“SOU ANTI!”

NÃO ME PERGUNTE, PORQUE AMO OS ANIMAIS? SE FINGIR NÃO SABER OS MOTIVOS, ME PERGUNTE PORQUE ODEIO OS HUMANOS! - SOU ANTI, SOU UM SER RACIONAL PENSANTE E LIVRE, POR ISSO SOU ANTI, SOU ANTI SISTEMA DOMINANTE, SOU ANTI ESTADO E SUAS LEIS SOU ANTI INSTITUIÇÕES OFICIAIS, SOU ANTI PATRIOTISMO E NACIONALISMO, POIS SÓ SERVEM PARA EXALTAR UMA PSEUDA PÁTRIA SUA, SOU ANTI POLÍTICA PARTIDÁRIA E O CÂNCER QUE ESSA REPRESENTA, SOU ANTI O VOTO POLÍTICO PARTIDÁRIO E A FARSA DA REPRESENTAÇÃO POLÍTICA QUE ELE “VENDE” SOU ANTI A FARSA QUE É A TAL DA DEMOCRACIA ENQUANTO REGIME, PELAS FALÁCIAS QUE “VENDE” E POR REPRESENTAR UM GOVERNO. SOU ANTI CRENÇAS DE FÉ RELIGIOSAS SEU DEUS ASSIM COMO AS MÍSTICAS, SOU ANTI CONCEITOS FALSOS DE VALORES, SOU ANTI SOCIEDADE E SUAS AMARRAS OU “CABRESTOS” MORAL, QUASE SEMPRE FALSO MORALISTA, SOU ANTI POLÍCIA E TUDO QUE ESSA REPRESENTA, OPRESSÃO, COVARDIA, DISCRIMINAÇÃO, PERSEGUIÇÃO ETC, SOU TOTALMENTE ANTI MODISMOS. SOU ANTI! POIS SOU UM SER RACIONAL MAS PENSANTE!!! - A FARSA DA VIDA - "FARSA, A VIDA É UMA GRANDE FARSA, MAS QUEM DISSE QUE NÃO É, COMO NEGAR! SIMPLES SENDO MAIS UM FARSANTE."

quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

ODD É O BRASIL — OU AINDA FINGIR QUE ISSO AQUI É NORMAL

 

Chamam de odd.

Estranho.

Exagerado.

Radical.

Odd é questionar.

Odd é lembrar.

Odd é não engolir.

Mas vamos parar com a farsa:

odd não é o discurso — odd é o país funcionando à base de mentira institucional e gente fingindo surpresa.

É odd um Supremo que fala em Constituição enquanto legisla por despacho.

É odd um Congresso dominado por Centrão, Bíblia, Bala e Boi posar de representante popular.

É odd um Executivo que promete justiça social enquanto governa com banqueiro, militar e velho coronel reciclado.

É odd chamar isso de democracia.

Odd é o STF decidir o que pode ou não ser dito, enquanto se autoproclama guardião da liberdade.

Odd é político jurando defender o povo com foro privilegiado, auxílio-paletó e medo de CPI.

Odd é jornalista de grande mídia chamando censura de “regulação”, miséria de “ajuste” e repressão de “excesso pontual”.

Odd é o Banco Central “independente” — independente de quem?

Do povo, com certeza.

Mas obediente ao mercado como um cachorro adestrado.

Odd é o Bostil vulgo Brasil onde:

quem rouba bilhões prescreve,

quem protesta apanha,

quem passa fome é estatística,

quem questiona vira ameaça.

Odd é chamar isso de estabilidade institucional.

Quando um presidente fala em democracia, mas governa por acordo com o que há de mais podre no sistema, isso não é pragmatismo — é cinismo.

Quando "ex" criminosos são eleitos pelo voto, com por exemplo um ex-juiz vira ministro, senador, herói midiático e depois meme constrangido, isso não é combate à corrupção — é teatro mal ensaiado.

Quando militar fala em ordem, mas foge de auditoria, isso não é patriotismo — é corporativismo armado.

E ainda querem chamar o incômodo de odd.

Odd é o jovem que não acredita mais.

Odd é o trabalhador que percebe que o jogo é viciado.

Odd é quem entende que esquerda institucional e direita institucional brigam no palco, mas jantam juntas no bastidor.

No Bostil, a normalidade é o absurdo repetido até virar rotina.

Quem aponta o colapso é taxado de extremista.

Quem pede coerência é chamado de ingênuo.

Quem recusa a farsa vira odd.

Então sejamos.

Se ser odd é não aceitar:

STF sem voto, Congresso sem vergonha, governo sem ruptura, mídia sem crítica, então assumimos.

Porque o realmente estranho não é gritar contra isso tudo. O realmente estranho é continuar aplaudindo. 

E num país onde o autoritarismo veste toga, o oportunismo veste gravata e a submissão veste bandeira, a lucidez sempre parecerá estranha.

Chamem de odd.

A história chama de consciência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário