A cultura nazifascista, é parte indissociável e inseparável dos braços armados do estado opressor nazifascista tupiniquim, onde a polícia, simplesmente a pior polícia do mundo, segundo os maiores e mais respeitados organismos internacional defensores dos Direitos Humanos como. Anistia Internacional, Departamento de Direitos Humanos da ONU, Côrte Interamericana de Justiça e Direitos Humanos e a ONG Human Rights Watch, é o maior protagonista e as chacinas e extermínios de pessoas pertencentes as castas dominadas e suas rales, ou seja, pessoas pobres e miseráveis, é só um dos recursos usados para o estado e suas instituições impor uma limpeza social nos moldes da infame e maldita limpeza étnica praticada pelos nazistas de Adolf Hitler.
Para o MP-SP, um símbolo não é um símbolo e um gesto é apenas um gesto!
Na semana passada, o Ministério Público de São José do Rio Preto (SP) arquivou a representação que apurava o possível uso indevido de recursos públicos por membros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PM-SP) durante uma cerimônia com uma cruz em chamas em São José do Rio Preto (SP) .
Em abril, o perfil oficial no Instagram do 9º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (9º Baep), unidade especializada da PM naquela cidade do interior paulista, publicou um vídeo em que policiais estavam perfilados, de noite, em frente a uma cruz em chamas. Dois deles, ainda, apareciam com o braço em riste — no que sugeria uma saudação nazista. A Ponte, , foi um dos primeiros veículos a questionar o conteúdo daquela “celebração” policial.
Na esfera cível, que apurava uma eventual prática de improbidade administrativa por parte dos policiais, o promotor de Justiça Sérgio Clementino considerou ter se tratado de uma cerimônia corriqueira para o encerramento da formação de agentes do 9º Baep. “Sendo um treinamento, a utilização de pessoal e viaturas está inserida no rol de atividades próprias da instituição”, escreveu o promotor.
O MP-SP também entendeu não haver elementos de responsabilização criminal dos participantes do rito macabro. Em um despacho de quarta-feira (6/11), o promotor Cleber Takashi Murakawa disse ter esclarecido o caso, ouvindo policiais e o comandante do 9º Baep, o tenente-coronel José Thomaz Costa Júnior — que chegou a ameaçar um jornalista da imprensa local em razão da repercussão negativa , ainda que o vídeo em questão tenha sido divulgado pelo Instagram de seu próprio batalhão.
Os policiais, escreveram o promotor Murakawa, “esclareceram que a cerimônia foi realizada com a presença somente de militares fardados e sem nenhuma relação com rituais da 'Ku Klux Klan' e de atividades supremacistas, ressaltando que ninguém utilizava capuzes e vestes típicas da referida organização”. E arrematou: “A cerimônia de entrega de braçais não teve nenhuma conotação de atividade de perseguição racista ou discriminatória, pois contorno com quatro Policiais Militares de raça negra e que integram o 9º Baep”. Ah, bom.
No dia 20 de janeiro, durante um comício de apoio à posse do presidente norte-americano Donald Trump, o bilionário Elon Musk fez um gesto que muita gente munida de dois olhos e alguma memória histórica relacionada à saudação do regime nazista alemão. Em uma publicação em sua rede social, o bilionário ironizou: “É tãããão cansativo.” Pois é mesmo.
Ainda que não visse elementos para a denúncia dos envolvidos nas duas representações, ao arquivar sem qualquer ressalva ou alerta o flerta da polícia paulista com uma iconografia que remete ao racismo e ao genocídio, o Ministério Público perde mais uma vez a chance de exercer – nem que seja no plano simbólico – seu papel de controlar a atividade policial.
A política é feita de atos, mas também de palavras. Palavras que inflamam e incitam à violência devem ser coibidas, antes que se transformem em atos, e alimentem (ainda mais) a cultura da morte que a Ponte vem denunciando, como você sabe, , há mais de uma década no país. O óbvio precisa ser dito: o policial é um servidor público que deveria proteger a população e não intimidá-la.
Ivan Marsiglia - Editor
Matéria Publicada pelo Portal PONTE JORNALISMO (21/06/2025)
Nenhum comentário:
Postar um comentário