRE OS QUE NÃO TEM NEM MESMO COMO RECORRER POR VÁRIOS MOTIVOS, A UMA QUASE SEMPRE BUROCRÁTICA, LIMITADA E AINDA MAIS LENTA DEFENSORIA PÚBLICA, POR TUDO ISSO SE PERCEBE COMO A TAL JUSTIÇA NÃO PASSA DE MAIS UMA ILUSÃO INSTITUCIONAL CRIADA PELA TAL DA DEMOCRACIA PARA SE VENDER COMO SISTEMA DE GOVERNO IDEAL, AINDA MAIS EM NAÇÕES POBRES E REPUBLIQUETAS DE BANANAS DE ÚLTIMO MUNDO COMO O BRASIL, ONDE MILHARES DE PESSOAS VIVEM TOTALMENTE A MARGEM OU ÓRFÃO DA TAL JUSTIÇA, MESMO ESSA SABENDO QUE ESTAS PESSOAS SÃO INJUSTIÇADAS, DESRESPEITADAS E VIOLENTADAS EM SEUS DIREITOS, INVARIAVELMENTE ESTES DIREITOS USURPADOS PELOS QUE TEM PODERES MAIOR E USANDO INCLUSIVE A PRÓPRIA JUSTIÇA PARA ASSESSORÁ-LOS "LEGALIZANDO" SEUS ATOS DE INJUSTIÇA, AO RATIFICAR ESTAS INJUSTIÇAS CONTRA OS MAIS FRACOS E DESERDADOS PELA MESMA JUSTIÇA, TUDO COM BASE EM AÇÕES MONTADAS PELOS QUE TEM ESSE PODER, OU NO MÍNIMO POR INAÇÃO OU OMISSÃO DA TAL JUSTIÇA AO NÃO AGIR VOLUNTARIAMENTE PARA ESTABELECER OU RESTABELECER SEJA O EQUILÍBRIO DE FORÇAS SEJA A JUSTIÇA, MESMO SEM TOMAR PARTIDO!