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“SOU ANTI!”
sábado, 6 de setembro de 2025
"O MAIOR CRIME NO BRASIL É SER POBRE!"
Rodrigo quase morreu por conta de R$ 5,20
As imagens do pintor Rodrigo Santos Silva sem ar e convulsionando ainda estão na minha mente. E tudo isso por causa de uma passagem que custa o que, na capital, uns R$ 5, R$ 6? Rodrigo foi agredido por agentes de “segurança” do Metrô e policiais militares na semana passada por usar o cartão de Bilhete Único de seu sogro. Acusaram-no de roubo sem provas, mas nem mesmo os PMs o levaram a uma delegacia para abrir B.O.
No vídeo publicado essa semana pela Ponte, vemos Rodrigo se debatendo no chão da plataforma da estação, pois alguém que acompanhou a agressão pagou a passagem dele. Como se não bastasse a agressão, durante o trajeto até o hospital, um agente do Metrô teria dito: “Você sabe que vai morrer, né?”. Aos profissionais de saúde, foi dito que Rodrigo estava assim por causa de uso de cocaína. Não foi mencionado que ele fora atingido por spray de pimenta.
O crime de Rodrigo foi ser pobre. Se ele estivesse lavando dinheiro para o PCC na Faria Lima, pagasse propina para obter benefícios fiscais com dinheiro público ou ainda participasse de uma tentativa de golpe de Estado, talvez fosse preso sim, mas não seria agredido, humilhado. Não seria chamado de ladrão, mas de “senhor”, “doutor”, “excelência”. Teria o benefício de uma tornozeleira e prisão domiciliar e, se ficasse preso, a fiança de R$ 25 milhões teria sido considerada excessiva pela Justiça (mesmo que a empresa que representa tendo uma receita líquida de R$ 3,6 bilhões e um lucro de R$ 82 milhões em 2023). Nunca teria dito: “Eu pensei que não ia sair vivo, que ia não mais ver os meus filhos.”
Mas Rodrigo é um trabalhador que estava voltando para casa em Guaianases, no extremo-leste de São Paulo, para encontrar a esposa e os seis filhos. A agressão lhe custou três dias sem trabalhar, pois, em dois desses, não conseguia enxergar. E três dias para um trabalhador custa caro no final do mês. “Tem muita gente que diz: ‘Aconteceu isso, e quer se fazer de coitado’. Mas, sem trabalhar esses três dias, se eu falar para você que não estou passando aperto, eu estou mentindo”, disse à nossa reportagem.
Adilson Paes de Souza, que é tenente-coronel reformado da Polícia Militar de São Paulo (PM-SP) e pós-doutor em psicologia social pela Universidade de São Paulo (USP), nos disse na reportagem que fizemos sobre o “bunker do PCC” na Faria Lima, foi didático em sua colocação: “Ninguém chegou em prédios da Faria Lima derrubando portas, jogando bomba. E nunca fariam isso, porque entendem, entre aspas, que lá está um outro tipo de cidadão. Então, existe uma seletividade, uma narrativa na tentativa de justificar ações truculentas e letais em determinados territórios”. E é essa a seletividade que foi aplicada à Rodrigo no metrô Belém, morador de periferia de SP.
“A própria extrema-direita trabalha muito com essa ideia de que policiamento seria a atuação em territórios vistos como violentos, onde moram pessoas que devem ser colocadas como suspeitas”, acrescentou o pesquisador, jornalista e cofundador da Ponte, Bruno Paes Manso.
Na reportagem da minha colega, a repórter Catarina Duarte, que analisou os dados de julho da letalidade policial em São Paulo, o coordenador de projetos do Instituto Sou da Paz, Rafael Rocha, tocou na mesma questão estrutural. “A forma como o policial usa uma arma de fogo na periferia contra o jovem negro é muito diferente de quando aborda um jovem no centro expandido de São Paulo.”
E você não verá protesto na frente da Estação Belém do Metrô de São Paulo nem roda de oração para pedir o cartão do sogro de Rodrigo de volta. A Avenida Paulista não se encherá em verde, amarelo, azul e vermelho com estrelas brancas, pedindo justiça para ele. Não haverá mobilização no Congresso pedindo alguma sorte de mecanismo que o anistie pela injustiça sofrida. Não haverá cobertura ao vivo, nem hashtags.
À direita e à esquerda, a segurança pública no Brasil segue o mesmo credo: aos pobres, violência e morte; aos ricos, esses vencedores incólumes, citando o Bruxo do Cosme Velho, as batatas.
Jessica Santos
Editora de Relacionamento de PONTE JORNALISMO
Matéria Publicada em 06/09/2025
Quando o crime organizado como as máfias e o narcotráfico é estatizado, oficializado e institucionalizado, e quando os criminosos sobem no telhado e ocupam os cargos de mando sequestrando os poderes, usurpando e estuprando direitos e ainda instaura uma narco-ditadura stalinista cleptocrata de toga, essa nação está mais que doente e putrefata está com um câncer que se tornou metástase e em estágio terminal. Essa é a situação dessa republiqueta bananeira e esgoto chamado Brasil ou Bostil.
Uma Anistia ampla não é para só para anistiar Bolsonaro e sua trupe é principalmente para anistiar os perseguidos e oprimidos por exercer seu inviolável, inegociável e inalienável direito as suas liberdades individuais como a liberdade de expressão e político-ideológico, nessa narco-ditadura stalinista cleptocrata de toga.
O Holocausto palestino perpetrado e perpetuado pelo estado nazista e altamente discriminador, terrorista, genocida, exterminador, segregacionista, supremacista, excravocrata e colonialista, judeu-sionista israelense, segue, enquanto as nações sádicas pseudas evoluídas e civilizadas fingem que não vê nem sabe e ainda chamam de terroristas milhões de palestinos vítimas. Para estas nações sádicas e cúmplices desse massacre, genocídio e extermínio só os judeus é que foram vítimas de um holocausto o nazista, mas os palestinos mesmo sendo vítimas de um novo holocausto só que agora promovido pelos judeus são taxados de terroristas.
Comida de ajuda humanitária apodrece na entrada de Gaza, que sofre com fome
A CNN Brasil teve acesso ao pátio onde as doações permanecem expostas ao sol, aguardando distribuição
sexta-feira, 5 de setembro de 2025
Parafraseando Olavo de Carvalho, quando ele dizia 'Ou se prende os comunistas pelos crimes que eles cometeram, ou eles tomam o poder e nos prende pelos crimes que não cometemos!' podemos dizer. 'Ou prendemos Alexandre de Moraes pelos crimes que ele já cometeu, ou ele nos prende pelos crimes que não cometemos!'
quinta-feira, 4 de setembro de 2025
Um psicopata de toga em uma côrtezinha perdulária Luiz XVI e suas Marias Antonieta vulgo STF, em uma narco-ditadura stalinista cleptocrata, esse é o pior dos mundos!
O judiciário brasileiro sempre foi faccioso, tendencioso, parcial, além de corporativista e elitista, mas agora chegou ao pior nível o de criminoso e mafioso constituindo um verdadeiro tribunal do crime, de excessão e inquisidor, e essa coisa nefasta não é nem nas instâncias inferior é na maior instância a tal suprema côrte, onde sequer cabe ou adianta entrar com recursos, já que seus integrantes fazem o papel de vítimas, polícia, promotores e juízes, ou seja, criam o contexto, inventando crimes conforme seus interesses obviamente escusos, fabricando provas, forjando flagrantes, prendendo, acusando, denunciando, julgando e condenando ao seu bel prazer, tudo isso parece surreal ou roteiro de filmes mas é real, algo só comparável as piores ditaduras e autocracias que se tem notícia como do nazismo de Hitler, o fascismo de Mussolini e o comunismo de Stalin, Fidel, Mao Tse-tung, Ceausescu e outros desse nível, e tudo isso com o selo e verniz de uma pseuda justiça que cínica e descaradamente finge se esconder sob o discurso de defesa da constituição, da democracia e da soberania.
A pior polícia do mundo a polícia brasileira, segundo os maiores e mais respeitados organismos internacional defensores dos Direitos Humanos, esse braço armado do mundo opressor nazifascista terrorista tupiniquim, segue na sua cruzada para impor o temor pelo terror que são capazes e na aplicação da limpeza social nos moldes da infame e maldita limpeza étnica praticada pelos nazistas de Adolf Hitler
Em Itabaiana (SE), polícia foi responsável por 75% de todos os homicídios registrados em 2024
Município do agreste sergipano virou exemplo extremo da violência policial no país: segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, no ano passado três em cada quatro homicídios tiveram policiais como autores.
Ayslan da Silva Assis, 25, era o caçula de três irmãos. Com os pais trabalhando fora, foi praticamente criado pelo irmão Alexandre da Silva Assis, 39, já adolescente quando ele nasceu. Ayslan era tímido, “bicho do mato” e muito ligado à família. Trabalhava com carteira assinada em uma cerâmica de Itabaiana, no agreste sergipano, carregando e descarregando caminhões. Era conhecido no bairro Marianga, onde vivia com a mãe.
Em 4 de setembro do ano passado, Ayslan acordou cedo, por volta das 4h. Trabalhou normalmente até parar para lanchar em frente de casa, muito próxima do local de trabalho, acompanhado por um colega enquanto aguardava a chegada de outro caminhão.
Leia também: SP teve maior alta da letalidade policial no país e BA concentra cidades com piores taxas.
Segundo relato de Alexandre à Ponte, policiais civis passaram pelo local, deram a volta e pararam em frente à cerâmica. Ainda conforme o irmão, quando o jovem entrava no trabalho, foi atingido por dois tiros, em plena manhã, na rua principal do bairro. Levado na carroceria de uma Chevrolet S10 usada pelos policiais ao hospital, já chegou morto.
“Meu irmão tinha endereço fixo, carteira assinada, todo mundo na cidade sabia onde ele morava. Mesmo que houvesse qualquer suspeita, ele tinha direito a ser ouvido, a se defender. O que fizeram foi uma execução”, desabafa Alexandre.