Que a mídia, ainda mais a de massa ou corporativa, é movida por sensacionalismo, oportunismo e falso-moralismo porque é isso que invariavelmente molda a sociedade, isso já se sabe, e quando se trata de falsos conceitos de valor moral a mídia exerce um papel praticamente criminoso pois é ela que insufla influência e até decide direta ou indiretamente o que a sociedade, assim como as tais instituições do estado, como a polícia e a justiça atuem, principalmente para condenar destruir e linchar moralmente os acusados, independente de terem ou não provas contra estes, especialmente se estes forem pessoas pobres e miseráveis sem sequer um 'padrinho' influente ou poderoso que possa lhe proteger ou ajudar.
Só a ação por indução da mídia, ao criar uma opinião publicada e não pública, sobre os fatos e os atos, já é suficiente para influenciar inclusive a tal da justiça, que já nunca foi ou é confiável, e assim aqueles encarregados de construir ou fabricar uma falsa justiça, principalmente o judiciário, mas também o braço armado do estado opressor a polícia, quase sempre estes ficam a vontade para agir, já que a sociedade já está previamente adestrada pelos conceitos de valor moral quase sempre falsos-moralistas.
Estes valor moral, normalmente tem como centro sexo, drogas ilícitas e as relações humanas especialmente entre homem e mulher, onde o vilão quase sempre já está previamente definido pelos tais valores moral da sociedade e da família, que também em sua maioria tem um componente que âncora essa falsa moral estabelecida, esse componente é as crenças religiosas, esse vilão é o homem, onde ele antes mesmo de qualquer prova ou nem mesmo indícios só com base no conceito moral ele já é o suspeito, o "drogado" ou traficante, o estuprador ou abusador de menor, o agressor de mulher ou o assassino, o preconceito contra os homens é tão intenso quanto injusto, que os crimes que o qualificar nem tem sua adjetivação no feminino só no masculino pois é o "suspeito", o "drogado", o "estuprador", o "pedófilo", o"abusador" e o "agressor", se para o advogado defender estes acusados já é uma tarefa quase impossível pois o sistema, as instituições, a sociedade dos indivíduos mais leigos aos 'especialistas' em 'justiça' o conceito de culpado já está firmado e sacramentado, o que dizer dos próprios acusados para falar em sua defesa ainda mais para negar, quem irá lhe dá crédito!
Milhares não milhões, são os casos pelo mundo onde o pre-julgamento e uma prévia condenação, não só chegaram antes das provas como muitas das vezes depois da morte dos acusados injustamente, e o que fazer quando vidas são destruídas ou mesmo eliminadas com base exclusivamente em valores moral e pior falsos-moralistas, que se anteciparam as provas simplesmente por serem convenientes aos valores moral falsos e não a justiça.
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