TÃO CRÍTICO QUANTO ÁCIDO, TÃO QUESTIONADOR QUANTO CAUSTICO, TÃO CONTESTADOR QUANTO CORROSIVO E TÃO POLÊMICO QUANTO ANÁRQUICO. ESSE É ANARCHY NOW! UM BLOG "OUTSIDE", "REBEL", "ANARCHIST", "ATHEIST", INCONFORMISTA E LIBERTÁRIO, CONTEXTUALIZADOR CONTENDO CRÍTICAS, QUESTIONAMENTOS E CONTESTAÇÕES SOBRE TUDO ESPECIALMENTE SOBRE AS MEDIOCRIDADES E INFERIORIDADES DO BRASIL E DOS BRASILEIROS.
“SOU ANTI!”
quarta-feira, 30 de julho de 2025
Das 10 cidades mais violentas do Bostil vulgo Brasil, 6 ou 60% estão no pior estado a Bahia, não por acaso a quase vinte anos controlada pela facção, quadrilha, máfia e organização criminosa Lula-petista, também não é por acaso que Lula não quer que sua parceria as facções PCC e CV sejam consideradas facções terroristas, do mesmo jeito que o amigo ou parsa de Lula e o PT, o ditador autocrata sanguinário Maduro, não quis que a facção criminosa da Venezuela o chamado "Trem de Aragua" sejam considerada como grupo terrorista. Se isso não é uma prova incontestável do que significa o petismo e o lulismo em matéria de desgraça, qual seria a prova então?
Os Estados Unidos nunca foi, e dificilmente será, um exemplo de nação evoluída muito menos civilizada, mesmo sendo desenvolvida, e menos ainda quando se trata de seus braços armados como sua polícia, apesar dessa nem chegar perto da polícia tupiniquim quando se trata de crimes ou violência e discriminação, mas pelo menos nos Estados Unidos, em alguns atos de violência policial seus autores são punidos severamente, assim como o estado é condenado a indenizar com somas milionárias às vítimas dos integrantes destes braços armados, punição essa que podem chegar até a pena de morte, algo muito diferente do que acontece aqui na republiqueta bananeira e esgoto chamado Brasil ou Bostil, que mesmo possuindo a pior polícia do mundo, segundo os maiores e mais respeitados organismos internacional defensores dos Direitos Humanos como, Anistia Internacional, Departamento de Direitos Humanos da ONU, Côrte Interamericana de Justiça e Direitos Humanos, e a ONG Human Rights Watch, e não só pelos crimes de total desrespeito aos direitos humanos e civis, praticados pela polícia tupiniquim, como estes crimes só tem como alvos-vítimas, pessoas pobres e miseráveis, ou indivíduos pertencentes às castas dominadas e suas rales, o que faz dos braços armados tupiniquim não só um instrumento do estado violador contumaz dos direitos individuais ou civis e humanos, como também é uma instituição extremamente discriminadora e perseguidora pois suas vítimas são exclusivamente pessoais ou indivíduos pobres e miseráveis.
O mesmo infame e maldito modelo chinês, venezuelano, coreano do norte e russo, de estupro aos direitos individuais ou humanos, como a liberdade de expressão, a privacidade etc, está sendo aplicado nessa republiqueta bananeira chamado Brasil ou Bostil
Como se não bastasse a infame e maldita "lei da mordaça" ou censura-prévia na Internet, que a côrtezinha perdulária Luiz XVI tupiniquim e suas Marias Antonieta vulgo STF, aplicou ou usou para estuprar a Liberdade de Expressão e a Constituição Federal, outro estupro dos direitos individuais está em curso agora no outro prostíbulo o congresso, o projeto de lei PL 4.939/2020 do deputado Hugo Leal PSD/RJ. É para coisas como essa que serve estes prostíbulos perdulários, executivo, legislativo e judiciário.
- Imagine que, a partir de agora, cada mensagem que você manda, cada aplicativo que você usa, cada site que você acessa, tudo isso possa ser guardado por um ano inteiro — mesmo que você não tenha feito nada errado. Imagine também que, se alguém do seu grupo de WhatsApp estiver sendo investigado, todas as suas mensagens nesse grupo poderão ser copiadas e analisadas, mesmo que você não tenha qualquer ligação com o crime.
Agora imagine que tudo isso possa acontecer sem que você seja avisado, sem passar por um juiz, e que esses dados fiquem guardados para sempre, mesmo se ninguém nunca usar nada contra você.
Parece exagero? Pois é exatamente isso que pode se tornar realidade se o PL 4939/20 for aprovado como está.
Esse projeto parte de um ponto razoável: o Brasil precisa de ferramentas modernas para investigar crimes digitais. Hoje em dia, muita coisa acontece pela internet. Golpes, fraudes, aliciamentos e crimes reais usam o mundo virtual como canal.
Ninguém discute a importância de permitir que a Justiça acompanhe esse ritmo. O problema está na forma como esse projeto pretende fazer isso.
A proposta atual trata todo mundo como se fosse suspeito. Ela manda que empresas de internet guardem dados de todos os usuários, o tempo todo, por precaução. Isso inclui você. Mesmo que você nunca tenha cometido um crime. Mesmo que nunca venha a cometer. Seus dados estariam ali, armazenados, esperando o caso de alguém querer usá-los. Seria como instalar câmeras em todas as casas do país, dizendo que é “só por garantia”.
E não para por aí. O projeto também permite que autoridades invadam celulares, computadores ou servidores usando “métodos ofensivos” — o texto não explica o que isso significa. Pode ser quebrar sua senha, instalar programas espiões ou acessar seus arquivos remotamente sem que você nem saiba. Isso tudo, mesmo que você esteja apenas no mesmo grupo de alguém que está sendo investigado. Mesmo que você só tenha dado bom dia no grupo da família.
Pior: ele permite que essas provas fiquem guardadas por tempo indefinido. Ou seja, mesmo que não sirvam para nada, mesmo que você seja inocente, essas informações sensíveis continuariam armazenadas em algum banco de dados do Estado. Isso não é segurança. Isso é um tipo de vigilância silenciosa, que trata a privacidade como um detalhe, e não como um direito.
Você pode pensar: “mas se eu não devo nada, não tenho o que temer”. Esse é um raciocínio perigoso. Liberdade não é só para quem está em conflito com a lei. É para todo mundo que quer viver com tranquilidade, sem medo de que suas palavras, seus pensamentos, suas conversas privadas sejam vigiadas, interpretadas fora de contexto ou usadas contra você no futuro. A liberdade de expressão, por exemplo, depende de um espaço seguro. Quando as pessoas sabem que estão sendo vigiadas, elas se calam. Quando não há privacidade, há autocensura.
Além disso, o projeto permite que empresas privadas repassem ordens judiciais entre si, como se fossem braços do Estado. Isso bagunça a responsabilidade. Quem responde se houver abuso? Quem protege o cidadão de erros ou exageros? Não se trata de impedir investigações. Trata-se de garantir que elas ocorram com responsabilidade e respeito à Constituição.
Vale lembrar que o Congresso já rejeitou várias dessas ideias em 2019, durante a aprovação da chamada Lei Anticrime. Essa tentativa de reintroduzi-las, agora disfarçadas de modernização digital, precisa ser observada com atenção. O Brasil pode e deve avançar no combate ao crime cibernético, mas não às custas da liberdade de quem vive dentro da lei.
Ninguém quer um país onde criminosos escapem porque a Justiça está de olhos vendados. Mas também não queremos um país onde todo mundo é observado o tempo todo, onde viver online é como caminhar em um corredor de espelhos. A tecnologia deve servir para proteger, não para vigiar. Deve ajudar a Justiça, sem transformar a vida digital num campo minado.
O que propomos é simples: que os termos do projeto sejam claros, que o acesso a dados seja feito com autorização judicial, que os dados de pessoas inocentes não sejam arrastados junto com os de quem está sendo investigado, e que nenhuma empresa seja obrigada a agir como polícia. Que a liberdade e a privacidade sejam tratadas como o que são — direitos de todos, e não favores do Estado.
O cidadão que respeita as leis não pode ser tratado como exceção. O Brasil precisa de leis firmes contra o crime, mas ainda mais firmes na defesa da liberdade. Porque nenhuma tecnologia, por mais avançada que seja, justifica um país onde todo mundo vive sob suspeita.
Matéria Publicada de Jamil Assis, diretor de Relações Institucionais do Instituto Sivis
terça-feira, 29 de julho de 2025
Uma troupe de senadores foi para os Estados Unidos tentar falar com Donald Trump, segundo eles para negociar as tarifas imposta pelo governo americano a repúblqueta bananeira ou Bananil, também conhecido como Cornolândia, Primatolândia, Chimpanzil e Bostil, vulgo Brasil, mas a desmoralização da republiqueta bananeira chamado Brasil ou Bostil, é tão grande no cenário mundial, principalmente no desgoverno do pária mundial e micróbio diplomático, o molusco, corrupto e ladrão, Stalinacio Lula da Silva e sua quadrilha, que a troupe de políticos tupiniquim foi simplesmente ignorada por Trump, que os tais senadores não conseguiram nem mesmo falar com os camareiros de Trump. Tudo isso mostra como o Bananil e Bostil, vulgo Brasil, é insignificante, desimportante e invisível, que seus representantes só conseguem mesmo serem recebidos por outros pária mundial como Maduro, Ortega, Xi Jimping, Putin, Kim Jong-un e assemelhados, é só "pombos sujos" como estes que ainda se misturam com o micróbio diplomático Stalinacio Lula da Silva e outros vermes e protozoários tupiniquim.
O tic-tac da quadrilha Planalto/STF, está contando.
O déspota tirano e projeto fracassado de ditador autocrata, o cabeça de rola e xerife de revista em quadrinhos, Alexandre de Moraes, que só paga de poderoso contra "peixes pequenos", aqueles mais de dois mil "bagrinhos" que ele mandou prender para fingir poder, enquanto fica de quatro e ainda faz boquete nos ricos e poderosos que o usa como espantalho, serviçal e bonecão do posto, fantoche e marionete do ESTABLISCHMENT.
O cabeça de piroca que se esconde dos grandes empresários que financiaram a tentativa de golpe do 8/1/2023, e principalmente dos militares que arquitetaram o golpe, agora com a casa caindo por ordem do presidente americano Donald Trump, com cancelamento de visto, lei Magnitsky, processos na justiça americana e a certeza da sua condenação e a expedição pela justiça americana do seu mandado de prisão pela Interpol, assim não terá saída pois sua liberdade física está por um fio, já que se não for engaiolado agora será daqui a pouco, quando seu poodle for chutado do Planalto e ele perder a toga com os impeachment em 2027, quando a direita e ultra direita fazer maioria no tal congresso nas eleições de 2026.
Dobrar a aposta juntamente com seu poodle bravateiro o micróbio diplomático, o molusco corrupto e ladrão Stalinacio Lula da Silva, é a melhor demonstração que dão pelo desespero que se encontra essa quadrilha, essa gangue, essa máfia e organização criminosa Planalto/STF, assim com a certeza que eles e possivelmente alguns de seus parsas da côrtezinha Luiz XVI e suas Marias Antonieta vulgo STF, mais os seus serviçais de preto e seus apoiadores, todos estão com o destino traçado para "hospedar", seja uma masmorra ou calabouço tupiniquim, ou uma prisão americana como Guantanamo, Alcatraz ou CECOT de Nayb Bukele em El Salvador.
Agora já com a casa caindo e tentando demonstrar o que nunca teve, ou seja, coragem, o cabeça de rola vem intimando os generalecos para depor no chamado "inquérito do fim do mundo" e os generalecos não só o ignora como debocha do xerife de revista em quadrinhos. E aí Moraes dobra mais essa aposta e assina o mandado de prisão dos generalecos!
segunda-feira, 28 de julho de 2025
O PROCON/RJ, multou o Google por anúncios de TV box irregular. Não é preciso ser nenhum expert, especialista, estudioso, jurista e blá blá blá, para perceber ou saber, que por trás de atitudes pontuais ou isoladas como essa destes supostos órgãos de fiscalização, que deveriam atuar de forma imparcial e isonomica, existem interesses invariavelmente escusos, além do fato do estado ser especialista em criar dificuldades, para vender pseudas facilidades, uma característica bem típica de tudo que compõe governo e estado em republiquetas bananeiras como o Brasil ou Bostil, é essa de criar dificuldades intermináveis, só para vemder e bem caro pseudas facilidades. O Google, assim como todas as plataformas digitais, estão repletos de anúncios enganosos, falsos, golpistas etc, e todos vêem a todo instante diariamente, da venda de produtos e serviços mentirosos, enganosos e golpistas, curas de doenças incuráveis, salvação etc, tudo que vai de precinhos camaradas a verdadeiras extorsão ou assalto, iludindo e roubando milhões de pessoas, das incautos e ingênuas, aos oportunistas que se julgam espertalhões, mas apesar de tudo isso nunca se viu nenhum serviço de proteção ao consumidor como PROCON, nenhum órgão ou instituição pública como Agências Regulatórias como a ANATEL e o CADE, que permitem monopólios e cartéis, o MP, Polícias como a tal PF etc, que fica perseguindo só peixes pequenos, muito menos os arautos da inteligência rara e oráculos da verdade e da justiça do STF, STJ, MPF, PGR, enfim estes prostíbulos de toga encubadoras e chocadeiras de déspotas tiranos e projetos de ditadores autocratas, nunca se viu nenhuma atitude destes, mas dá para perceber que por trás dessa complacência e condescendência, dessa conivência, indiferença, negligência e omissão, existe uma indisfarsável ou escancarada cumplicidade, afinal o poder dos monopólios e cartéis que vendem produtos ou serviços tem o poder maior o dinheiro grande, que move e compra tudo e todos.
domingo, 27 de julho de 2025
As imagens dramáticas da chegada de alimentos a Gaza após Israel reduzir restrições: 'Não é suficiente'
Publicação da BBC Brasil.
27 julho 2025, 13:32 -03
Atualizado Há 3 horas
Imagens dramáticas neste domingo (27/7) mostram a população de Gaza se amontoando para tentar alcançar os pacotes de comida que entraram no território após Israel reduzir restrições à entrada de ajuda humanitária.
Caixas com alimentos foram lançadas de aviões e também chegaram via terrestre, com a entrada de caminhões na Faixa de Gaza.
Israel anunciou uma pausa diária de 10 horas em suas operações militares, citando fins humanitários, após os crescentes alertas de agências internacionais sobre o risco de fome generalizada entre os civis palestinos.
As forças militares israelenses disseram rejeitar "a falsa alegação [de que estejam provocando] a fome intencionalmente" e determinaram uma série de ações para facilitar a entrada de ajuda, mas organizações humanitárias e especialistas afirmam que os esforços seguem aquém do necessário.
"Claro que sinto um pouco de esperança novamente, mas também estou preocupada que a fome continue quando a pausa acabar", disse Rasha Al-Sheikh Khalil, mãe de quatro filhos, de 39 anos, na Cidade de Gaza.
Palestinos em Gaza tentam alcançar comida que chegou ao território neste dia 27 de julho
As imagens dramáticas da chegada de alimentos a Gaza após Israel reduzir restrições: 'Não é suficiente.
"Um comboio de ajuda ou alguns pacotes lançados do ar não serão suficientes. Precisamos de uma solução real, um fim para esse pesadelo, um fim para a guerra", seguiu ela.
Aviões da Jordânia e dos Emirados Árabes Unidos lançaram 25 toneladas de alimentos e suprimentos essenciais sobre Gaza, em uma operação conjunta que envolveu dois aviões C-130 jordanianos e uma aeronave emiradense.
Os lançamentos ocorreram em vários pontos do território sitiado. Segundo a TV estatal jordaniana, este foi o 127º lançamento aéreo do país desde o início da guerra, e o número sobe para 267 quando somadas as missões em parceria com outras nações.
Mais tarde, os primeiros caminhões com ajuda entraram no território. As imagens mostram cenas caóticas, com os veículos cercados por multidões de palestinos em busca de ajuda.
Sobre a ajuda caindo do céu, especialistas alertam que os lançamentos aéreos têm alcance limitado.
Cada avião C-130 transporta cerca de 12.500 refeições por viagem — o que significa que seriam necessárias cerca de 160 missões apenas para fornecer uma refeição para cada um dos 2 milhões de habitantes de Gaza.
"Sozinhos, os lançamentos não são suficientes", resume o correspondente internacional da BBC Joe Inwood, destacando que a abertura de corredores humanitários terrestres teria um impacto muito mais efetivo.
No interior de Gaza, mercados locais registraram uma corrida de comerciantes tentando vender alimentos estocados. O preço da farinha caiu drasticamente: de US$ 85 o quilo há quatro dias, para US$ 15 neste sábado. Ainda assim, os preços seguem altos e a oferta limitada.
A comunidade internacional segue pressionando Israel por medidas mais amplas e eficazes para garantir o acesso da população civil à comida e itens básicos de sobrevivência.
Para muitas organizações, as ações anunciadas até agora representam avanços pontuais, mas insuficientes diante da escala da crise humanitária em curso.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez nesta semana seus primeiros comentários públicos desde que o Exército anunciou uma série de medidas para diminuir as restrições à entrada de ajuda humanitária em Gaza.
Em uma declaração em vídeo, ele afirmou que, enquanto Israel continua seus combates em Gaza e negociações com o Hamas, o país precisa permitir a entrada de suprimentos humanitários "mínimos".
Netanyahu disse que Israel sempre permitiu a entrada de ajuda em Gaza, mas acusou a ONU de responsabilizar seu governo pela crise enfrentada pelos palestinos.
"Existem rotas seguras. Sempre existiram, mas hoje é oficial. Não haverá mais desculpas", declarou o premiê durante uma visita a uma base aérea.
Palestinos morrem de fome
O Ministério da Saúde de Gaza, comandado pelo Hamas, divulgou um comunicado informando o número de pessoas que teriam morrido em consequência da desnutrição. Foram registradas duas novas mortes por fome e desnutrição nas últimas 24 horas — elevando para 113 o total de mortes atribuídas a essas causas.
No início da semana, o secretário-geral da ONU afirmou que os 2,1 milhões habitantes de Gaza enfrentam uma grave escassez de suprimentos básicos, que a desnutrição está "disparando" e que a "fome está batendo à porta de todos" no território.
A ONU também declarou que pelo menos 1.054 palestinos foram mortos por militares israelenses enquanto buscavam alimentos desde o dia 27 de maio, quando teve início um novo método de ajuda, a Fundação Humanitária da Gaza (GHF, na sigla em inglês), apoiado pelos EUA e Israel.
De acordo com a ONU, até 21 de julho, 766 pessoas foram mortas "nas proximidades" dos pontos da GHF e outras 288 "perto de comboios de ajuda da ONU e de outras organizações humanitárias".
A Fundação Humanitária da Gaza utiliza empresas privadas de segurança para distribuir ajuda a partir de locais situados em zonas militares controladas por Israel.
Tanto Israel quanto os EUA dizem que o sistema de distribuição é necessário para impedir o Hamas de roubar a ajuda que chega.
Contudo, a ONU se recusa a cooperar com o esquema, classificando como antiético e afirmando que não há nenhuma evidência de que o Hamas esteja desviando ajuda humanitária de forma sistemática.
'Não estamos à beira da fome, estamos passando por ela'
Aseel Horabi, uma médica em Gaza que trabalha com uma instituição britânica, disse que as pessoas estão vivendo uma "fome extrema".
"Não importa quanto tempo eu passe tentando explicar, não vou conseguir descrever o sofrimento dessas pessoas. Elas estão exaustas. Estão cansadas dessa situação", disse à BBC.
"Chegamos a uma situação desastrosa. Não estamos à beira da fome, estamos passando por ela."
"Meu marido foi uma vez [até o ponto de distribuição de ajuda], depois foi uma segunda vez, e então levou um tiro", conta.
"Se for para morrermos de fome, que assim seja. O caminho até a ajuda é o caminho para a morte. É uma estrada traiçoeira. Em alguns casos, é um bilhete só de ida", afirma Horabi, que acrescenta:
"Eu vejo um número enorme de pessoas feridas chegando ao hospital. Às vezes recebemos até 50 feridos por dia. Durante o dia, não temos tempo nem de fechar os olhos, descansar um pouco ou mesmo beber uma xícara de chá, se ainda houver açúcar."
'Maioria dos pacotes de ajuda lançados do céu caiu em zonas militarizadas'
Imad Kudaya, jornalista local em Gaza e morador de al-Mawasi, no sul da Faixa de Gaza, relatou à BBC News os riscos envolvidos nos recentes lançamentos aéreos de ajuda humanitária.
"A maioria dos pacotes que caíram do céu — eles aterrissaram em... lugares onde, se você for, estará se colocando em grande perigo", afirmou.
"Esses locais estão evacuados e sob controle israelense — então é arriscado."
Apesar disso, Imad mencionou uma notícia positiva vinda do Crescente Vermelho Egípcio, que informou que mais caminhões com ajuda humanitária devem ser autorizados a entrar na Faixa de Gaza.