Mesmo considerando as facilidades corporativistas que o sistema e seu establisment concede principalmente a quem já está dentro dele, o fato é que enquanto no mundo minimamente competitivo aqueles que cresce lucra e acumula riquezas deve-se muito também ao talento pessoal e a coragem para acreditar em si investindo, seja na especulação do mercado financeiro, seja na produção pela visão que tem do mercado corporativo ao investir em empresas, basta que se dê uma olhada como os maiores bilionários conseguiram multiplicar sua riqueza e fortuna lá fora e como eles de alguma forma retribuem doando parte de sua fortuna para universidades, instituições filantrópicas e de pesquisas científicas, criam fundações sustentadas com seu próprio dinheiro etc.
Enquanto isso aqui na Republiqueta Bananeira chamado Brasil, se só o fato de ser rico ou milionário, pela história sociológica cultural e política dessa Republiqueta, assim como das castas sociais daqui, já são motivos suficientes para gerar suspeita para não dizer certeza, de como estes conseguiram juntar sua riqueza, já que não só o sistema que já induz a isso, ou seja, da concentração de renda e riquezas nas mãos de 'meia dúzia' pela usura e ganância, como pela discriminação exclusão e segregação social devido a cultura histórica de exploração e usurpação predatória, a sonegação e os monopólios oligopólios e carteis, típicos de um mercado fechado tanto quanto selvagem e corporativista, além do 'guarda chuva' do estado paternalista para com estes, dos meio-rico os ricos e os emergentes, aos milionários e bilionários, que chegaram a tal condição por tudo que se sabe, do apadrinhamento do estado pelas relações que estes beneficiários desenvolvem com aqueles que movimentam a máquina pública e corrupta do estado, a sonegação e usurpação, além é claro da exploração espoliação e apropriação do alheio.
A cultura dos 'jeitinhos', das espertezas, das malandragens e do oportunismo canalha cafajeste e calhorda, assim como golpista tupiniquim, não se restringem só aos fascistas militares, mas também a várias outras áreas dessa Republiqueta, principalmente a área econômica financeira, o caso da varejista lojas Americanas de Jorge Paulo Lemann e seus sócios, assim como foi do bilionário Fake Eike Batista, são exemplos clássicos de como as coisas acontece nessa Republiqueta Bananeira chamado Brasil praticamente desde sua infame descoberta.