“SOU ANTI!”

NÃO ME PERGUNTE, PORQUE AMO OS ANIMAIS? SE FINGIR NÃO SABER OS MOTIVOS, ME PERGUNTE PORQUE ODEIO OS HUMANOS! - SOU ANTI, SOU UM SER RACIONAL PENSANTE E LIVRE, POR ISSO SOU ANTI, SOU ANTI SISTEMA DOMINANTE, SOU ANTI ESTADO E SUAS LEIS SOU ANTI INSTITUIÇÕES OFICIAIS, SOU ANTI PATRIOTISMO E NACIONALISMO, POIS SÓ SERVEM PARA EXALTAR UMA PSEUDA PÁTRIA SUA, SOU ANTI POLÍTICA PARTIDÁRIA E O CÂNCER QUE ESSA REPRESENTA, SOU ANTI O VOTO POLÍTICO PARTIDÁRIO E A FARSA DA REPRESENTAÇÃO POLÍTICA QUE ELE “VENDE” SOU ANTI A FARSA QUE É A TAL DA DEMOCRACIA ENQUANTO REGIME, PELAS FALÁCIAS QUE “VENDE” E POR REPRESENTAR UM GOVERNO. SOU ANTI CRENÇAS DE FÉ RELIGIOSAS SEU DEUS ASSIM COMO AS MÍSTICAS, SOU ANTI CONCEITOS FALSOS DE VALORES, SOU ANTI SOCIEDADE E SUAS AMARRAS OU “CABRESTOS” MORAL, QUASE SEMPRE FALSO MORALISTA, SOU ANTI POLÍCIA E TUDO QUE ESSA REPRESENTA, OPRESSÃO, COVARDIA, DISCRIMINAÇÃO, PERSEGUIÇÃO ETC, SOU TOTALMENTE ANTI MODISMOS. SOU ANTI! POIS SOU UM SER RACIONAL MAS PENSANTE!!! - A FARSA DA VIDA - "FARSA, A VIDA É UMA GRANDE FARSA, MAS QUEM DISSE QUE NÃO É, COMO NEGAR! SIMPLES SENDO MAIS UM FARSANTE."

quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

ODD É A FARSA — NOMES, SOBRENOMES E A MENTIRA OFICIAL DO BOSTIL VULGO BRASIL!

 

Chamam de odd.

Estranho.

Radical.

Antidemocrático.

Odd é falar o óbvio em voz alta num país que sobrevive de eufemismo.

Odd é dizer que Alexandre de Moraes concentra poder demais para alguém que não recebeu um único voto - e ainda não passa de um déspota tirano.

Odd é lembrar que o STF virou ator político permanente, não árbitro — e ainda exige reverência como se fosse neutro.

Odd é apontar que censura judicial continua sendo censura, mesmo quando vem embalada em juridiquês progressista.

Odd é dizer que Lula governa com o Centrão enquanto finge surpresa com o Congresso que ele mesmo alimenta.

Odd é lembrar que Arthur Lira não caiu do céu, foi escolhido, sustentado e protegido pelo mesmo sistema que depois posa de refém.

Odd é falar que conciliação com o atraso não é estratégia — é rendição administrada.

Odd é dizer que Bolsonaro ou Lula não foi um acidente, foi produto lógico de décadas de pacto entre elite econômica, militares intocados e mídia conivente.

Odd é lembrar que os militares nunca foram punidos, apenas reciclados em cargos, pensões e silêncio corporativo.

Odd é dizer que quem pede “intervenção” hoje é filho direto da impunidade de ontem.

Odd é falar que Sérgio Moro nunca foi herói — foi projeto.

Projeto de poder, projeto midiático, projeto seletivo.

Odd é dizer que a Lava Jato não morreu por excesso, mas por uso político mal disfarçado.

Odd é apontar que a Globo não defende democracia — defende estabilidade para o mercado.

Odd é lembrar que a mesma mídia que hoje chora instituições aplaudiu impeachment sem crime, ajuste fiscal com fome e polícia descendo o cassetete em protesto.

Odd é dizer que o Banco Central “independente” responde mais rápido a Nova York do que ao Nordeste.

Odd é lembrar que Campos Neto nunca foi técnico neutro, mas ideólogo engravatado com selo Faria Lima.

Odd é falar que:

quem invade terra improdutiva é terrorista,

quem invade orçamento é estadista;

quem quebra vidraça vai preso,

quem quebra o país escreve livro e vira palestrante.

Odd é chamar isso de democracia funcional.

No Bostil, esquerda institucional administra o possível, direita institucional administra o atraso, e o povo administra a sobrevivência.

Quem denuncia é chamado de extremista.

Quem aponta nome vira “irresponsável”.

Quem não aceita a farsa é taxado de odd.

Então assumimos o rótulo.

Se ser odd é dizer que:

toga não dá legitimidade eterna,

voto sem poder real é encenação,

conciliação sem ruptura é anestesia,

então somos culpados.

Porque estranho não é gritar.

Estranho é silenciar.

Estranho é normalizar um país onde o autoritarismo se chama estabilidade e a desigualdade se chama governabilidade.

Chamem de odd.

Chamem de radical.

Chamem do que quiserem.

Mas não chamem de mentira.

Porque o que assusta não é o discurso.

É ele fazer sentido.

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