“SOU ANTI!”

NÃO ME PERGUNTE, PORQUE AMO OS ANIMAIS? SE FINGIR NÃO SABER OS MOTIVOS, ME PERGUNTE PORQUE ODEIO OS HUMANOS! - SOU ANTI, SOU UM SER RACIONAL PENSANTE E LIVRE, POR ISSO SOU ANTI, SOU ANTI SISTEMA DOMINANTE, SOU ANTI ESTADO E SUAS LEIS SOU ANTI INSTITUIÇÕES OFICIAIS, SOU ANTI PATRIOTISMO E NACIONALISMO, POIS SÓ SERVEM PARA EXALTAR UMA PSEUDA PÁTRIA SUA, SOU ANTI POLÍTICA PARTIDÁRIA E O CÂNCER QUE ESSA REPRESENTA, SOU ANTI O VOTO POLÍTICO PARTIDÁRIO E A FARSA DA REPRESENTAÇÃO POLÍTICA QUE ELE “VENDE” SOU ANTI A FARSA QUE É A TAL DA DEMOCRACIA ENQUANTO REGIME, PELAS FALÁCIAS QUE “VENDE” E POR REPRESENTAR UM GOVERNO. SOU ANTI CRENÇAS DE FÉ RELIGIOSAS SEU DEUS ASSIM COMO AS MÍSTICAS, SOU ANTI CONCEITOS FALSOS DE VALORES, SOU ANTI SOCIEDADE E SUAS AMARRAS OU “CABRESTOS” MORAL, QUASE SEMPRE FALSO MORALISTA, SOU ANTI POLÍCIA E TUDO QUE ESSA REPRESENTA, OPRESSÃO, COVARDIA, DISCRIMINAÇÃO, PERSEGUIÇÃO ETC, SOU TOTALMENTE ANTI MODISMOS. SOU ANTI! POIS SOU UM SER RACIONAL MAS PENSANTE!!! - A FARSA DA VIDA - "FARSA, A VIDA É UMA GRANDE FARSA, MAS QUEM DISSE QUE NÃO É, COMO NEGAR!, SIMPLES SENDO MAIS UM FARSANTE."

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Só mesmo em um estado opressor, nazifascista, discriminador, exclusor, segregador e perseguidor, é que ainda se discute se os braços armados do estado deve ou não ser opressor, espancador, torturador, chacinador, terrorista, assassino e exterminador, apesar de se saber que por trás destas e de outras ações de opressão e perseguição da população pobre e miserável brasileira, existe um conceito sócio-ideológico de uma opressão sistemática das castas dominantes e suas elites privilegiadas, sobre as castas dominadas e suas rales, através da indisfarsavel tentativa do sistema dominante e suas elites privilegiadas podres, juntamente com o instrumento de dominação do sistema que é o estado e suas instituições, de impor um tipo de limpeza social nos moldes da infame e maldita limpeza étnica praticada pelos nazistas de Adolf Hitler. Assim estar em discussão na tal suprema côrte tupiniquim o STF exatamente isso, ou seja, se é valida ou não a atuação literalmente nazista da polícia tupiniquim nas favelas, periferias e subúrbios do Rio de Janeiro, que invariavelmente é o que acontece em qualquer cidade brasileira. Como os alvos-vitimas são sempre os mesmos, ou seja, pessoas pobres e miseráveis pertencentes as castas dominadas e suas rales, indivíduos que não tem nem voz nem vez nessa republiqueta bananeira chamado Brasil ou Bostil, assim fica o feito pelo não feito.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Não é por acaso que o pior dos piores



 As aberrações, ainda mais jurídicas, em Primatolândia, Chimpanzil, Bananil, Bostil, vulgo Brasil, não encontra limites, depois de criminalizar o impossível como o conceito de raça na espécie humana algo que nenhuma nação minimamente séria fez por não encontrar fundamentos científicos capaz de embasar tal afirmação muito pelo contrário a ciência já afirmou não existir o conceito de raça na espécie humana e ponto final. 

Mas agora vêm o esdrúxulo judiciário tupiniquim, como se fosse pouco a "jabuticaba", termo para definir algo que só existe nessa republiqueta bananeira chamado Brasil ou Bostil. Assim essa jabuticaba e transgênica, criada pelo prostíbulo congresso de Primatolândia, o prostíbulo judiciário tupiniquim nesse caso o STJ, dobra a aposta na aberração jurídica, e decide que a aberração de criminalizar o impossível, só vale para um lado e não para os dois, ou seja, só é crime de racismo quando ocorre de um lado, e para "dourar a pérola" e tentar dá mais credibilidade a falta de credibilidade, eles chamam de "injúria racial" já que injúria assim como calúnia e difamação, sim são crimes contra a pessoa, mas racismo não, pelo simples fato de não encontrar fundamentos que justifique muito menos fundamentos científicos que corrobora. 

Assim o tal "crime de racismo" só vale quando cometido pelas pessoas brancas contra negros e de outras cores, mas não por pessoas negras ou de outras cores, contra pessoas brancas, nem mesmo supostamente branca, enfim, o tal judiciário que deveria se envergonhar de aplicar tal aberração jurídica, não só pelo fundamento de raça humana não existir, ou seja, o conceito de raça na espécie humana, ou eles deputados e togados, decidiram que a ciência está errada! 

O preconceito étnico até pode existir mas seu impacto sensacionalista e falso-moralista não causaria tanto quanto o preconceito racial que aguça os detentores ou arautos do falso-moralismo.

O crime de racismo, nem mesmo como discriminação e preconceito racial, não é capaz de se sustentar sob as vistas do direito, mas o oráculo da verdade absoluta os deputados e togados tupiniquim querendo ser mais rei que sua majestade, mas só piorando o que já estava péssimo, para o esdrúxulo judiciário tupiniquim, só os negros e pessoas de outras cores é que tem raça, já o inverso não se aplica por não ser verdadeiro, brancos e supostamente brancos não tem raça por isso não existe racismo reverso. 

Assim o tal judiciário ainda promove, aí sim uma verdadeira discriminação ao decidir que, não existe "racismo" reverso, dos negros e outras etnias contra brancos e supostamente brancos, ou seja, o que já era uma coisa esdrúxula e aberrativa se tornou ainda pior. 

Essa não é só mais uma aberração jurídica como também altamente discriminatória, excludente, segregacionista e até perseguidora pois distorce o direito assim como a igualdade deste. Mas infelizmente esse é o tal judiciário do Bostil vulgo Brasil.


É por estas e outras que essa republiqueta bananeira é chamada de Primatolândia, Chimpanzil, Bananil, Bostil, vulgo Brasil!

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta terça, 4, por unanimidade, não haver possibilidade do crime de injúria racial contra uma pessoa branca, termo popularizado como ‘racismo reverso‘.

Os ministros apreciaram o habeas corpus de um homem negro que foi denunciado pelo Ministério Público de Alagoas por ter enviado uma mensagem a um homem italiano chamando-o de “escravista cabeça branca europeia“, no contexto de que não teria sido remunerado por um serviço prestado ao estrangeiro.

Segundo o relator do caso, ministro Og Fernandes, não é possível a “interpretação de existência do crime de injúria racial contra pessoal, cuja pele seja de cor branca, quando tal característica for o cerne da ofensa“.

“Concedo a ordem de ofício para afastar qualquer interpretação que considere existente o crime de injúria racial quando se tratar de ofensa dirigida a uma pessoa de pele de cor branca, exclusivamente por esta condição, ficando anulados todos os atos praticados no feito originário.”

Para o ministro, contudo, já existe uma tipificação de “injúria simples” para o caso em que uma pessoa branca for ofendida por uma negra.

“Especificamente, em face da injúria racial, caracterizada pelo elemento de discriminação em exame, não se configura no caso em apreço, sem prejuízo do exame de eventual ofensa à honra, desde que sob adequada tipificação.”

No entendimento de Og Fernandes, a tipificação do crime de injúria racial mira a proteção de grupos historicamente discriminados o que, segundo o ministro, não se aplicaria a população brasileira branca.

“Não é possível acreditar que a população brasileira branca possa ser considerada como minoritária. Por conseguinte, não há como a situação narrada nos autos corresponder ao crime de injúria racial, diz trecho da decisão.

No julgamento, o colegiado rechaçou a possibilidade de “racismo reverso” e anulou todos os atos processuais contra o homem negro.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Primatolândia, Chimpanzil, Bananil, Bostil, vulgo Brasil e seus símios bostileiros, estão entre a "caldeira e a fogueira", ou seja, entre a ditadura de toga STF liderada pelo projeto de ditador o cabeça de pica xerife de revista em quadrinhos Xandão, e a ditadura de farda dos generalecos almirantalecos brigadeilecos coronalecos e etc, a primeira apoiada pelas facções e a segunda pelas milícias!


O Real não serve nem como papel higiênico nem aqui em Primatolândia Chimpanzil Bananil Bostil vulgo Brasil, nem em nenhum lugar do mundo. Se já nunca valeu nada, em 2024 se superou, pois foi a pior moeda do mundo, a que mais se desvalorizou, só diante do dólar a desvalorização foi de 30% ou seja, ficamos 30% mais pobres em dólar, já diante do peso argentino que se valorizou 44,2% diante do dólar o brasileiro ou bostileiro, ficou 74,2% mais pobre que o argentino. Resumindo, ficamos 30% ainda mais pobres do já era em dólar e mais de 74% em peso argentino. Faz o "L" gado acéfalo Lula-petista!


FFAA a distopia que criou e mantém um acampamento de parasitas e sanguessugas, fascistas, golpistas e terroristas, encubadora e chocadeira de projetos de ditadores de farda coturno e insígnia.

 Militares brasileiros tutores dos governos civis vivem em um ‘país comunista’ dentro do Brasil que você precisa conhecer

Os militares brasileiros vivem num lindo e tranquilo ‘país comunista’ dentro do Brasil com um gigantesco orçamento próprio, com previsão de R$ 133 bilhões em 2025. O valor é maior do que o PIB da maioria dos países do mundo. Eles vivem coletivamente em uma sociedade sem guerras em que recebem todos os benefícios sociais do Estado: tem tudo gratuito e da melhor qualidade: moradia, saúde, educação, aposentadoria, etc.

Vamos conhecer esse ‘país comunista’ em que vivem os militares brasileiros começando pela Saúde. Veja como é que o Estado cuida da saúde dos militares.

Atualmente, as Forças Armadas brasileiras possuem 42 hospitais militares ativos e exclusivos espalhados por todo Brasil e totalmente financiado com dinheiro público.

Além dos hospitais, o atendimento médico aos militares é fornecido pelos grupamentos e juntas de saúde, que possuem estruturas menores em lugares mais isolados dos grandes centros urbanos. Toda essa estrutura é pública e os militares não pagam para ser atendidos. O cidadão comum, sem relação com os militares, não pode ser atendido nesses bens públicos.

O Hospital Militar é um hospital de domínio militar, operado por militares e destinado ao atendimento exclusivo de militares e dependentes. Mas não para por aí. Eles têm um sistema de Fundo de Saúde, em que há contribuição e ajuda a financiar a o sistema de assistência exclusivo dos militares. Fundo de Saúde da Marinha (FUSMA), Fundo de Saúde do Exército (FUSEX) e Fundo de Saúde da Aeronáutica (FUNSA). (link) Não precisam contratar plano de saúde privado.

Toda essa estrutura hospitalar e de atendimento à saúde é para o atendimento do “militar da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e seus dependentes”, conforme legislação.

Eles têm também um sistema comunista de aposentadoria que garante altos rendimentos previdenciários. Ao contrário dos trabalhadores civis submetidos ao capitalismo selvagem brasileiro, os militares não estão vinculados ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Em vez disso, eles fazem parte de um sistema exclusivo, o Sistema de Proteção Social dos Militares. As filhas de militares que não se casam recebem pensões vitalícias.

Diferentemente do cálculo complexo aplicado na aposentadoria civil, os militares têm direito ao recebimento de provento calculado com base no soldo integral do posto ou graduação que possuíam no momento da transferência para a inatividade remunerada. Ou seja, o salário mais alto.

No ‘país comunista’ dos militares brasileiros, eles também têm escolas exclusivas para seus filhos sem pagar nenhum tostão, tudo de graça, e com um orçamento de manutenção bem mais alto do que as escolas para filhos da população civil.

O Sistema e Colégios Militares do Brasil é um subsistema de ensino do Exército Brasileiro. Seu objetivo é promover grande parte da Educação Básica (Ensino Fundamental II e Médio). Seu corpo discente é formado por dependentes de militares regida por regulamento próprio. (link) E também tem ensino superior próprios e não subordinados ao Ministério da Educação.

Os militares têm hotéis próprios e de férias. Chamados de Hotéis de Trânsito (HT), eles são instalações hoteleiras que servem para hospedar militares e seus dependentes em trânsito, férias, viagens a serviço, entre outras situações. Os valores são subsidiados.

E também o mais importante. Moradia gratuita, totalmente comunista, nas belas vilas militares com toda segurança. As vilas militares são compostas por casas ou blocos de apartamentos, geralmente não mais do que 50 unidades. As unidades habitacionais são grandes, com mais de 100 m², e possuem varandas, salas, cozinha, banheiros, quartos e dependências de serviço. Tudo de graça.

As vilas militares possuem grandes áreas livres arborizadas, com quintais e jardins. Exército Brasileiro investiu R$ 547 milhões em moradias funcionais para militares entre 2020 e 2023, com uma média de R$ 1,18 milhão por residência. Um exemplo desses gastos “é a residência de um oficial general em Brasília, cujo custo chegou a R$ 3,8 milhões, mais de três vezes o valor médio das outras residências funcionais construídas” (link).

Nesse ‘país comunista’, com moradia, saúde, educação e aposentadoria integral, até a justiça é Militar. Para os militares brasileiros, não tem só almoço grátis, tem moradia, saúde, educação, Viagra e até leite condensado.

Quem sabe um dia os brasileiros possam viver em uma país assim. O mais irônico de tudo isso é que é dentro da elite desses militares que vivem em um ‘país comunista’ que surgem as mirabolantes teorias de “ameaça comunista“.

'Fantasma do comunismo’ rendeu aos militares R$ 41 bilhões em pensões e salários só em 2020

Um rombo anual nos cofres públicos sem precedentes estava sob sigilo. Os militares brasileiros e seus familiares levaram do orçamento da União R$ 41 bilhões (!). Isso mesmo, R$ 41 bilhões em benefícios de salários e pensões para toda a família. Reportagem de Felipe Betim, do ElPais, relata que as vantajosas e privilegiadas remunerações de militares e familiares promovem um rombo no orçamento que pesa nas costas dos brasileiros.

Desde que começou a divulgar o fantasma da ameaça comunista em 1964, o bolso da elite militar não parou mais de engordar. Quantos mais o discurso do comunismo assombra, mais ricos ficam os militares. Os pensionistas parentes de militares mortos, mesmo sem participar de conflito armado, receberam R$ 19,3 bilhões líquidos dos cofres do Estado brasileiro entre janeiro e dezembro de 2020, enquanto que militares da reserva e reformados receberam mais R$ 22,1 bilhões líquidos. O total é de cerca de R$ 41,5 bilhões líquidos. Só a filha de um Marechal, por exemplo, recebe R$ 70 mil por mês. Enquanto isso, os projetos militares de defesa e desenvolvimento de tecnologia ficam intermináveis por falta de recursos. Um privilégio que não fica só nos bolsos cheios (LINK)

No governo Bolsonaro, com a volta dos militares ao poder após as ameaças do general Villas Boas durante o processo eleitoral, os militares privilegiados tiveram ainda mais benefícios. Enquanto a população em geral teve retiradas de direitos e benefícios, parte da elite militar aumentou seus privilégios (LINK).

Segundo a reportagem, os dados individualizados de pensionistas militares era um privilégio sigiloso e só foram publicados após o Tribunal de Contas da União (TCU) acatar, em 2019 e em junho deste ano, duas denúncias da agência Fiquem Sabendo, especializada no acesso à informação. Em janeiro de 2020 o Governo havia publicado os pagamentos de pensão a parentes de servidores civis, atendendo parcialmente a primeira denúncia da agência, que reiterou então a solicitação pela transparência dos pagamentos de pensão a parentes de militares. Os números liberados abrangem o ano de 2020 e os dois primeiros meses deste ano. (Veja mais AQUI)

Forças Armadas compraram R$ 2,6 milhões de empresas dos próprios militares da ativa

Inchado de militares, Brasil vive ditadura que nunca termina 

A ditadura que nunca termina


.Por Carlos Frederico Barcellos Guazzelli – Sul 21.

Com a posse na presidência da República, em janeiro de 2019, do ex-tenente, reformado como capitão, desencadeou-se uma verdadeira ocupação militar da administração pública federal, direta e indireta. Alguns ministérios importantes, tradicionalmente confiados a políticos experientes – como a casa civil e a coordenação parlamentar do governo – passaram a ser conduzidos por generais, inclusive da ativa, o que além de inédito, é de todo inadequado. Para altos e médios escalões administrativos, de diferentes setores, foram escalados oficiais das três forças, sobretudo da terrestre, sem que se saiba, sequer, quais as qualificações que eventualmente os habilitassem para os respectivos cargos.

Por trás destas indicações, subjaz a discutível, para não dizer falaciosa tese da auto-proclamada eficiência castrense: além de desmentida sobejamente durante os vinte e um anos da ditadura instaurada no país há exatos cinquenta e sete anos, basta agora, para exemplificar sua improcedência, atentar para a patética figura a quem foi entregue a pasta mais importante, nesse momento de desastre sanitário – o beócio “especialista em logística” defenestrado dias atrás, ainda que tardiamente, do ministério da Saúde.

Picanha, bacalhau, uísque 12 anos e cerveja: a festa dos militares no governo Bolsonaro

Mais um general em atividade, sem qualquer habilitação para a área, ele sucedeu a dois médicos que desagradaram o presidente negacionista, e foi escolhido precisamente para levar adiante suas ações de sabotagem aos esforços empreendidos, por governadores e prefeitos, médicos e enfermeiros, professores e servidores, para tentar prevenir e combater o alastramento da pandemia mais terrível, em um século. Sua inação e incompetência, aliadas ao comportamento ativo de seu chefe, foram decisivas para o sucesso da política necrofílica, que levou a nação, nos meses em que esteve à testa do posto destinado à coordenação da luta pela vida e saúde da população, aos espantosos e trágicos números atuais: mais de trezentos mil mortos desde o início da doença; três mil óbitos por dia; e colapso completo do sistema hospitalar, público e privado, em quase todo o Brasil!

Contudo, a presença militar no atual (des)governo, não é apenas numérica, e tampouco se limita ao âmbito administrativo – o que já seria suficientemente danoso. Mais que isso, ela revela uma antiga e histórica onipresença, embora disfarçada, e que se constitui no principal fator impeditivo da implantação efetiva da democracia entre nós. A este respeito, convém desde logo recordar as declarações constantes na autobiografia de outro general, Eduardo Villas Boas, recém vinda à lume – acerca de famigerado “twit” no qual o mesmo, como comandante do exército em 2018, às vésperas do julgamento de habeas corpus em favor de Lula, pelo Supremo, deixava bem claro que ele e seus comandados não aceitariam sua concessão.

Em dezembro daquele ano, em entrevista a jornal paulista de circulação nacional, ele já informara que o “aviso” – para não dizer a ameaça – dado aos ministros do STF, naquela ocasião, tivera por finalidade prevenir uma possível rebelião dos escalões intermediários das três forças, diante de uma decisão que colocasse em liberdade o ex-presidente. A odiosa mensagem, que se revelou eficaz, seria assim uma espécie de “freio de arrumação”, repondo a hierarquia ameaçada. Agora, no entanto, no livro elaborado a partir de relatos que prestou a um professor da FGV, apresenta nova versão para aquela “advertência”, por todos os títulos indevida: ela expressaria a inconformidade dos militares com a possibilidade de retorno dos petistas ao poder, inconformidade essa decorrente da instalação e funcionamento da Comissão Nacional da Verdade (CNV).

Militares, que já são o maior custo da Previdência, terão privilégio de aposentadoria integral

Malgrado esta oportuna iniciativa – que, aliás, obedece a comando judicial emanado da Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA (CIDH/OEA)– efetivamente desagrade aos integrantes das forças armadas brasileiras, a nova narrativa do general reformado – também ele detentor de cargo no atual governo – não passa de mero pretexto, destinado a tentar ocultar, em vão, a participação dos chefes militares no projeto desencadeado em 2013, visando impedir a reeleição de Dilma Roussef. Ou decretar seu impedimento, caso reeleita – o que veio a acontecer em 2016, como se sabe.

A antropóloga e professora Débora Diniz – uma das pessoas que teve de abandonar o Brasil, em vista das sérias ameaças recebidas à sua vida, de parte das milícias virtuais mobilizadas pelo chamado “gabinete do ódio” – identificou um fator decisivo para explicar a ampla, embora surda rejeição da oficialidade jovem da época ao processo de redemocratização do país, simbolizado na Constituição de 1988. Trata-se, segundo ela, do forte ressentimento de um contingente expressivo de oficiais subalternos e intermediários que se viram privados, com a nova ordem democrática, do prestígio e das prebendas de que seus antecessores desfrutaram durante os anos de ditadura, aí incluídos o exercício de cargos públicos, como decorrência de sua condição de militares.

Mordomias e privilégios custam ‘R$ 1 trilhão’ por ano ao Brasil e não vai haver reforma

O tosco personagem guindado à curul presidencial, em virtude da conjugação peculiar e infeliz de diversos fatores – da destruição da política pelo lavatismo midiático até a facada misteriosa, passando pela prisão e cassação dos direitos políticos da maior liderança popular do Brasil – é um exemplo rematado de ressentido com a democracia, ao ponto de, inclusive, no início da carreira, planejar ato terrorista, conduta que terminou a abreviando. A propósito, não se pode esquecer que seus contemporâneos de caserna são justamente os generais, almirantes e brigadeiros que, hoje, comandam as forças armadas; e que, como ele, nostálgicos de ’64, com muitos de seus subordinados mais graduados, participam avidamente do atual processo de colonização militar do Estado brasileiro. 

Se é verdade que, com seu retorno aos quartéis, os integrantes das forças armadas perderam o protagonismo político e social que a ditadura lhes proporcionou, por outro lado foram devidamente protegidos nesta retirada – movimento que, aliás, conduziram sempre, desde os tempos da “abertura lenta, gradual e consentida” de Geisel, até o governo de Figueiredo, sob a batuta do hábil estrategista Golbery do Couto e Silva. Assim é que, neste último período, em 1979, fizeram passar, em apertada votação do Congresso Nacional, mediante os artifícios que davam maioria ao governo – como é o caso dos famigerados “senadores biônicos” – uma lei de anistia que, para os delitos praticados pelos agentes estatais, foi “ampla, geral e irrestrita”. E, para os que se levantaram contra o regime ditatorial, foi limitada e parcial.

Não bastasse isso, anos depois, o Supremo – o mesmo que os bolsonaristas aspiram fechar com “um cabo e dois soldados” – declarou constitucional aquela lei, embora ela viole frontalmente dispositivo da Constituição Federal que considera insuscetíveis de graça, anistia e indulto, os crimes contra a humanidade, de acordo, aliás, com a legislação e a jurisprudência unânimes nos foros internacionais.

Filhas de servidor federal e de militar, que nunca trabalharam para o país, recebem ‘pensões eternas’

Foi a contrariedade daquele diploma, protetor dos violadores de direitos humanos a serviço dos governantes militares, aos princípios e regras do Direito Penal Internacional e Humanitário, que fez com que a CIDH/OEA, ao condenar o Brasil em um caso de tortura, morte e desaparecimento forçado de militante político contra o regime, determinasse a criação e instalação de comissão de verdade, destinada a apurar os delitos lesa humanidade então cometidos pelos integrantes do sistema repressivo político.

As dificuldades e obstáculos de toda ordem oferecidos pelas autoridades militares, ainda durante o primeiro governo da ex-presidenta Dilma Roussef – ela própria, como se sabe, vítima de sevícias no período, praticadas por um coronel do exército, notório criminoso venerado pelos fascistas hoje instalados no poder da República – não impediram a CNV, auxiliada em seu trabalho por comissões estaduais e municipais, e também pelos comitês da sociedade civil, de apresentar minucioso relatório, fartamente documentado, acerca das principais violações a direitos humanos perpetradas durante a ditadura instaurada há pouco mais de cinco décadas e um lustro.

Embora, evidentemente, a imensa maioria dos servidores das três forças não tenham tido envolvimento nestas violências, a natureza da transição do regime excepcional para a democracia, em nosso país, obedeceu ao tradicional padrão: acordo entre as elites, de cima para baixo, com garantia de impunidade política e jurídica. Isto não tem impedido, entretanto, os arreganhos dos saudosos da ditadura, dentro e fora dos quartéis, que volta e meia pedem a “intervenção militar”, principalmente depois da assunção do atual governo.

Nem evitado as constantes ameaças dirigidas pelo chefe do executivo aos demais poderes, em especial ao Congresso e ao Judiciário – a mais séria delas, o “auto golpe” que tentou nestes agitados dias, e que teria sido abortado pela falta de adesão dos comandantes militares. A tragédia sanitária amplificada pela política genocida do truculento presidente, somada ao rotundo fracasso a que seu governo vem conduzindo a já combalida economia brasileira, foram motivos bastantes para retirar-lhe o apoio dos detentores do capital, da maioria parlamentar e também, ao que parece, de seus próprios ex-companheiros de armas.

De qualquer sorte, para bem compreender o dramático cenário hoje vivido no Brasil, o conceito de “democracia de baixa intensidade”, cunhado por Boaventura de Souza Santos, revela-se insuficiente. Melhor caberia a definição dada, há mais de vinte anos, por esse notável conterrâneo nosso – José Paulo Bisol – de que a nossa, é uma “democracia tutelada”!

Até quando?! (Do Sul 21)

 Carlos Frederico Barcellos Guazzelli é Defensor Público aposentado, Coordenador da Comissão Estadual da Verdade/RS (2012-2014)

Link dessa matéria originalmente publicada.

https://cartacampinas.com.br/2024/11/militares-brasileiros-vivem-em-um-pais-comunista-dentro-do-brasil-que-voce-precisa-conhecer/




Ultimamente tudo que contraria certos falsos conceitos de valor moral é imediatamente tratado pelo falso moralismo hipócrita e maniqueísta vigente na que reflete na mídia, ainda mais na internet, como sendo preconceito ou discurso de ódio, essa foi a maneira que a sociedade hipócrita e falso-moralista encontrou para cancelar, lacrar, enfim censurar as vozes críticas e discordantes do status quo.