TÃO CRÍTICO QUANTO ÁCIDO, TÃO QUESTIONADOR QUANTO CAUSTICO, TÃO CONTESTADOR QUANTO CORROSIVO E TÃO POLÊMICO QUANTO ANÁRQUICO. ESSE É ANARCHY NOW! UM BLOG "OUTSIDE", "REBEL", "ANARCHIST", "ATHEIST", INCONFORMISTA E LIBERTÁRIO, CONTEXTUALIZADOR CONTENDO CRÍTICAS, QUESTIONAMENTOS E CONTESTAÇÕES SOBRE TUDO ESPECIALMENTE SOBRE AS MEDIOCRIDADES E INFERIORIDADES DO BRASIL E DOS BRASILEIROS.
“SOU ANTI!”
quinta-feira, 11 de abril de 2024
O falso-moralismo e a cultura do encurralamento e do cancelamento, ou de perseguição e censura a liberdade de expressão, criou uma situação de "caça as bruxas" algo tão bizarro, quanto opressor e perseguidor semelhante a inquisição religiosa da idade das trevas a idade média, como a cultura dos melindrados ou ofendidos e da falsa moral, que, ou se repete o mesmo clichê hipócrita do "politicamente correto" falando a linguagem da maioria, invariavelmente burra ou traumatizada e complexada, para se ficar bem com os paladinos da falsa moral, ou então se paga o preço e se é discriminado isolado, ou mesmo linchado publicamente, pelos falsos moralistas de plantão com seus falsos conceitos de valor moral e cultural. Certos temas então se tornaram um verdadeiro campo minado tão perigoso para se emitir opinião e usar o sagrado direito da liberdade de expressão, seja opinando ou criticando, pois só existe uma opção para se optar, pois o que não falta por carência de atenção e afirmação, do negro ou qualquer outra etnia, a mulher, o homossexual, o servidor público, o policial, o togado ao religioso e outros ofendidos, quando na verdade a única ofendida censurada perseguida e cancelada de fato, foi a liberdade de expressão, tanto é verdade que poucos ousam ser sincero e verdadeiro, ainda mais publicamente, e assim a maioria se cala com receio da censura, da perseguição ou do linchamento e mesmo da judicialização com processos e cadeia, ainda mais em tempos das famigeradas redes social, e os poucos que ousam tem que está psicologicamente preparados para pagar o alto preço de ser sincero e verdadeiro, invertendo assim a lógica de que a sinceridade deveria ser uma virtude ou qualidade, e não uma pecha ou um fardo e estigma a ser carregado.
quarta-feira, 10 de abril de 2024
A decepção e frustração com os governantes, costuma puni-los
Antes das eleições afirmei aqui nesse blog que Donald Trump não se reelegeria presidente dos Estados Unidos, e se confirmou nas eleições Joe Biden foi eleito. Antes das eleições para presidente aqui em 2022 afirmei que Bolsonaro não se reelegeria mas que perderia por uma baixa diferença de votos, na verdade que Lula seria eleito não por competência dele Lula mas pelo desastroso governo de Bolsonaro aliado a sua incompetência como candidato, o resultado final mostrou isso.
E agora eu afirmo novamente, Lula não vai se reeleger em 2026, se for candidato, e se não for candidato, também quem ele indicar não se elegerá, e pior, assim como Bolsonaro e seu desgoverno foi o grande responsável pela volta de Lula a presidência, agora será a vez de Lula deixar um terrível legado para o país, dos pobres e miseráveis claro, ao fazer o mesmo e ser o principal responsável, não pela volta da direita que nunca deixou o poder nessa republiqueta bananeira inclusive nos governos Lula, mas pela volta da extrema direita com tudo que essa tem de pior dos milicos aos neonazistas e estes com gosto de sangue na boca e de vingança nas mãos.
Obviamente não pela volta de Bolsonaro, pois este está inelegível, mas pela volta da extrema direita ao governo dessa republiqueta bananeira e esgoto chamado Brasil, e com o pior de Bolsonaro mas em figuras como Tarcísio de Freitas, Zema, Eduardo Leite, ou outro que a direita ou extrema direita lançar como candidato a presidente em 2026, e claro apoiado por Bolsonaro esse candidato nazifascista contará com todos os votos não só da horda bolsonarista como de toda a direita e extrema direita enrustida mesmo desgarrada de Bolsonaro.
Lula, como muitos fundamentalistas Lula-petista afirma, ele nunca foi e jamais será, o salvador da pátria contra a extrema direita, até porque ele também nunca foi de esquerda a não ser da esquerda fake tupiniquim uma facção serviçal do poder econômico, e que se disfarça e muito mal, de esquerda.
Portanto se alguém quiser verificar se minhas afirmações foram ou não verdadeiras, está lá tudo registrado no Blog Anarchy Now! caso alguém tenha alguma dúvida é só acessar o histórico de publicações no blog e procurar nas publicações que postei meses ou semanas antes de cada eleição. E estas afirmações não é porque sou adivinho ou tenho bola de cristal pois qualquer pessoa é capaz, desde que tenha uma certa experiência em política e psicologia das massas, e um certo conhecimento sobre o Brasil e sua escória de povo, e obviamente sobre sua cultura primitiva, principalmente moral, ética, cultural intelectual e étnica-cultural, ser sincero, e não ser um alienado e manipulado pelo sistema, certamente chegará as mesmas conclusões que chego.
terça-feira, 9 de abril de 2024
Diz um ditado que, "quer conhecer um indivíduo lhes dê dinheiro ou poderes!"
Ninguém ou nenhum governo ou instituição do estado, não pode muito menos deve está acima dos direitos e liberdades individuais, a menos que se esteja em um estado opressor arbitrário autoritário e totalitário onde o poder supremo está nas mãos dos déspotas tiranos e ditadores autocratas.
Quando o mundo minimamente civilizado, crítica questiona e contesta veementemente governos autocratas ou ditaduras como a Rússia de Putin, o estado judeu sionista de Israel e Netanyahu, a China de Xi Jimping, a Coreia do Norte dos Kim, a Venezuela de Chávez e Maduro, Cuba dos Castros e outras ditaduras ou autocratas, estas críticas não só tem total razão de ser como deve existir não só para que as injustiças persistam, como também não haja uma negligência velada e com isso um apoio, seja por inação ou omissão aos desrespeitos e violações dos direitos humanos e as liberdades individuais.
O fato é que, independente de quem venha as críticas ao autoritarismo, as arbitrariedades enfim ao desrespeito as liberdades individuais onde quer que estas estejam acontecendo, estas críticas não só são justificáveis como necessárias, e não importa de onde venha se de organizamos internacional, de governos de outras nações, ou mesmo de pessoas de dentro ou de fora do país ou quem as faça.
As críticas de Elon Musk as ações despoticas, arbitrárias e autoritárias de Alexandre de Moraes ministro do TSE e STF distribuindo censura e cerceando o direito a liberdade de expressão daqueles que, independente do mérito, crítica questiona ou contesta qualquer ação arbitrária e autoritária como censura ao direito a críticas, ainda mais ao que é público ou de interesse público e que afeta ou atinja pessoas, como políticos governantes servidores público etc.
Em um estado de direito verdadeiro nenhum político governantes, instituição do estado e muito menos seus integrantes, e não importa se do judiciário, executivo ou legislativo, é nem deve ser o dono da verdade absoluta ou inquestionável ou imune de críticas, questionamentos ou contestações.
Infelizmente em repúbliquetas bananeira como o Brasil, o que não falta são os paladinos do poder, os oráculos da verdade e os projetos de ditadores autocratas.
segunda-feira, 8 de abril de 2024
Nenhuma nação se torna séria e respeitada muito menos sai da condição de primitivismo moral, ético, cultural, intelectual e étnica-cultural, ou seja, de republiqueta bananeira, usando de autoritarismo, seja de seus governantes, ou com instituições podres, autoritárias, arbitrárias e integradas por déspotas com ambições autocratas e totalitária, qualquer semelhança com o Brasil e seus projetos fracassado de ditadores, não é mera coincidência mas sim fato!
domingo, 7 de abril de 2024
O passado que não passou: ditadura segue presente na segurança pública? - Adílson Paes de Souza
Definitivamente, a ditadura não é coisa do passado. Ela continua presente, forte, causando danos na vida das pessoas e pondo em risco a existência da nossa democracia
Declarações do Presidente da República trazem a público que o golpe de 1964 é coisa do passado e, portanto, não deve ser mais remexido. O importante agora, segundo o presidente, é olhar para frente.
Como não podia deixar de ser, tais falas geraram indignação e consternação. O presidente Lula (PT) foi e é muito criticado. Não pretendo aqui explorar os motivos que levaram o presidente a agir desta maneira. Pretendo demonstrar que, pelo menos na segurança pública, a ditadura continua presente na nossa sociedade. Farei isto por tópicos:
Em 1967 foi criada a IGPM – Inspetoria Geral das Polícias Militares – órgão subordinado ao comando do Exército que tinha como função coordenar o emprego, exercer o controle e fiscalizar a atuação das polícias em todo o território nacional. A IGPM significou a porta de entrada do regime militar para garantir a atuação das polícias nos moldes da Doutrina de Segurança Nacional. Uma de suas tarefas foi (e ainda é) assegurar a unidade de doutrina no emprego das polícias militares. Hoje em dia tal órgão ainda existe, nos mesmos moldes em que foi criado durante a ditadura. A militarização das polícias é um fenômeno marcante.
Em 02 de outubro de 1969, através da Ordem de Serviço “N”, nº 803, a Superintendência de Polícia do Estado da Guanabara criou o Auto de Resistência, para a elaboração do registro de ocorrências com resultado morte de pessoas pelas forças policiais. Bastava a versão dos agentes públicos envolvidos. O flagrante delito deixou de ser aplicado.
Desde então o “auto de resistência” se alastrou por todas as polícias brasileiras, em alguns estados com denominações diferentes. No estado de São Paulo recebeu o nome de Resistência Seguida de Morte. Em 2003, passou a ser chamado de Morte Decorrente de Intervenção Policial. É importante frisar que a forma de registro permanece a mesma. Basta a versão dos policiais, geralmente, sem testemunhas do fato. Tal qual ocorria na ditadura.
O decreto lei que criou as polícias militares em 1969 continua válido até hoje. Notem que ele menciona, expressamente, o AI5 comoAI-5 referência. O número de mortos pelas forças policiais aumentou consideravelmente desde a publicação deste decreto. A recente lei orgânica das polícias militares exacerbou a militarização e não o revogou.
Desde a ditadura, até os tempos atuais, está presente, nos discursos das autoridades e nas ações das polícias, a lógica do combate e da eliminação do inimigo. Para eles há uma guerra travada e a eliminação dos inimigos é medida hábil a prover a segurança da sociedade. As práticas policiais, desde a atuação dos agentes, passando pelo registro das ocorrências, até o desfecho que assegura, na maioria das vezes, a impunidade, continuam as mesmas desde a ditadura. Há falta de transparência, não há um efetivo controle social sobre os atos da polícia.
"Adilson Paes de Souza é doutor em psicologia escolar e do desenvolvimento humano, pós-doutorando em psicologia social e mestre em direitos humanos pela Universidade de São Paulo (USP), além de autor de Guardião da Cidade: Reflexões sobre casos de violência praticados por policiais militares."
Conto de fardas de hoje: o fim das operações de vingança da polícia em São Paulo - Jéssica Santos do Ponte Jornalismo
Chega a ser uma ironia do destino que as Operações Escudo/Verão chegaram ao seu fim tão perto de quando relembramos os 60 anos do golpe militar, apoiado pelo empresário e a branquitude. Ironia porque é no seio da ditadura que nasceram as polícias militares, grandes herdeiras e perpetradoras do modus operandi dos anos de chumbo.
No artigo “ O passado que não passou: ditadura segue presente na segurança pública? ”, o doutor em psicologia e mestre em direitos humanos Adilson Paes de Souza elenca algumas das raízes sobre as quais se assentam o modo de operação das polícias no Brasil. “Desde a ditadura, até os tempos atuais, está presente, nos discursos das autoridades e nas ações das polícias, a lógica do combate e da eliminação do inimigo. Para eles há uma guerra travada e a eliminação dos inimigos é medida hábil para provar a segurança da sociedade. As práticas policiais, desde a atuação dos agentes, passando pelo registro das ocorrências, até o desfecho que assegura, na maioria das vezes, a impunidade, continuam as mesmas desde a ditadura”.
Diante disso, não é exagero evocar uma célebre exclamação do falecido Leonel Brizola ao chamar as operações de vingança acionadas pelo governo do estado de São Paulo de “filhotes de ditadura”. Para não ficar apenas na voz de especialistas, invoco Débora Silva, líder e cofundadora das Mães de Maio, que reforçou que o que ocorreu na Baixada Santista em nada perde para o que acontecia naqueles anos. Inclusive, ela relembrou durante mais uma edição do Cordão da Mentira, de Raul Soares, navio da Marinha em Santos que serviu como um dos porões de violência do regime. Dona Zilda, das Mães de Osasco, comparou sua dor pela morte de seu filho com a de Zuzu Angel, que perdeu seu filho [Stuart Angel, preso pela ditadura e desaparecido em 1971] pela violência da ditadura.
Nas duas edições das operações de vingança, a Secretaria de Segurança Pública contou com os presos e as apreensões de armas e drogas como se fossem símbolos de eficiência. Afirma que só aconteceram 56 mortes, incluindo a de adolescentes, porque, comprovadamente, houve confronto, mesmo com um bom número de casos onde os tiros desmintam essa teoria. As denúncias de tortura e abordagens truculentas, inclusive de crianças, são tratadas quase como delírio coletivo de comunidades inteiras, cujas vozes são ignoradas e não há que as defenda de forma contundente dentro do aparelho do Estado (não é mesmo, Ministério Público?).
O “tô nem aí” do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para as denúncias levadas à ONU, foi muito sintomático de que já não há o mínimo constrangimento em matar quem quer que seja. Para quê Judiciário quando um policial com uma Glock pode ser o promotor, juiz e o executor da pena? A fala esdrúxula do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmando que nem sabia que foram 56 mortos demonstra que ele não liga para esses corpos, para essas vidas, mesmo que tenha sido ordem dele para soltar a matilha para caçar nas ruas. Essas falas engordam a popularidade e enchem os olhos de quem quer galgar cargas mais altas nas esferas políticas. São aquelas falas que aquecem o eleitor “bandido bom é bandido morto” e mesmo aqueles que podem ser alvos dessa sanha, por vezes, podem cair nessa esparrela da banalização da morte como política de segurança pública.
Ao contrário do que o governo federal deseja para pacificar os milicos, a ditadura não ficou no passado. Ela é onipresente, atuante e segue fazendo vítimas. E não se engane, leitor, com o anúncio do fim da Operação Verão. Ela voltará, talvez com outro nome, mas ela virá para devorar mais vidas em sua gana de sangue fresco da juventude preta e pobre deste país.