Se o brasileiro tivesse a real consciência da sua mediocridade moral cultural intelectual e étnica-cultural como povo, e fosse capaz de fazer uma autocrítica, ele teria crises profundas de identidade e existencial enquanto nação e até como indivíduo, teriam vergonha do quão primitivo moral ética e cultural é, e desgraçadamente ainda se esforça para piorar o que já nasceu ruim, e para ratificar sua inferioridade ainda se vangloria de ser o que deveria envergonhar-se.
Se o sentimento de patriotismo e nacionalismo por se só já é um sentimento burro medíocre e mesquinho, além de alienante, em qualquer povo, por partir do pressuposto de que o bom, o melhor ou o único, é o que é do país onde nasceu o resto é inferior, desconsiderando os méritos dos demais países e suas superioridades, imagine em uma nação tão injusta discriminatória segregacionista perseguidora e excludente, como é o Brasil, onde poucos muitos poucos, não só detém tudo, controla ou manipulam tudo, como exploram discriminam excluem segregam perseguem, e ainda debocham da maioria esmagadora que tem pouco ou nada, e tudo isso é tão cultural, quanto histórico, nessa republiqueta bananeira e esgoto chamado Brasil, onde a cultura escravagista moldou o pensamento e o comportamento do brasileiro desde seus primordiais escravocrata e está tão viva no presente, quanto esteve no passado, e não importa o nível social ou intelectual o dia a dia do brasileiro é uma incontestável demonstração disso a exploração, a discriminação, a segregação, o preconceito e a humilhação dos que estão economicamente ou hierarquicamente inferiorizado socialmente, pelos que estão ou mesmo se acham estar em uma condição mais privilegiada, não deixa dúvidas.
O fato é que, o que se vê diariamente no Brasil, é o branco e pardo explorando o preto, assim como o preto explorando outro preto, é o pobre explorando discriminando segregando e humilhando o miserável, o remediado fazendo o mesmo com o pobre, o emergente idem com o remediado, o rico com o emergente e o milionário ou bilionário com o rico, essa é a cultura discriminatória oportunista e exploratória, segregacionista e exclusora, enfim escravagista ou escravocrata que modelou e moldou essa escória de povo chamado brasileiro, goste ou não, concorde ou não quem quiser mas é fato, a história ou o passado, assim como o presente não deixa dúvidas!