“SOU ANTI!”

NÃO ME PERGUNTE, PORQUE AMO OS ANIMAIS? SE FINGIR NÃO SABER OS MOTIVOS, ME PERGUNTE PORQUE ODEIO OS HUMANOS! - SOU ANTI, SOU UM SER RACIONAL PENSANTE E LIVRE, POR ISSO SOU ANTI, SOU ANTI SISTEMA DOMINANTE, SOU ANTI ESTADO E SUAS LEIS SOU ANTI INSTITUIÇÕES OFICIAIS, SOU ANTI PATRIOTISMO E NACIONALISMO, POIS SÓ SERVEM PARA EXALTAR UMA PSEUDA PÁTRIA SUA, SOU ANTI POLÍTICA PARTIDÁRIA E O CÂNCER QUE ESSA REPRESENTA, SOU ANTI O VOTO POLÍTICO PARTIDÁRIO E A FARSA DA REPRESENTAÇÃO POLÍTICA QUE ELE “VENDE” SOU ANTI A FARSA QUE É A TAL DA DEMOCRACIA ENQUANTO REGIME, PELAS FALÁCIAS QUE “VENDE” E POR REPRESENTAR UM GOVERNO. SOU ANTI CRENÇAS DE FÉ RELIGIOSAS SEU DEUS ASSIM COMO AS MÍSTICAS, SOU ANTI CONCEITOS FALSOS DE VALORES, SOU ANTI SOCIEDADE E SUAS AMARRAS OU “CABRESTOS” MORAL, QUASE SEMPRE FALSO MORALISTA, SOU ANTI POLÍCIA E TUDO QUE ESSA REPRESENTA, OPRESSÃO, COVARDIA, DISCRIMINAÇÃO, PERSEGUIÇÃO ETC, SOU TOTALMENTE ANTI MODISMOS. SOU ANTI! POIS SOU UM SER RACIONAL MAS PENSANTE!!! - A FARSA DA VIDA - "FARSA, A VIDA É UMA GRANDE FARSA, MAS QUEM DISSE QUE NÃO É, COMO NEGAR! SIMPLES SENDO MAIS UM FARSANTE."

quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

No Bostil, Bananil vulgo Brasil, precisarmos de uma Revolução Francesa, mas também de um Robespierre

 


A Multidão Não Gritava por Sangue. Gritava por Fim.

As praças da Revolução Francesa não eram silenciosas.
Eram ensurdecedoras.

Quando a lâmina caía, a multidão gritava:
“À la guillotine!”
Mas isso não era um pedido de morte.
Era um pedido de encerramento.

Fim da fome.
Fim do privilégio hereditário.
Fim da mentira de que alguns nascem para mandar e outros para obedecer.

A guilhotina não foi apenas uma máquina — foi uma frase política de aço.
Cada cabeça que rolava dizia algo simples e brutal:
ninguém é sagrado quando vive sugando o povo.

A praça não aplaudia o sangue.
Aplaudia a queda do intocável.


A Violência Não Começou na Praça. Começou no Palácio.

A história oficial adora fingir choque:
“Como puderam comemorar execuções?”

Hipocrisia.

Onde estava esse choque quando:

  • camponeses morriam de fome enquanto banquetes apodreciam em Versalhes?
  • impostos esmagavam quem nada tinha?
  • reis governavam por “direito divino” enquanto o povo vivia por direito nenhum?

A multidão não criou a violência.
Ela respondeu a séculos dela.

A guilhotina foi o momento em que o povo disse, em coro:

“Chega.”


O Verdadeiro Escândalo Nunca Foi a Guilhotina. Foi a Igualdade.

O que realmente apavorou o mundo não foi a lâmina.
Foi o princípio:

O mesmo fim para nobres e plebeus.

Nenhum privilégio na morte.
Nenhuma exceção pelo sobrenome.
Nenhum cargo acima do julgamento coletivo.

Por isso a Revolução ainda incomoda.
Por isso ainda tentam tratá-la como “excesso”, “erro”, “barbárie”.

Porque ela provou algo perigoso demais para o poder aceitar: autoridade não é eterna.


Hoje Não Há Guilhotinas. Há Algo Pior.

Hoje não há praças lotadas.
Há algoritmos, tribunais seletivos, imprensa domesticada e indignação administrada.

Os reis não usam coroas.
Usam ternos, cargos, discursos vazios e segurança privada.

E o povo? Assiste tudo pela tela. Silenciado. Fragmentado. Convencido de que protestar é “radical demais”.

Mas a lógica é a mesma:

  • concentração extrema de poder
  • miséria naturalizada
  • e uma elite que se acha imune às consequências

A diferença é que agora querem uma revolução sem barulho, sem ruptura, sem risco.

Ou seja: sem revolução.


A Praça Ainda Existe. Ela Só Mudou de Forma.

A multidão da Revolução Francesa gritava porque sabia que não havia retorno.

Quando o povo entende isso, a história acelera. E quem está no topo sempre finge surpresa.

Não se trata de repetir a guilhotina. Trata-se de repetir o princípio:

Nenhum poder é legítimo se precisa da miséria para existir.

Nenhuma autoridade é intocável.

Nenhum sistema sobrevive quando perde o medo do povo — e o povo perde o medo dele.

As praças podem estar vazias.
Mas o grito continua ecoando.

E ele não pede sangue.
Pede fim.

Anarchy Now!
Porque toda ordem injusta termina do mesmo jeito:
quando o povo decide que acabou.

Blog Anarchy Now! — ácido, histórico, simbólico e atual, sem anestesia:

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