“SOU ANTI!”

NÃO ME PERGUNTE, PORQUE AMO OS ANIMAIS? SE FINGIR NÃO SABER OS MOTIVOS, ME PERGUNTE PORQUE ODEIO OS HUMANOS! - SOU ANTI, SOU UM SER RACIONAL PENSANTE E LIVRE, POR ISSO SOU ANTI, SOU ANTI SISTEMA DOMINANTE, SOU ANTI ESTADO E SUAS LEIS SOU ANTI INSTITUIÇÕES OFICIAIS, SOU ANTI PATRIOTISMO E NACIONALISMO, POIS SÓ SERVEM PARA EXALTAR UMA PSEUDA PÁTRIA SUA, SOU ANTI POLÍTICA PARTIDÁRIA E O CÂNCER QUE ESSA REPRESENTA, SOU ANTI O VOTO POLÍTICO PARTIDÁRIO E A FARSA DA REPRESENTAÇÃO POLÍTICA QUE ELE “VENDE” SOU ANTI A FARSA QUE É A TAL DA DEMOCRACIA ENQUANTO REGIME, PELAS FALÁCIAS QUE “VENDE” E POR REPRESENTAR UM GOVERNO. SOU ANTI CRENÇAS DE FÉ RELIGIOSAS SEU DEUS ASSIM COMO AS MÍSTICAS, SOU ANTI CONCEITOS FALSOS DE VALORES, SOU ANTI SOCIEDADE E SUAS AMARRAS OU “CABRESTOS” MORAL, QUASE SEMPRE FALSO MORALISTA, SOU ANTI POLÍCIA E TUDO QUE ESSA REPRESENTA, OPRESSÃO, COVARDIA, DISCRIMINAÇÃO, PERSEGUIÇÃO ETC, SOU TOTALMENTE ANTI MODISMOS. SOU ANTI! POIS SOU UM SER RACIONAL MAS PENSANTE!!! - A FARSA DA VIDA - "FARSA, A VIDA É UMA GRANDE FARSA, MAS QUEM DISSE QUE NÃO É, COMO NEGAR! SIMPLES SENDO MAIS UM FARSANTE."

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

REFUTANDO A DEMOCRACIA

Bob Black

Mestre em jurisprudência e política social pela Universidade da Califórnia, em Berkeley, e em justiça criminal na Universidade de Albany, em SUNY, e LL.M em direito penal pela University at Buffalo Law School. Formado na Universidade de Michigan e na Georgetown Law School (Washington D.C.)

Pela primeira vez na história, “quase todos hoje professam ser democratas” (HELD, 1996; MACHAN, 2002, cap. “Introduction: The Democratic Ideal”). 

Os professores universitários professam a democracia profusamente, apesar de mantê-la fora do campus. Democracia – realmente, “essa palavra pode significar qualquer coisa” (Ellul, 1967: 181). Mesmo a Coreia do Norte se autoproclama uma República Popular Democrática. 

A democracia vai bem com tudo. Para os defensores do capitalismo, a democracia é inseparável do capitalismo. Para os defensores do socialismo, a democracia é inseparável do socialismo. É até mesmo dito ser inseparável a democracia do anarquismo (Graeber apud Black, 2009). É identificada com o bem, o verdadeiro e o belo. Há um sabor da democracia para todos os gostos: democracia constitucional, democracia liberal, social-democracia, democracia-cristã e até democracia industrial. 

Os poetas (reconhecidamente, não muitos) cantaram hinos em sua glória. E, no entanto, a suspeita esconde isso, como pareceu a outro poeta, Oscar Wilde, “a democracia significa simplesmente o golpe do povo, pelo povo e para o povo. Assim se descobriu” (Wilde, 1969: 294). Foi descoberta, e considerada infundada.

Até o século XX havia poucas democracias. Até o século XIX, a sabedoria das eras foi unânime em condenar a democracia. 

Todos os sábios da Grécia antiga.

1 Tradução do texto “Debunking Democracy”, publicado originalmente em abril de 2011. O texto que serve de base para esta tradução foi escaneado do CAL Press Pamphlet Series #2 e disponibilizado com copyleft pelo site theanarchistlibrary.org. Tradução de Lucas Lemos Walmrath, mestrando do PPGSA da UFRJ.

2 Robert Charles Black Jr. (nascido em 4 de janeiro de 1951) é um anarquista americano. Ele é o autor dos livros A Abolição do Trabalho e Outros Ensaios, Beneath the Underground, Friendly Fire, Anarchy After Leftism, Defacing the Currency e numerosos ensaios políticos. O autor se formou na Universidade de Michigan e na Georgetown Law School (Washington D.C.). Possui também mestrado em jurisprudência e política social pela Universidade da Califórnia, em Berkeley, e em justiça criminal na Universidade de Albany, em SUNY, e LL.M em direito penal pela University at Buffalo Law School (WIKIPEDIA CONTRIBUTORS, 2018, tradução própria).

3 “Democracia é feita idêntica à liberdade intelectual, à justiça econômica, ao bem-estar social, à tolerância, à piedade, à integridade moral, à dignidade do homem e a decência civilizada geral” (Nisbet, 1962, p. 248).

2 denunciaram, especialmente os sábios da Atenas democrática (Barker, 1959: 13; Finley, 1985: 5-29; Held, 2006: 80). Como Hegel escreveu:

Aqueles antigos que, como membros das democracias desde sua juventude, haviam acumulado uma longa experiência e refletido profundamente sobre isso, detinham diferentes pontos de vista sobre a opinião popular do que as visões mais a priori prevalecem hoje (Hegel, 1999, p. 235)

Os Framers  da Constituição dos Estados Unidos rejeitaram a democracia(Bailyn, 1967; Wood, 1972: 222–223; 409–413)5, assim como os seus opositores, os antifederalistas (Storing, 1981: 29). A democracia que fora até então desprezada universalmente é a que agora é chamada de democracia direta, governo do povo sobre o povo. “Povo”, em “pelo povo”, significava os cidadãos: uma minoria constituída por alguns homens adultos. “Povo”, em “sobre o povo”, significava todo restante da população. Os cidadãos reuniam-se em intervalos de tempo para exercer o poder do Estado pela regra de maioria de votos. Este sistema já não existe em qualquer lugar, e isso facilita acreditar nele, como Hegel observara.

A democracia só se tornou respeitável, no século XIX, quando seu significado mudou. Agora significava democracia representativa, na qual a cidadania – agora um eleitorado, mas ainda uma minoria – de vez em quando escolhia alguns de seus governantes por maioria de votos (ou melhor, pela maioria dos que efetivamente votam – o que não é o mesmo). Os governantes eleitos nomeiam o resto dos governantes. Como sempre, alguns governam, e todos são governados. 

No século XIX, quando este sistema prevaleceu em apenas algumas nações, adquiriu alguns defensores intelectualmente capazes, como John Stuart Mill; mas também provocou alguns adversários intelectualmente capazes, como Herbert Spencer, Pierre-Joseph Proudhon e Friedrich Nietzsche. A democracia, como uma das ideologias políticas ascendentes da época, acomodou-se a outras: ao liberalismo, ao nacionalismo, ao socialismo e até mesmo ao cristianismo. Elas, por sua vez, geralmente acomodaram-na. O que parecia improvável, estas doutrinas geralmente se legitimaram mutuamente.

4 N.T.: Termo em inglês para designar os “Cinquenta e cinco delegados que participaram de sessões da Convenção Constitucional e são considerados os autores da Constituição, embora apenas 39 delegados tenham realmente assinado” (Wikipedia Contributors, 2019, tradução própria).

5 Veja, e.g, The Federalist (Madison, 1961); The Records of the Federal Convention of 1787 (United States Constitutional Convention, 1911, p. 26–27, Edmund Randolph; 48, Elbridge Gerry; 49, George Mason;288, Alexander Hamilton). Randolph culpou os problemas da América com “a turbulência e as loucuras da democracia” (Ibid. 1911, p. 51).

A dita popularidade da democracia é seguramente exagerada. É uma milha de largura e uma polegada de profundidade. A aversão a regimes autoritários não é necessariamente um entusiasmo pela democracia. Em algumas das democracias pós- comunistas, a democracia já perdeu o seu charme (Dahrendorf, 2005: 168). Em outras, como a Rússia, a própria democracia já está perdida. As democracias mais antigas persistem mais de apatia e da força do hábito do que de convicção genuína. John Zerzan pergunta, razoavelmente: “Alguma vez houve uma importância muito incessante sobre a democracia, e menos interesse real nela?” (Zerzan, 2002: 204). Bem, teve?

A ideia de democracia nunca foi justificada, apenas meramente glorificada. Nenhuma das críticas mais antigas da democracia foi refutada, e mesmo nenhuma das mais novas também foram. Elas vêm da esquerda, da direita e do centro. Algumas dessas críticas se seguem. Elas estabelecem que a democracia é irracional, ineficiente, injusta e antitética aos próprios valores reivindicados: liberdade, igualdade e fraternidade. Nem mesmo, por exemplo, implica liberdade (Russel, 1996: 24; Stephen, 1991: 168). Em vez disso, a tendência instintiva da democracia é “desprezar os direitos individuais e tomar pouco conhecimento deles” (De Tocqueville, 1969: 699). A democracia não só subverte a comunidade: insulta a dignidade e aflige o senso comum. Nem todos esses valores violados são importantes para todos, mas alguns deles são importantes para qualquer um, exceto para alguém a quem nada é importante. É por isso que os pós-modernistas são democratas.

Nos últimos anos, alguns intelectuais (acadêmicos e antigos radicais) tentaram reviver a democracia direta como um ideal e configurá-la como uma alternativa viável para a democracia representativa. Seus esforços extenuantes interessam apenas a eles mesmos. Os seus esforços falham, pelo menos, por dois motivos. O primeiro motivo é que, de fato, não há motivos para acreditar que tenha havido uma democracia urbana puramente direta ou mesmo uma aproximação razoável de uma. Toda instância conhecida envolveu uma mistura considerável de democracia representativa que, mais cedo ou mais tarde, geralmente subordinava a democracia [direta], onde aquela não eliminava esta completamente(Black, 1997: 71)

Não há espaço para provar isso aqui, mas a evidência é ampla (Black, 2010, cap. 14 e 15).

A democracia direta é meramente um ideal abstrato, uma fantasia, de fato, sem base na experiência histórica. De acordo com Jean-Jacques Rousseau, que é falsamente reivindicado como defensor da democracia direta, “por menor que seja qualquer Estado, as sociedades civis são sempre muito populosas para estar sob o governo imediato de todos os seus membros” (Rousseau, 1950a: 313). O segundo motivo é que as principais objeções à democracia representativa também se aplicam à democracia direta, mesmo que esta seja considerada como uma forma ideal de democracia majoritária pura. Algumas objeções se aplicam a uma versão, algumas à outra, mas a maioria se aplica a ambas. Há mais do que razões suficientes para rejeitar todas as versões da democracia. Deixe-nos, então, considerar algumas dessas objeções.

Objeções à Democracia

A maioria nem sempre está certa. Como (entre muitos outros) Pierre-Joseph Proudhon, Henry David Thoreau, Mikhail Bakunin, Benjamin Tucker, Errico Malatesta e Emma Goldman disseram – e alguém discorda? - “a democracia não garante decisões corretas. A única coisa especial sobre as maiorias é que elas não são minorias” (Lomasky, 2002: 3). Não há força em números, ou melhor, não há nada além de força em números. Partidos, famílias, corporações, sindicatos: quase todas as associações voluntárias são, por opção, oligárquicas (Kerr, 1957: 12)6. De fato, em assembleias diretas ou representativas, eleitorais ou legislativas, o todo é menos – menos mesmo – que a soma de suas partes. É até mesmo matematicamente demonstrável (mas não por mim) que a tomada de decisão majoritária gera decisões ineficazes, socialmente desperdiçadoras e mais ou menos autodestrutivas (Buchanan; Tullock, 1962: 169; Mcconnell, 1966: 120–127; Spitz, 1982: 153; Taylor, Michael, 1982: 54–55). Além disso, depois disso tudo, por que você deveria, ou, por que alguém deveria, aceitar uma decisão que você sabe que é errada? Certamente, a qualidade das decisões na democracia tem algo a ver com a qualidade do processo de tomada de decisão desta.

Da mesma forma, a democracia na Suíça é a mais participativa do mundo, mas os suíços não são “particularmente participativos na vida econômica e social” (Linder, 2010: 127).

A democracia não dá a todos, como prometido, o direito de influenciar as decisões que os afetam, porque uma pessoa que votou no lado perdedor não terá influência nas decisões posteriores. Como Henry David Thoreau escreveu, “uma minoria é impotente enquanto está em conformidade com a maioria; não é mesmo uma minoria, então” (Thoreau, 1960:231). E é, de fato, impotente: não é nada. Thomas Hobbes antecipou Thoreau:E se o Representante consistir em muitos homens, a voz do maior número deve ser considerada como a voz de todos. Pois, se o número menor pronunciar (por exemplo) na Afirmativa, e o maior na Negativa, haverá Negativas mais do que suficientes para destruir as Afirmativas; e, portanto, o excesso de Negativas, sem contradição, é a única voz que o Representante tem. (Hobbes, 1968: 221).

“A maioria numérica”, escreveu John C. Calhoun, “é tão verdadeiramente um único poder – e exclui os contrários tanto quanto o governo absoluto de um ou poucos.”(Calhoun, 1953: 29).

A democracia, especialmente nos pequenos círculos eleitorais, presta-se à destituição de minorias permanentes, que ocupam a mesma posição na democracia que ocupariam sob o despotismo. Não é sempre a mesma maioria momentânea que rege o governo, mas muitas vezes o é, e as maiorias em mudança só tornam menos provável, não improvável, que algum grupo seja sempre oponente à gangue vencedora (Steiner, 2001; Spitz, 1982: 183).

Sob a democracia americana há muito tempo é sabido, mesmo para o Supremo Tribunal dos EUA em 1938, que as “minorias discretas e insulares” estão em desvantagem política além do mero fato (que é uma desvantagem suficiente) de serem minorias (“United Statesv. Carolene Products Company”, 1938). E quanto menor o círculo eleitoral, mais provável é que muitos interesses possam ser representados “por números tão pequenos que são menores do que o mínimo necessário para a defesa desses interesses em qualquer ambiente” (Mcconnell, 1966, p. 109).

A regra da maioria ignora a urgência das preferências. As preferências variam em intensidade, mas o consentimento não. A preferência é mais ou menos, o consentimento é sim ou não. O voto de uma pessoa que tem apenas uma pequena preferência por um candidato ou medida conta o mesmo que o voto de alguém apaixonadamente oposto, e assim: “Uma maioria com preferências ligeiras de uma maneira pode ultrapassar quase tantas preferências fortes do outro lado”. Poderia até haver, como acabamos de observar, uma minoria permanentemente frustrada, que é uma fonte de instabilidade, ou mesmo a opressão. Por outras palavras, a oportunidade de influenciar uma decisão não é proporcional ao interesse legítimo de uma pessoa pelo resultado (Buchanan; Tullock, 1962: 125–127, 132–133; Burnheim, 1985: 83; Dahl, 1956: 91–99, 1982: 88–89; Waldron, 1999: 132; 142–143).

Os teóricos da democracia geralmente ignoram o problema ou, como John Rawls, o acenam dogmatizando que “essa crítica baseia-se na visão equivocada de que a intensidade do desejo é uma consideração relevante na promulgação da legislação”(Rawls, 1999: 230). Mas, por mais embaraçoso que seja para os democratas, “a questão da intensidade é absolutamente vital para a estabilidade dos sistemas democráticos” - e é uma questão para a qual a pura democracia majoritária não tem resposta (Barbear, 1988: 79; Kendall; Carey, 1968). Rousseau pelo menos reconheceu o problema, embora sua solução seja impraticável. Ele pensou que “quanto mais graves e importantes forem as questões discutidas, mais perto a opinião que deve prevalecer abordar a unanimidade”(Rousseau, 1950b: 107). Mas não há como decidir a priori a importância de uma questão.

Primeiro você deve decidir o quão importante é a questão, e a maioria pode muito bem governar uma questão para ser sem importância para se certificar de que a questão será respondida como a maioria deseja. Não existem regras de votação democráticas autoevidentes. Maioria ou pluralidade? Delegação de representatividade? Quóruns? Supermaiorias (De três quintos? Dois terços?) necessárias para todas, algumas ou nenhuma das decisões? Quem define a agenda? Os movimentos de base serão entretidos? Quem decide quem fala, por quanto tempo e quem obtém a primeira ou a última palavra? Quem agendaria as reuniões? Quem aponta isso? E quem decide, e por que regras, as respostas a todas essas questões? “Se os participantes não concordarem com as regras de votação, eles podem primeiro votar essas regras. Mas eles podem discordar sobre como

 N.T.: Tradução livre do termo em inglês proxy voting. Segundo a Wikipedia, “é uma forma de votação em que um membro de um órgão de decisão pode delegar seu poder de voto a um representante, para permitir uma votação na sua ausência. O representante pode ser outro membro do mesmo corpo ou externo.

Uma pessoa assim designada é chamada de “proxy” e a pessoa que a designa é chamada de “principal””(“Proxy voting”, 2019).

votar as regras de votação, o que pode tornar a votação impossível, pois a decisão sobre como votar é adiada para mais adiante” (Steiner, 2001: 130).

Uma votação coletiva, de tudo ou nada, é irracional Uma decisão tomada sobre uma questão importante por um único voto é tão válida como uma votação unânime sobre alguma frivolidade. Essa extrema raridade, a única vez que um voto, a vontade de uma pessoa, faz a diferença, é a mesma situação – monarquia, ditadura, governo de um homem só – da qual a democracia deveria ser uma solução melhor! Em todos os outros momentos, de todos os votos para o lado vencedor, apenas um é decisivo, então os votos de todos, exceto um dos vencedores, com os votos de todos os perdedores, também não poderiam ter sido computados.

A regra da maioria não é nem mesmo o que se pretende: raramente significa literalmente a maioria das pessoas (Spitz, 1982: 3) Muitas pessoas (como crianças, estrangeiros, lunáticos, sem-teto e criminosos) em todos os cantos têm negado seu direito de voto. Os privados dos direitos nunca são muito menos do que a maioria, e às vezes são a maioria. E uma vez que raramente acontece que cada um dos eleitores elegíveis vota todas as vezes, geralmente a maioria resultante de uma maioria significa pluralismo (Barclay, 1982: 118; Linder, 2010: 110; Mill, 1951:346–347), em outras palavras, a regra da minoria momentaneamente maior, que pode ser bastante pequena. A maioria da maioria é muitas vezes uma minoria, e a maioria de uma minoria é sempre uma minoria. A fim de englobar as maiorias de assembleias incoerentes, os líderes costumam exercer um poder literalmente decisivo.

Sob qualquer governo possível, uma minoria governa. Seja votando por distritos eleitorais ou em assembleias populares, as decisões são arbitrárias porque os limites dos distritos determinam a composição de seus eleitores, o que determina as decisões. Em uma democracia, “a definição do círculo eleitoral em que a contagem é tomada é uma questão de importância primordial”, mas a teoria democrática é incapaz de dizer - “A necessidade desses líderes é evidente, pois, sob o nome de chefes de grupos, eles são recebidos nas assembleias de todos os países. Eles são os reais governantes de uma assembleia” (Bon, 1960: 189).

quem deve ser incluído em um eleitorado (Cain, 1984: 36–37; Dahl, 1982: 97–99;Mcconnell, 1966: 92 citado; Taylor, Peter J.; Gudgin; Johnson, 1986: 183–184). Redesenhe os limites e a maioria se torna uma minoria ou vice-versa, embora ninguém tenha mudado de ideia. Os políticos que desenham e redesenham os limites entendem isso muito bem.

Depois, há o paradoxo do eleitor, uma contradição técnica (mas muito real) da democracia descoberta por Condorcet antes da Revolução Francesa

Em cada situação em que dois ou mais eleitores escolham entre três ou mais alternativas, se os eleitores escolherem consistentemente, a preferência majoritária pode ser determinada unicamente pela ordem em que as alternativas são votadas. Pode acontecer que A seja preferido em relação a B, e B seja preferido em relação a C, mas C é preferido pela maioria em relação a A (Arrow, 1963: 2–3, 94–95; Condorcet, 1994:120–130)! Esta não é uma mera possibilidade teórica: aconteceu em votos reais.

Há, na verdade, vários desses paradoxos de votação. Sob condições ideais, a regra da maioria quase sempre produz essas ordens de preferência cíclicas. Por esta e outras razões, as várias condições de equilíbrio para a regra da maioria são incompatíveis mesmo com um grau muito modesto de heterogeneidade de preferências e, na maioria dos casos, não são significativamente menos restritivas do que a condição extrema da unanimidade completa das preferências individuais (Fishburn, 1974, para mais cinco paradoxos;Kramer, 1973: 285 citado; Nurmi, 1999; Riker; Weingast, 1988, para exemplos da vida real de maiorias cíclicas perpétuas).

O que isso significa é que quem controla a agenda política controla o voto ou, pelo menos, “que fazer agendas parece tão importante como realmente passar a legislação”(Riker, 1993: 1, citado; Shapiro, 1990: 97). É conveniente que um matemático do século XIX, que escreveu sobre esse fenômeno (o qual ele chamou de “maiorias cíclicas”), seja mais conhecido por seu pseudônimo10, Lewis Carroll (Arrow, 1963: 94; Dodgson, 2001:46–58; Wolff, Robert Paul, 1970: 59–63). Ele sentiu o absurdo com honestidade.

A única razão pela qual as ordens de preferência cíclicas não são mais comuns na vida real é a influência de outras práticas antidemocráticas, como o logrolling (ver abaixo).

 N.T.: Bob Black faz referência aqui a Lewis Carroll, pseudônimo de Charles Lutwidge Dodgson(Daresbury, 27 de janeiro de 1832 — Guildford, 14 de Janeiro de 1898). Foi “um romancista, contista, fabulista, poeta, desenhista, fotógrafo, matemático e reverendo anglicano britânico. Lecionava matemática no Christ College, em Oxford. É autor do clássico livro Alice no País das Maravilhas, além de outros poemas escritos em estilo nonsense ao longo de sua carreira literária, que são considerados políticos.

Outro método bem conhecido para frustrar a regra da maioria com a votação é a troca de favores políticos Logrolling é uma troca de votos entre facções. Cada grupo vota para a medida do outro grupo, uma medida que de outra forma seria derrotada porque cada grupo faz parte da minoria. (Observe que isso não é um compromisso porque as medidas não estão relacionadas (Buchanan; Tullock, 1962: 132–133; Burnheim, 1985: 6; Mcconnell, 1966:111–112). As facções não estão dividindo a diferença). Em certo sentido, a troca de favores facilita algum alojamento da urgência das preferências, uma vez que uma facção só troca seus votos por votos que ele mais valoriza – mas o faz por suborno e em detrimento da democracia deliberativa. Nenhuma maioria realmente aprova qualquer medida promulgada por troca de favores, uma vez que, se assim o fosse, não haveria necessidade da troca. E aqueles cujos votos são desnecessários podem ser excluídos do processo da troca de favores (Gillette, 1987: 959; Noonan, 1984: 580)11. A prática é comum às democracias representativas e diretas.

No caso improvável de um corpo legislativo evitar a troca de favores, ele pode sucumbir a uma paralisia do governo. Considere uma questão política típica, como a construção de uma rodovia (uma usina de energia ou um depósito de lixo podem ser exemplos ainda melhores). Todo mundo quer uma estrada, mas ninguém a quer em seu quintal. Se três grupos quiserem uma estrada – mas não em seus quintais, obrigado – eles vão se orgulhar de tocar o projeto função das fusões e da disposição espacial das palavras, como precursores da poesia de vanguarda.” (“Lewis Carroll”, 2018). 11 

Na Itália do século XII, Gênova e Pistoia proibiram o logrolling nas eleições consulares (MARTINES, 1979, p. 29). Tais leis são em vão: “As leis contra o logrolling (provavelmente passadas em parte por meio do logrolling) não afetam substancialmente o funcionamento da democracia nos países que as adotaram”(TULLOCK, 1976, p. 41). Eles só convidam sigilo e hipocrisia. A maioria de dois terços dos estados para a adoção da Décima Terceira Emenda à Constituição dos EUA, abolindo a escravidão, foi obtida por meio de logrolling (NOONAN, 1984, p. 456–458). Veja, e.g., Tullock (1976, p. 45–46). Os referendos, outra expressão da democracia direta, proporcionam “o exemplo mais querido” do “logrolling”, colocando em um único voto medidas não-relacionadas agrupadas para apelar à maioria. (Ibid. 1976, p. 48–49). Algumas constituições estaduais tentam proibir a inclusão de mais de um assunto em cada proposta de votação. Essas disposições são notoriamente ineficazes. Elas também são antidemocráticas, porque o judiciário é o árbitro final. Em um sistema político sem freios e contrapesos, a democracia é tirania. Mas um sistema político com freios e contrapesos não é uma democracia.

[REVISTA ESTUDOS LIBERTÁRIOS (REL), UFRJ, VOL. 1. N º2] 2º semestre de 2019

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(Rescher, 1999). A estrada que todos querem em algum lugar não será construída em

qualquer lugar. Isso é um resultado ainda pior do que com a troca de favores, onde pelo

menos a estrada é construída em algum lugar, e pode ser útil para alguém. Não é fácil

dizer o que é pior, uma democracia que não governa, ou uma democracia que governa,

de fato.

A democracia, especialmente a democracia direta, promove sentimentos

desarmoniosos e anti-sociais

A psicologia da ekklesia (assembleia) é a psicologia da ágora (feira13): “Os

eleitores e os clientes são essencialmente as mesmas pessoas. O Sr. Smith compra e vota;

ele é o mesmo homem no supermercado e na cabine de votação” (Tullock, 1976: 5)14. O

capitalismo e a democracia passaram a dominar como objetivos da mesma classe, a

burguesia. Juntos, eles fizeram um mundo comum de individualismo egoísta - uma arena

de competição, não um campo de cooperação. A democracia, como litígio, é um método

de decisão conflituoso: “A regra da maioria pertence a uma teoria do combate na política.

É uma disputa entre as forças opostas, e o resultado é a vitória de um lado e a derrota para

o outro”. Na verdade, como observou Georg Simmel, a regra da maioria é realmente a

equivalente substituta da força (Simmel, 1950: 241–242). “Aceitamos tentar a força

contando cabeças em vez de quebrar as cabeças. A minoria cede não porque está

convencida de que é errada, mas porque está convencida de que é uma minoria” (Stephen,

1991: 70). Ter que enfrentar, literalmente, um adversário publicamente pode provocar

agressões, raiva e sentimentos competitivos (Mansbridge, 1980: 273; Spitz, 1982: 192)15

.

Em um sistema onde o vencedor leva tudo, não há incentivo para compensar ou

conciliar minorias derrotadas, que foram informadas, de fato, que não só eles não devem

13 N.T.: Bob Black usa originalmente o termo marketplace, que escolhi traduzir como “feira” para

distinguir do sentido de “mercado” em termos estritamente econômicos, fazendo, assim, mais jus ao

termo ágora por ele mencionado em sua alusão a nomes gregos.

14 Considerações morais à parte (onde elas pertencem), a regra da maioria com logrolling pode levar a

resultados ineficientes – o pico de eficiência exige, surpreendentemente, supermaiorias: “A regra da maioria

não é, portanto, ideal” (TULLOCK, 1976, p. 51–55, 55 citado).

15 “[…] a democracia majoritária é exclusiva, competitiva e com oposição” (“Consensus Democracy”,

2003). Mansbridge acrescenta que, por ser angustiante enfrentar uma maioria hostil, as reuniões exercem

pressão pela conformidade. Militantes altamente motivados podem apenas se desgastar e superar os outros:

“The Lower and Weaker Faction, is the firmer in Conjunction: And it is often scene, that a few, that are

Stiffe, does tire out, a greater Number, that are more Moderate” (BACON, 1985, p. 155, ensaio número

LI). Não menos importante das muitas desigualdades sérias que são inerentes à assembleia é a desigualdade

entre extrovertidos e introvertidos. O governo de assembleia desencoraja a presença do tipo de pessoa que

não gosta de estar na mesma sala com, digamos, Murray Bookchin ou Peter Staudenmeier.

[REVISTA ESTUDOS LIBERTÁRIOS (REL), UFRJ, VOL. 1. N º2] 2º semestre de 2019

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seguir seu caminho, como também são estigmatizadas como erradas. A maioria

inexplicável é arrogante; a minoria derrotada é ressentida16. O voto coercivo promove a

polarização e endurece as posições. A deliberação “pode trazer diferenças para a tona,

ampliando-as em vez de diminuí-las” (Shapiro, 2002: 198–199). Estas consequências,

silenciadas em sistemas de larga escala, com voto secreto em eleições não muito

frequentes, são acentuadas na combinação comunal imaginada de pequenos eleitorados,

eleições extremamente frequentes e votação pública. Os cidadãos levarão suas

animosidades e úlceras para casa e as demonstrarão na vida cotidiana. As eleições são

indesejáveis em todos os lugares, mas em nenhum outro lugar elas seriam mais destrutivas

para a comunidade do que em assembleias face a face e em bairros/vizinhanças.

Outra fonte de irresponsabilidade das maiorias, e indignação das minorias, é a

frivolidade sentida de votar seu elemento de chance e arbitrariedade

Como Thoreau (citado por Emma Goldman) coloca, “Toda votação é uma espécie

de jogo, como o jogo de damas ou gamão, com um leve toque moral, um jogo com certo

e errado, com questões morais; e as apostas naturalmente acompanham isso.” (Thoreau,

“Civil Disobidience”, p. 226 apud Goldman, 1972a: 60; Waldron, 1999: 126–127). A

regra da maioria é a roleta da maioria. A popularidade das assembleias estudantis e do

modelo das Nações Unidas confirma que há um elemento lúdico e envolvente na tomada

de decisão deliberativa, qual seja independente de suas consequências. Este é um interesse

que os delegados compartilham entre si, mas não com seus constituintes. A votação é uma

competição, oficialmente organizada pela maioria, algumas vezes com altas apostas. Na

medida em que os cidadãos reunidos estão jogando uns com os outros, ou que o ganhar

por si só (ou pelo modo como você joga o jogo) desempenha qualquer papel em sua

motivação, a qualidade da tomada de decisão é reduzida ainda mais, e a humilhação da

submissão ao governo da maioria é muito aprofundada.

Sob a democracia representativa com os distritos eleitorais, o desajuste – a criação

de distritos com populações desiguais – é possível e, mesmo que sejam iguais, a

16 “Ver a proposta de um homem que nós desprezamos ser preferida em lugar da nossa; ver nossa sabedoria

ignorada diante de nossos olhos; incorrer em certa inimizade em uma luta incerta pela glória vazia; odiar e

ser odiado por causa de diferenças de opinião (que não podem ser evitadas, ganhemos ou perdemos); revelar

nossos planos e desejos quando não houver necessidade e não conseguir nada com isso; negligenciar nossos

assuntos privados. Estas, eu digo, são desvantagens” (HOBBES, 1998, p. 120).

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manipulação dos limites (de um eleitorado) de modo a favorecer um partido ou

classe é quase inevitável

Os democratas modernos concordam com H.L. Mencken que “deve ficar claro

que uma comunidade cujos votos, homem a homem, contam apenas pela metade dos

votos de outra comunidade, é uma comunidade em que metade dos cidadãos é, para todas

as intenções práticas, incapacitada de votar como um todo” (Dahl, 1982: 83–84;

Mencken, 1926: 86, citado). Mesmo que, como ocorre atualmente nos Estados Unidos,

os distritos devam ser quase iguais em população, o gerrymandering17

– o desenho de

fronteiras de modo a favorecer algum candidato ou partido – é uma tentação permanente.

Especialmente desde que os encarregados fazem tal desenho. Usando a mais recente

tecnologia libertadora – o computador – é fácil conceber distritos enviesados ainda que

matematicamente iguais.

A democracia direta, tentando evitar esse mal, abraça o federalismo, este que

aumenta a desigualdade

Se a vizinhança ou as unidades básicas face a face fossem autárquicas –

autogovernadas e autossuficientes – não seria da conta de ninguém, apenas da

comunidade, quais e quantas pessoas seriam incluídas. Eles poderiam ir para o inferno à

sua própria maneira. Mas os desenhos de democracia direta tipicamente exigem um

sistema federal com camadas de delegados “obrigatórios e revogáveis, responsáveis pela

base”, pelas quais as decisões das assembleias são reconciliadas. Alguns delegados dos

níveis mais altos potencialmente falam por um diferente número de cidadãos do que

outros delegados, ainda que votem em igualdade. Em um sistema federal de unidades de

população numericamente desigual, a igualdade de votos para as unidades significa a

desigualdade de voto para os indivíduos. O sistema federalista – mas de um único membro

– de pluralidade simples, evidentemente contemplado pela maioria dos democratas

17 N.T.: Alguns conceitos não encontram uma tradução perfeita, como “Gerrymandering (palavra de

origem norte-americana) [que] é um controverso método de definir em termos de área os distritos eleitorais

de um território para obter vantagens no número de representantes políticos (geralmente parlamentares)

eleitos, em especial nos locais onde se utiliza o sistema eleitoral majoritário com voto distrital. O

gerrymandering pode também servir para favorecer ou prejudicar um determinado grupo étnico, linguístico,

religioso ou social ou político-partidário.” (“Gerrymandering”, 2019).

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diretos, incluindo os sindicalistas, é o menos proporcional de todos os sistemas de votação

(Burch, 2003).

A desigualdade será composta em todos os níveis superiores. A maioria; a maioria

da maioria; a maioria da maioria da maioria – quanto mais alto você for, maior será a

desigualdade. Quanto mais vezes você multiplicar por uma fração, menor será o número

a que você chega. “Não é possível”, diz-se, “encontrar uma resposta geral para a questão

de até que ponto o federalismo pode ser legitimamente concedido para superar a

democracia” (Linder, 2010: 84)18. Na verdade, há uma resposta geral à questão. A

resposta é não. Um defensor da democrata direta que afirma que um sistema confederado

abrangente produz decisões majoritárias afirma o impossível como um ato de fé (e.g.

Bookchin, 1999: 314).

A democracia direta, em um grau ainda maior do que a democracia representativa,

encoraja a tomada de decisão emocional e irracional19

O contexto face a face da política de assembleia engendra fortes influências

psicológicas interpessoais que são, na melhor das hipóteses, alheias à tomada de decisão

sobre os méritos. A multidão é suscetível a oradores e estrelas, e intolerante à contradição

(Michels, 1962: 64-98–102)20. Os oradores, no tempo limitado que lhes é atribuído,

tendem a sacrificar o raciocínio à persuasão sempre que têm que escolher, se quiserem

vencer. Como Hobbes escreveu, os oradores não partem de princípios verdadeiros, mas

de

opiniões comumente aceitas, que em sua maioria são geralmente falsas, e não

tentam fazer com que seu discurso corresponda à natureza das coisas, mas às

paixões dos corações dos homens. O resultado é que os votos não são feitos com

base no raciocínio correto, mas no impulso emocional (Hobbes, 1998: 123)21

.

“A democracia pura, como o puro rum, produz facilmente intoxicação e, com esta,

mil loucuras e tolices” (John Jay, citado em Jay, 1833: 315)22. Dissidentes sentem-se

18 No sistema suíço, o voto de um cidadão em Uri, um pequeno cantão rural, vale mais que os votos de 34

cidadãos em Zurique (Linder, 2010: 81).

19 “As características gerais das multidões devem ser enfrentadas nas assembleias parlamentares:

simplicidade intelectual, irritabilidade, sugestionabilidade, o exagero dos sentimentos e a influência

preponderante de alguns líderes.” (Bon, 1960: 187).

20 Para quem tem dúvidas sobre a democracia, este é o primeiro livro a se ler.

21 Ver também Freud (1959, p. 9) e Le Bon (1960: 187).

22 Jay, co-autor de The Federalist, foi o primeiro presidente do Supremo Tribunal dos EUA.

[REVISTA ESTUDOS LIBERTÁRIOS (REL), UFRJ, VOL. 1. N º2] 2º semestre de 2019

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intimidados, como estavam, por exemplo, quando a assembleia ateniense votou pela

desastrosa expedição siciliana: “O resultado desse excessivo entusiasmo da maioria era

que os poucos que realmente se opunham à expedição tinham medo de serem

considerados não patriotas se votassem contra ela e, portanto, se mantiveram calados”

(Thucydides, 1951: 425).

Uma influência emocional específica que vicia a democracia, verificada

experimentalmente, é a pressão de grupo para o conformismo

Isso foi notavelmente demonstrado em um famoso experimento do psicólogo

social Solomon Asch. Cada um dos sete a nove sujeitos que participaram do experimento

foi solicitado a comparar uma série de linhas e, em cada caso, identificar as duas linhas

que eram iguais em comprimento. Para cada comparação, era óbvio, de fato

extremamente óbvio, quais linhas combinavam – mas, vez após vez, todos os membros

do grupo davam a mesma resposta errada – exceto o único sujeito que desconhecia o real

propósito do experimento. Nestas circunstâncias, cinquenta e oito por cento dos

participantes do teste mudaram sua resposta para concordar com a maioria unânime.

Mesmo quando os participantes receberam um aliado em mesma condição, treze por cento

dos sujeitos concordaram com o grupo, em vez da evidência percebida por seus sentidos

(Asch, 1952: 458-477). Alguns dos conformados mudaram suas percepções, mas a

maioria deles simplesmente decidiu que o grupo deveria estar certo, não importando o

quão forte fosse a evidência do contrário.

Outra falha inerente à democracia direta, parcialmente (mas não inteiramente) uma

consequência da anterior, é a inconstância da política

Isso realmente cobre dois argumentos relacionados contra a democracia. O que a

assembleia faz em uma reunião pode ser desfeito em uma próxima, seja porque os

cidadãos pensaram uma segunda vez, de maneira sóbria (uma boa razão); ou porque uma

mistura diferente de pessoas aparece (uma razão ruim). Isso aconteceu muitas vezes na

Atenas clássica, a única organização política que já tentou seriamente fazer com que a

democracia direta funcionasse. Por exemplo, a assembleia votou para dar aos mitilênios23

,

23 N.T.: nome dado aos cidadãos da cidade-estado de Mitilene, à época da “democracia” ateniense, cidadãos

estes que “que haviam tentado, sem sucesso, se livrar da hegemonia ateniense, durante a Guerra do

Peloponeso” (“Mytilenian Debate”, 2018, tradução própria).

[REVISTA ESTUDOS LIBERTÁRIOS (REL), UFRJ, VOL. 1. N º2] 2º semestre de 2019

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cuja revolta havia sido esmagada, o tratamento Meliano24: morte para todos os homens,

escravidão para as mulheres e crianças. O julgamento foi revertido no dia seguinte, o

segundo navio despachado para Mitilene felizmente chegou primeiro, e assim apenas os

mitilênios, os principais responsáveis – mais de 1000 deles – foram executados (Finley,

1985: 52; Hegel, 1999: 235; Thucydides, 1951: 212–223). Melhor, é claro, reverter uma

má decisão do que cumpri-la; mas as pessoas relutam em admitir publicamente que

estavam erradas.

Já é ruim o suficiente se a composição da assembleia flutue aleatoriamente ou por

causa de fatores politicamente estranhos, já que o clima, por exemplo, influencia os

resultados das eleições estadunidenses no comparecimento dos eleitores (maiores

proporções de democratas acabam com bom tempo) (Hardin, 2003). Mas isto pode muito

bem se transformar em mobilização deliberada por uma facção. Isso também aconteceu

em Atenas. O general Nicias, dirigindo-se à assembleia em oposição à expedição siciliana

proposta, afirmou: “É com verdadeiro alarme que vejo o partido deste jovem [Alcibíades]

sentado ao seu lado nesta assembleia convocada para apoiá-lo, e eu, do meu lado, peço o

apoio dos homens mais velhos entre vocês” (Aristophanes, 1970: 256; Thucydides, 1951:

417, citado). Uma frase do dramaturgo satírico Aristófanes também atestava para

bloquear a votação na assembleia.

Hobbes observou que,

quando os votos são suficientemente próximos para que os derrotados

tenham a esperança de ganhar a maioria em uma reunião subsequente se

alguns homens se aproximarem de seu modo de pensar, seus líderes os

reúnem e fazem uma discussão particular sobre como revogar a medida

que acaba de ser aprovada. Resolvem-se entre si para participar da

próxima reunião em grande número e estar lá primeiro; eles organizam o

que cada um deve dizer e em que ordem, para que a questão possa ser

levantada novamente, e a decisão que foi tomada quando seus oponentes

estavam lá em peso possa ser revertida quando não puderem comparecer

(Hobbes, 1998: 124).

24 N.T.: referência ao Cerco de Melos, ocorrido “em 416 aC durante a Guerra do Peloponeso, uma guerra

travada entre Atenas e Esparta. Melos é uma ilha no Mar Egeu a cerca de 110 km a leste da Grécia

continental. Embora os melianos fossem do mesmo grupo étnico que os espartanos, eles escolheram

permanecer neutros na guerra. Atenas invadiu Melos em 416 aC e exigiu que os melianos se rendessem e

prestassem homenagem a Atenas ou enfrentassem a aniquilação. Os melianos recusaram, e depois de um

cerco os atenienses capturaram sua cidade, massacraram os homens e escravizaram as mulheres e crianças.”

(“Siege of Melos”, 2019, tradução própria).

[REVISTA ESTUDOS LIBERTÁRIOS (REL), UFRJ, VOL. 1. N º2] 2º semestre de 2019

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Hobbes descreve exatamente como Samuel Adams25 manipulou outra assembleia,

a assembleia da cidade de Boston, em reuniões privadas prévias de sua facção no Clube

Caucus:

Caucus envolveu a previsão mais ampla de problemas que poderiam

surgir e a escolha mais estreita de resposta a cada possibilidade; quem

falaria sobre qualquer assunto, e o que ele diria; com o consentimento

geral do clube, garantido antecipadamente, tanto para a escolha do

palestrante quanto para qual seria a mensagem do palestrante.

Seu primo John Adams ficou surpreso, depois de muitos anos participando de

reuniões na cidade, para saber disso: “Lá eles bebem flip [um drinque de rum], eu

suponho, e lá eles escolhem um moderador que coloca as perguntas à votação

regularmente, e membros do governo local, assessores, guardas, quartéis de bombeiro e

representantes são regularmente escolhidos antes de serem escolhidos pela cidade”

(Wills, 1978: 20 citado, 23 citando John Adams)26. Exatamente os mesmos métodos de

manipulação eram praticados na assembleia ateniense (Sinclair, 1998: 144–145).

A democracia direta é bem adequada para políticas mecânicas:

A poderosa reunião da cidade [em Boston] nomeou muitos funcionários

municipais, determinou impostos e avaliações e adotou projetos de

serviço público que eram uma rica fonte de empregos e generosidade

econômica. Durante anos, o Caucus original e seus aliados no Merchants

Club haviam atuado como o órgão não oficial de direção da reunião da

cidade, na qual Sam Adams, o líder do Caucus, desempenhou um papel

fundamental (Brown, 1973: 102)

Isso é democracia em ação.

O que Hobbes está falando sobre, como ele prossegue dizendo, é a facção, que ele

define como “um tipo de esforço e trabalho árduo, que eles usam para moldar as pessoas”

(Hobbes, 1998: 124). James Madison reconhecidamente argumentou que a democracia

direta promove o partidarismo (Madison, 1961: 56–57). Mas uma organização de

organizadores de votos serve a um propósito (o seu próprio) em qualquer assembleia ou

legislatura. Os partidos (o eufemismo para “facções”) poderiam desempenhar papéis

25 N.T.: “Samuel Adams (Boston, 27 de setembro de 1722 — Boston, 2 de outubro de 1803) foi um político

dos Estados Unidos, considerado um dos founding fathers de seu país. Foi governador de Massachusetts e

primo de John Adams, segundo presidente dos Estados Unidos.” (“Samuel Adams”, 2016).

26 Os cidadãos de Boston recriaram a sala cheia de fumaça do Congresso Continental, onde Jefferson notou

que “[Samuel Adams] estava constantemente realizando o Caucus com homens ilustres, entre os quais

estava Richard Henry Lee, no qual a generalidade das medidas perseguidas era previamente determinada,

e em que as partes foram atribuídas aos diferentes atores que posteriormente apareceram neles” (Wills,

1978, p. 25).

[REVISTA ESTUDOS LIBERTÁRIOS (REL), UFRJ, VOL. 1. N º2] 2º semestre de 2019

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centrais em uma democracia direta, talvez papéis maiores do que na democracia

representativa.

Apenas assembleias grandes e regulares minimizariam (não eliminariam) essas

reversões caprichosas ou manipuladas, já que, se a maioria dos cidadãos comparecer a

todas as reuniões, a maioria dos participantes de uma reunião comparecerá a outra. As

possibilidades polares são que todas as mesmas pessoas, ou todas as pessoas diferentes,

assistam à próxima reunião. Se são todas as mesmas pessoas, é uma oligarquia de facto.

Se todas as pessoas são diferentes, é o caos, o único tipo de “anarquia” consistente com a

democracia direta. Geralmente, ele estará mais próximo da oligarquia.

Conclusão

A regra da maioria é tão arbitrária quanto a decisão aleatória, mas não é tão justa

(Wolff, Robert Paul, 1970: 44–45). Para um eleitor, a única diferença entre a loteria e

uma eleição é que ele pode ganhar na loteria27. Melhor a chance pura do que “democracia

pura, ou a autocracia imediata do povo”, como descreveu Joel Barlow (1983, p. 1106).

Um celebrante da democracia direta suíça em seu apogeu admite: “A corrupção, a

faccionação, a arbitrariedade, a violência, o desrespeito à lei e um conservadorismo

obstinado que se opunham a todo progresso social e econômico eram até certo ponto

patologias endêmicas da forma de vida democrática pura” (Barber, 1974: 197).

Democracia, em qualquer forma, é irracional, injusta, ineficiente, caprichosa, divisiva e

humilhante. Suas versões diretas e representativas, como vimos, compartilham muitos

vícios. Nenhuma versão exibe qualquer vantagem clara sobre a outra.

Cada uma também tem vícios peculiares. De fato, os sistemas diferem apenas em

grau. De qualquer forma, a pior tirania é a tirania da maioria, como a maioria dos

anarquistas, e alguns conservadores, e alguns liberais, e até mesmo os democratas mais

honestos, sempre disseram (e.g. Goldman, 1972b: 98)28

.

A democracia é, no entanto, a melhor forma de governo? Mesmo isso não é tão

óbvio, depois de dar uma boa olhada em quão ruim ela é. Sua teoria é redutível a ruínas

27 Assim, “o sufrágio universal é, a meu ver, nada além de uma loteria” (PROUDHON, 1923, p. 141)

28 Ver também Hoffman (1972, p. 187). A expressão é geralmente creditada a Alexis de Tocqueville (1969,

p. 250) e foi popularizada por John Stuart Mill; mas foi usada por, pelo menos, um antifederalista no debate

sobre a Ratificação (N.T.: debate sobre a ratificação ou não da Constituição dos EUA, permeado pela

clivagem entre federalistas e antifederalistas) (WOOD, 1972, p. 484). Certamente a ideia foi difundida na

época e desde então.

[REVISTA ESTUDOS LIBERTÁRIOS (REL), UFRJ, VOL. 1. N º2] 2º semestre de 2019

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em poucas páginas. Os crentes na democracia afirmam que esta promove o diálogo, mas

onde está o diálogo sobre a própria democracia? Os democratas ignoram seus críticos –

como se a democracia fosse algo dado – então por que se preocupar em defendê-la? Eles

apenas tomam como certo que alguém (Locke? Rousseau? Lincoln? Churchill?) há muito

tempo produziu um sólido argumento em favor da democracia. Ninguém nunca o fez. É

por isso que você não aprendeu na escola. Apenas lhe foi dito no que acreditar. Os

argumentos para a democracia – que muitas vezes não são articulados – são tão falhos e

frágeis, alguns até bastante tolos29, que os devotos democratas podem se assustar (e.g.

Godwin, 1976: 209–253; Sartwell, 2008: 39–96).

Agora, talvez algumas dessas críticas do governo democrático sejam realmente

críticas ao próprio governo. Isso não diminui, mas aumenta a validade das críticas. Isso

significa apenas que a democracia não é tão especial afinal, e que foi descoberta como

algo especial.

VOTE EM NINGUÉM

NINGUÉM DIZ A VERDADE

29 Por exemplo, diz-se que a residência voluntária em um país é um consentimento “tácito” para seu governo

democrático. Ame-o ou deixe-o! Inacreditavelmente, a maioria dos democratas não percebe que, se a

residência voluntária conta como consentimento para ser governado, então ela conta como consentimento

para ser governado por qualquer governo, despótico ou democrático (BRIGHOUSE, 2002, p. 56;

PLAMENATZ, 1979, p. 73-74 e cap. 4). Na antologia Democratic Theory Today, os onze colaboradores –

todos professores universitários – discutem solenemente o republicanismo cívico, a democracia do

desenvolvimento, a democracia deliberativa, a democracia associativa, etc. Nenhum deles faz uma pausa

para justificar a própria democracia.


Que o Bostil vulgo Brasil é um narco-país com um narco-estado nas mãos de um narco-governo que instaurou uma narco-ditadura stalinista cleptocrata lulista de toga, não se tem a menor dúvida, assim como não se tem a menor dúvida que essa narco-ditadura stalinista cleptocrata de toga instaurou um tribunal de excessão no melhor estilo dos tribunais inquisidores da idade das trevas a idade média, ou das piores ditaduras, desde Cuba até a Romênia de Nicolay Ceausescu, a Coreia do Norte de Kim Jong-un, a União Soviética de Stalin e a Alemanha nazista de Hitler. O fato é que estamos vivendo tempos tenebrosos nessa republiqueta bananeira e esgoto chamado Brasil ou Bostil, e parafraseando uma frase que dizia "ou o Brasil acaba com às saúvas, ou as saúvas acabam com o Brasil!" agora podemos dizer sem medo de errar que, "ou o Brasil acaba com essa narco-ditadura stalinista cleptocrata lulista de toga, ou ela acabará com o Brasil!"

 Abra o link abaixo para saber mais!

https://youtu.be/AXAvRGfq_Ns?si=KJlegKdFw06U_T-n

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

No Bostil vulgo Brasil, o crime organizado, oficializado e institucionalizado, com ou sem gravata, farda, coturno, insígnia, distintivo ou toga, EMPOLEIRA o desgoverno stalinista, cleptocrata lulista de toga, e funda a 'República Narco-ditadura Stalinista Cleptocrata de Toga'. E ainda criou uma versão sul-global piorada da faixa de Gaza, onde atuam os braços armados do estado opressor nazifascista tupiniquim uma mistura de SS/Gestapo/KGB/Savak e assemelhados.


Na distopia surrealista lulista/STF o vilão se faz de vítima e ganha poderes, enquanto suas vítimas são transformadas em vilões

Infelizmente o Brasil ou Bostil, foi transformado em uma narco-ditadura stalinista cleptocrata lulista de toga e por isso não se poderia mesmo esperar nada diferente do que está acontecendo, como por exemplo que acontecesse aqui o que acontece em qualquer nação que tenha um judiciário, minimamente sério com alguém que tem informações com provas irrefutáveis e suficientes contra criminosos ainda mais criminosos perigosos para a sociedade, denúncias e provas capaz de leva-los a serem punidos pela lei, onde essa pessoa não só é tratada com a devida seriedade que merece como ainda recebe benefícios do estado. Não foi por acaso que os maiores exemplos disso foram os mafiosos que delataram a máfia e seus integrantes, e em troca receberam não só a exclusão de todas as acusações contra si como a proteção do estado, foi assim nos Estados Unidos e na Itália. 

Essa colocação é para mostrar não só o tamanho da aberração jurídica e pior do tipo de autoritarismo criminoso que se instalou aqui nessa republiqueta bananeira chamada Brasil ou Bostil.

Eduardo Tagliaferro um ex-assessor do cosplay de juíz Alexandre de Moraes, denuncia os crimes gravíssimos praticados nada menos por um juíz e ministro integrante da maior côrte do judiciário da nação, apresenta todas as provas irrefutáveis, e ainda assim não só a mídia e imprensa corporativa e chapa branca que obviamente por interesses escusos apoia a governo e seu déspota tirano Alexandre de Moraes, essa mídia finge que nada aconteceu como a própria côrte de justiça e está blindando e protegendo o criminoso principal o dublê de juíz Alexandre de Moraes, o testa de ferro do ESTABLISCHMENT que também é ao mesmo tempo promotor, jurado, polícia e vítima nos supostos crimes que atua. 

Esse cosplay de juíz que vem cada vez mais dobrando a aposta e praticando todas as barbaridades imagináveis passou a perseguir seu denunciante o Eduardo Tagliaferro, onde ele como sempre faz com seus críticos inventou um inquérito o PGR Paulo Gonet, que na verdade não passa de "carimbador" do executivo e judiciário e parceiro das atrocidades jurídicas do dublê de juíz Moraes, o carimbador já indiciou Tagliaferro a pedido de Moraes e certamente o déspota tirano e falso juíz julgará e condenará Tagliaferro tentando com isso transformar seu denunciante e vítima dele Moraes em vilão. 

Resumindo, no surrealismo distópico tupiniquim o criminoso é quem prende, acusa, julga e condena a vítima!

Abra o link abaixo para ver mais informações.

https://youtu.be/gP8FmIa4a8w?si=XpQgzgqFvweFBGnB

Mesmo após confirmar fraude no caso Filipe Martins, quando forjaram documentos de sua entrada nos Estados Unidos para tentar incrimina-lo no tal inquérito do fim do mundo, os responsáveis ainda continuam tentando fabricar provas contra Martins, por mais esse crime o pseudo juíz o déspota tirano e projeto fracassado de ditador autocrata, o cabeça de rola e xerife de revista em quadrinhos Alexandre de Moraes, e seu serviçal Fábio Schol, mais o PGR Paulo Gonet, entraram na mira da justiça americana pois mais esse crime pelo qual responde o pseudo juíz e déspota tirano Alexandre de Moraes, coloca estes criminosos na mira da Interpol ou polícia internacional caso seus mandados de prisão seja expedidos pela justiça americana se ele sair do Bostil vulgo Brasil será preso, já que no Bostil enquanto seu poodle de estimação Stalinacio Lula da Silva, permanecer no desgoverno certamente desrespeitando o tratado internacional de cooperação com a Interpol, o molusco corrupto e ladrão Stalinacio Lula da Silva não permitirá o cumprimento do mandado de prisão contra os criminosos principalmente o cosplay de juíz Alexandre de Moraes.


quarta-feira, 29 de outubro de 2025

A quadrilha, máfia e organização criminosa Lula-petista com os postes do corrupto e ladrão Stalinacio Lula da Silva, está a 20 anos, duas décadas, destruído, saqueando, devastando a triste Bahia e não quer largar o osso, agora percebendo que seu último devastador o poste lulista Jerônimo Rodrigues, não tem nenhuma chance de ser reeleito, mesmo no estado onde o molusco, corrupto e ladrão tem o maior curral, estado que inclusive foi decisivo na eleição fraudada do molusco, corrupto e ladrão em 2022, agora a quadrilha PT quer trocar "seis por meia dúzia" e substituir o devastador Jerônimo pelo seu antecessor o outro poste lulista Rui Costa.


O molusco corrupto e ladrão Stalinacio Lula da Silva, ou é um total sem nenhuma noção ou é um cafajeste, ou as duas coisas, o corrupto e ladrão que já delirou imaginando no seu mundinho paralelo e esquizofrênico que poderia ganhar um prêmio Nobel da Paz, intermediando conflitos mesmo, sendo totalmente parcial, foi assim no conflito de Gaza, foi assim na guerra da Ucrânia com ele apoiando descaradamente o ditador autocrata sanguinário e invasor Putin, e agora com a maior cara-de-pau entre outras coisas imbecis, só para agradar seu gado acéfalo Lula-petista, ele que já não foi convidado e foi de penetra nessa reunião asiática na Malásia mas que por um gesto de educação foi recebido por Trump, mas sem condições nenhuma de sequer pedir nada, já que o errado e por isso foi punido, foi ele e seu desgoverno, a narco-ditadura stalinista, cleptocrata lulista de toga do Bostil que ele faz parte, diante disso não era nem será uma negociação que teria com Trump mas sim uma condição imposta por Trump, a ser aceita ou não pelo molusco que é quem precisa. E ainda assim diante dessa situação o molusco achou que poderia mediar alguma coisa como a questão da Venezuela entre Trump e Maduro, outro ditador autocrata sanguinário e narcotraficante apoiado por ele Lula, resultado foi tão ignorando pelo governo americano quanto sua insignificância, desimportancia e invisibilidade merece, ainda mais como apoiador das narco-ditaduras, stalinista e ditaduras mais sanguinárias.


terça-feira, 28 de outubro de 2025

A lei Magnitsky, e os discursos manipuladores com clichês mofados fascistas de soberania, nacionalismo e patriotismo, um artifício político usado para aglutinar as massas invariavelmente burras e de manobras

 A mídia fascista tupiniquim e seus papagaios de pirata, bonecos de ventríloquo, vaquinhas de presépio e macaquinhos de auditório, por interesses escusos para agradar o molusco, corrupto e ladrão Stalinacio Lula da Silva e sua narco-ditadura stalinista cleptocrata de toga, que usam o famigerado clichê da soberania típico dos não soberanos, do patriotismo típico dos patriotarios e nacionalismo típico dos sem nenhuma noção. 

Essa turma de sofistas sabendo que estão lidando com massas invariavelmente burras e de manobras composta por seres ignóbeis e energúmenos, além de primitivos moral, ética, cultural, intelectual e étnica-cultural, se apegaram a uma decisão do governo americano para aplicação de uma lei para punir violadores, usurpadores e estupradores dos Direitos Humanos que é a lei Magnitsky Act Global, lei essa que só se aplica ao território americano e suas empresas, e que em nenhum momento afronta fronteiras ou soberania alheia, a lei Magnitsky pune com sanções indivíduos, empresas, instituições etc, que cometeram violações e usurpação dos Direitos Humanos, que são direitos universal e portanto independe de fronteiras e soberania valendo para tudo que viole, desrespeite e usurpe estes direitos universal. 

Todo e qualquer indivíduo, empresa, instituições etc, que se enquadre nessa situação não só pode como deve ser punido afinal Direitos Humanos é algo universal. A lei Magnitsky simplesmente não se aplica muito menos obriga que os violadores, usurpadores e estupradores dos Direitos Humanos, acate a lei, mas saiba que terão que arcar com às consequências, e quais são estas consequências?

Como nenhum indivíduo, empresa ou instituição americana ou estrangeira que tenham relações com empresas e instituições etc, americana, que obviamente estão sujeitos as leis americanas, não pode ter qualquer tipo de relação com um violador, usurpador ou estuprador sancionado pela Magnitsky, sob pena de serem punidos conforme as leis americanas, logo qualquer indivíduo, empresa, ou instituição americana ou estrangeira que tiver qualquer tipo sequer de contato com o sancionado pela Magnitsky, será automaticamente contaminado e sofrerá punições, assim sendo estes cortam todos os laços e contatos com os sancionados, a menos que queiram serem punidos com sanções e multas bilionárias, ou seja, a lei Magnitsky só vale para o território americano, e para empresas e instituições americanas, mas como todos, de indivíduos a empresas a outras nações, de alguma forma depende de indivíduos americano, empresas ou instituições americana, enfim tem ou querem ter relações, seja por interesses financeiros ou político-ideológico, com os Estados Unidos, ou com empresas e instituições americanas ou mesmo indivíduos americanos, para manter essas relações deve cortar qualquer relação ou mesmo contato, com os sancionados. 

Para que nações, empresas, instituição ou indivíduos estrangeiros não precise ou não tenha essa dependência nem queira ter, que se torne 100% independente, se não tiver competência ou capacidade para isso que se conforme com a dependência e cale a boca.

Fazendo uma analogia. Suponhamos que os Estados Unidos dependesse do café ou da banana do Bostil, e o governo bostileiro criasse uma lei que que punisse quem jogasse "soccer" o futebol americano ou tivesse qualquer relação no Bostil 

Assim como a lei Magnitsky Act Global, foi uma lei criada nos Estados Unidos para punir violadores, usurpadores e estupradores dos Direitos Humanos em território americano, assim como indivíduos, empresas ou instituições americanas ou não que atuem em território americano ou que tenham relações com.

Suponhamos que os políticos tupiniquim criassem uma lei que punisse quem ouvisse, produzisse, comercializasse etc, rock and roll no território do Bostil, algo que pode parecer absurdo mas na narco-ditadura stalinista, cleptocrata, lulista de toga em que vivemos tudo é possível, absurdos por exemplo como os acontece na Coreia do Norte, não por acaso regime apoiado pelo molusco, corrupto e ladrão Stalinacio Lula da Silva, como o "saco de banha" Kim Jong-un faz com quem ouve rock por lá.

Assim como o Bostil vulgo Brasil, é dependente dos Estados Unidos, não só das empresas americana, como de serviços, máquinas, tecnologias, equipamentos, matérias primas etc. Suponhamos mais uma vez, que os Estados Unidos dependesse de bugigangas tupiniquins como banana, café, feijão, farinha de mandioca, acarajé, feijoada, ou do lixo sonoro de lixos como Anita, Gustavo Lima, MCs, Ouruam, Pipoquinha e outros semelhantes, ou dos infames jeitinho, esperteza, malandragens e o gostar de levar vantagens em tudo. 

E essa lei tupiniquim punisse com sanções e multas pesadíssimas não só os produtores tupiniquins que tivesse qualquer tipo de relação com os americanos como exportando banana, café, farinha de mandioca, ou os meios de comunicação americanos que por uma infelicidade qualquer tivessem que reproduzir Anita, Gustavo Lima, MCs Ouruam, Pipoquinha e assemelhados ou os americanos que praticasse os jeitinhos, as espertezas e malandragens, ou o levar vantagens em tudo não importando como.

domingo, 26 de outubro de 2025

Lula além de outras canalhices na verdade não passa de um oportunista, aproveitador e explorador das massas invariavelmente burras e de manobras, tudo que Lula faz é no sentido de obter votos e apoio para seu projeto de poder eterno, como as castas dominadas e suas rales são extremamente fáceis de serem iludidas, enganadas e ludibriadas com o cabresto das migalhas, esmolas e falsas promessas ou o velho assistencialismo oportunista, assim como velhos discursos ideologista de soberania, nacionalismo, patriotismo etc, clichês mofados tipicamente fascistas. A ignorância, a pobreza e a miséria são os maiores aliados de Lula e seu grande filão de votos, por isso sua defesa oportunista tanto quanto falsa dos pobres e trabalhadores, pois sem a ignorância e a pobreza que faz destes escravos de seres oportunistas, canalhas, cafajestes, calhordas e mau-caráter como Lula e seu acampamento de parasitas, sanguessugas, ladrões e corruptos o PT estes não existiriam.


Na medida que os falsos-moralistas de plantão vitimizaram tanto a mulher como eterna chapeuzinho vermelho, indefesa e coitadinha, estigmatizaram os homens como eternos lobos-mau, vilões e predadores inveterados, para na esteira disso justificar os milhões de privilégios, regalias, vantagens, benefícios, benesses e proteções concedidos a mulher em prejuízo dos direitos dos homens. Fazem questão de acusar os homens de misóginos mas ignora e pior tenta justificar a misandria das mulheres, acusam os homens de agressores das mulheres mas ignoram ou irrelevam as agressões das mulheres contra os homens principalmente as agressões moral, acusam os homens de assédios e estupros mas fingem esquecer que as mulheres não só assediam os homens, para tirar vantagens financeiras e de estatuos, como também forçam relações sexuais, inclusive para destruir a reputação do homem ou sob a velha chantagem de que o homem é obrigado a aceitar por mais indigerivel que a mulher seja sob pena de não ser homem, enquanto elas podem recusar o homem principalmente quando estes não tenham dinheiro nem estatuos para elas explorar, se isso não configura discriminação e estupro é o que então!?


sábado, 25 de outubro de 2025

Não surpreende ninguém o fato do corrupto e ladrão Stalinacio Lula da Silva,vter dito na indonésia que os traficantes são vítimas dos usuários, ou seja, de Lula ter defendido o tráfico de drogas, afinal também não é novidade para ninguém a relação de Lula e sua quadrilha, máfia e organização criminosa Planalto/STF com o narcotráfico, talvez essa fala de Lula defendendo os narcotraficantes tenha sido um dos raros momentos de sinceridade dele, já que ele vive e se alimenta de mentiras, também não é por acaso que vivemos hoje em uma narco-ditadura stalinista cleptocrata lulista de toga.

https://youtu.be/b128xo52mYE?si=zKdOoFqcqjNDatyk

Em nenhuma hipótese ou sob qualquer justificativa, o mundo e mais ainda as nações supostamente evoluídas e civilizadas, deveriam ignorar, irrelevar ou se omitir diante da agressão e invasão da Rússia a Ucrânia, sob pena de não só perder qualquer credibilidade moral para sequer discutir sobre temas como a soberania das nações, como ainda está validando o agressor, invasor e criminoso de guerra Vladimir Putin. A única alternativa para se ter paz principalmente na Europa e quem sabe no mundo, é destituir Putin do poder seja por bem ou por mal vivo ou morto, certamente até os russos agradeceriam esse favor, afinal ninguém suporta por muito tempo um tirano aínda mais quando esse não tem o mínimo respeito sequer pela vida de seu próprio povo como é o caso de Putin, que na sua megalomania típica de um déspota, tirano e ditador autocrata sanguinário, está destruindo seu país economicamente, isolou do resto do mundo desenvolvido e ainda usa seus cidadãos como carne de canhão em uma guerra fraticida que jamais vencerá e mesmo que vencesse não justificaria o sacrifício de centenas de milhares de vidas.


"Um fato é inegável o sistema e seu instrumento de dominação, intimidação e opressão o estado e suas instituições, assim como os serviçais do sistema os políticos e governantes, estes só conspira, boicota e sabota a população composta pelos cidadãos comuns!"


sexta-feira, 24 de outubro de 2025

A sociedade hipócrita, maniqueísta e falso-moralista, estigmatiza tanto a figura do homem como o eterno vilão, o suspeito e culpado por antecipação, o lobo-mau e predador a ser contido, enquanto no outro lado trata a mulher como a eterna coitadinha e vítima, a chapeuzinho vermelho indefesa que precisa de privilégios e regalias, de vantagens e benefícios, de benesses e proteções contra o "bicho papão", que chegará um determinado momento que o homem será considerado um intruso, uma ameaça perigosa a existência da sociedade e principalmente da mulher que ele terá que ter autorização judicial para sequer passar perto de uma mulher que gozará de uma eterna medida protetiva contra a aproximação dos homens, com excessão dos "inofensivos" serviçais e capachos, os poodle de madame Beta provedores, Manginas, Miquéias, lambe-salto e escravocetas.


Trump é tão volúvel e ingênuo para não dizer burro, quanto inseguro e bipolar, parece também que ele não tem nenhum feeling nem capacidade para entender e julgar certas pessoas como por exemplo Vladimir Putin, não é por acaso que todas as vezes que Trump se encontra ou conversa com Putin se ilude mesmo diante de um ser tão canalha, cafajeste, calhorda e mau-caráter e nada confiável como é Putin, o que Putin diz ou promete Trump e só Trump acredita, mesmo que 24h depois Putin já desfez tudo que prometeu ou falou para Trump.


A mulher é incontestavelmente um ser oportunista que escancarada ou disfarçadamente é uma exímia predadora e exploradora dos homens especialmente os Beta provedores, os Manginas os Miquéias, os lambe-salto, os escravocetas e os poodle de madame. Que a mulher tem mais que um fetiche e sim uma sede insaciável por rolas diferentes ou novos parceiros isso já é sabido, assim como é sabido sobre a misandria praticada por muitas mulheres, mas a hipocrisia e o falso-moralismo só dá destaque para a misoginia para estigmatizar o homem como o eterno vilão e a mulher como eterna coitadinha e vítima, mas nunca sequer é lembrado que a mulher prática a misandria e invariavelmente acompanhada de preconceitos contra os homens.


Misoginia é crime, misandria não! Mais uma "jabuticaba" tupiniquim e aberração jurídica

 Mais um privilégio e exclusivo, para a interminável lista de privilégios, regalias, vantagens, benefícios, benesses e proteções que desfrutam às eternas vítimas e "coitadinhas" as mulheres, o prostíbulo congresso tupiniquim em mais uma jogada para sua galera no caso as mulheres e certamente os infelizes Beta provedores Manginas, Miquéias, lambe-salto, escravocetas e os poodle de madame. 

Atravéz de projeto de lei de uma mulher a senadora Ana Paula Lobato(PDT/MA), e tendo uma relatora outra mulher a senadora Soraya Thronicke(Podemos/MS), ou seja, é o clube das Luluzinhas fazendo o que melhor sabe fazer que é legislar em causa própria e corporativamente, ainda mais no prostíbulo congresso que invariavelmente só agem em benefício de seus interesses invariavelmente escusos e em prejuízo do povão. 

Assim essa infame lei vai transformar misoginia, e só misoginia e não também misandria tão comum entre as mulheres principalmente as tais feministas e emputeradas, em crime equivalente a uma outra "jabuticaba" tupiniquim, o crime de racismo, essa aberração jurídica que só a repúblqueta bananeira e esgoto chamado Brasil ou Bostil, criminalizou ao criar o que a ciência a muito tempo já tinha descartada que é o conceito de raça na espécie humana, criando com isso uma aberração jurídica, já que nenhum promotor ou juíz pode provar muito menos a justiça, que a espécie humana é dividida em raças, e como na justiça não se pode criminalizar o que não possa se sustentar ou ser provado cientificamente, pelo menos teoricamente, já que em repúblquetas bananeiras togados podem criar e inventar tudo lhes convenham de acusações sem nenhum fundamento a leis, conforme seus interesses invariavelmente escusos. 

Essa lei de racismo foi criada também para agradar a galera composta pelos hipócritas e falso-moralistas de plantão, O fato é que, a cada privilégio, regalia, vantagem, benefício, benesse e proteção, concedida exclusivamente as mulheres além de uma discriminação contra os homens é também mais um direito negado ou suprimido destes. 

Essa lei infame, mais uma nessa republiqueta bananeira, ainda carrega uma agressão a liberdade de expressão já tão agredida, usurpada e estuprada nessa republiqueta bananeira, pois cancela, lacra ou censura o direito de quem quer que seja de expressar seus pensamentos sobre o que bem entender inclusive sobre a mulher ou o homem, seja positiva ou negativamente, ou seja, essa lei infame é altamente discriminatória e tendenciosa ou facciosa, além de arbitrária pois concede privilégios exclusivos ao gênero feminino ou as mulheres, discrimina e excluem o gênero masculino ou os homens, e ainda censura opiniões dos homens sobre as mulheres mas não das mulheres sobre os homens, ficando elas a vontade para não só emitir suas opiniões sobre estes como atacar e denegrir os homens como bem elas quiserem. 

Se isso não é privilégio exclusivo delas, o que é então!?

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Em mais um capítulo da novela mexicana "Vergonha alheia" o cornão de goteira, o gambá do Guarujá e a marmita de cadeia Esbanja, mostrou como é ser um micróbio diplomático, bravateiou e blefou para o anfitrião na Indonésia mas atacando o governo americano, o anfitrião só lhe aturou devido o famigerado protocolo, o gambá do Guarujá o molusco corrupto e ladrão, achando que se encontraria com Trump, que já está cheio de narcotraficantes, ainda mais das narco-ditaduras stalinista cleptocrata sul-global, minutos depois veio o desmentido da acessória de Trump, simplesmente dizendo que não tem encontro marcado com nenhum micróbio diplomático narcotraficante, e assim o cornão de goteira e gambá do Guarujá o molusco corrupto e ladrão de nove dedos, Stalinacio Lula da Silva, enfiou sua viola no saco. Assim terminou mais um capítulo da novela mexicana "Vergonha alheia" aguarde os próximos capítulos!!!

 Abra o link abaixo para ver o vídeo!

https://youtu.be/-sO82aq02eQ?si=trRgmPmkmJSw_7bF


A Venezuela de Maduro é o Brasil de Lula

A menos que aconteça algo excepcional como uma justiça vindo de fora, a Venezuela do Sul ou o Brasil da quadrilha, máfia e organização criminosa Lula-petista+STF já desenhou a conclusão do seu golpe que começou com a libertação pela côrtezinha perdulária Luiz XVI tupiniquim e suas Marias Antonieta, de um ex-condenado em três instâncias Lula, para ser eleito de forma fraudulenta em 2022, com a decisiva participação do governo americano de Joe Biden atravéz do FBI, da USAID, do conspirador George Soros, do PROPINÃO da PDVESA petroleira Venezuelana e do narcotráfico do Cartel de los Soles do chefe e parsa de Lula e o PT, Nicolas Maduro. 

A côrtezinha perdulária Luiz XVI e suas Marias Antonieta, vulgo STF, com a conivência, complacência, condescendência e cumplicidade do prostíbulo congresso tupiniquim, já tem um plano para a cartada final do golpe que começou em 2022 com a eleição de Stalinacio Lula da Silva e seu antigo projeto de poder ou governo eterno, que se nada for feito para barrar essa quadrilha, essa máfia e organização criminosa que sequestrou o país e transformou em uma narco-ditadura stalinista cleptocrata de toga, esse golpe se concluirá com a reeleição em 2026 do fantoche e marionete, o bonecão de posto do ESTABLISCHMENT e do sistema dominante e suas elites privilegiadas, o Stalinacio Lula da Silva, que oficializaria essa republiqueta bananeira como uma versão piorada da Coreia do Norte, Turcomenistão, Rússia e China, do ocidente, ou seja, com a opressão e perseguição as vozes dissonantes no estilo Coreia do Norte, Turcomenistão, Rússia e China, o know-how do monitoramento, da vigilância, da censura e claro da perseguição, a narco-ditadura stalinista bostileira já tem, só precisará da reeleição do corrupto, oportunista e ladrão Stalinacio Lula da Silva. 

Os integrantes da quadrilha, farão o possível e o impossível para se manter no poder pois sabem muito bem que se o corrupto e ladrão Stalinacio Lula da Silva não se reeleger em 2026 eles sabem que serão devastados e caçados como ratos de armazém, e pela quantidade de crimes que cometeram e inimigos que fizeram os que vão sofrer as menores punições serão de no mínimo cem anos no Bostil ou prisão perpétua nos Estados Unidos, por isso essa quadrilha, máfia e organização criminosa, já tem um plano montado para concluir seu golpe, que certamente será inventar uma acusação qualquer só para prender os principais adversários nas próximas eleições do molusco corrupto e ladrão Stalinacio Lula da Silva como fez Maduro, ou então inventar um motivo qualquer para suspender às próximas eleições em 2026. 

O desespero da quadrilha, máfia e organização criminosa Lula-petista+STF é grande que seus integrantes são capazes de tudo para se manterem no controle do Bostil, até porque eles sabem que qualquer que seja o absurdo que eles fizer a escória dos bostileiros se não apoiar também nada farão para tentar impedir a conclusão do golpe, e milhões ainda apoiarão, mesmo se fudendo e continuar assim vivendo na coleira do estado opressor, nazifascista tupiniquim, e sob o julgo da narco-ditadura stalinista cleptocrata lulista de toga.

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Por que o bostileiro vulgo brasileiro, gosta e idolatra tanto canalhas, cafajestes e calhordas, mau-caráter, corruptos, golpistas, oportunistas e ladrões, como políticos, governantes, líderes religiosos e pseudas celebridades? Freud e a ciência já explicou, é porque os bostileiros se identificam com estes tipos pois se vêem neles, afinal eles é o alter ego dos bostileiros e exemplos do eles querem ser. Não importa se você discorda ou não gosta mas é fato e contra fatos nenhum argumento se sustenta e negar só ajudar a confirmar, e ponto final!


Mas Lula, e seu poste Haddad, não é o oráculo da verdade do gado acéfalo Lula-petista, o "professor" aquele que só leu sobre economia por dois meses só para colar na prova da faculdade de letras, segundo o próprio, ou seja, o professor dos analfabetos retardados e ainda com deficiência cognitiva e moral. Ah! antes dos acéfalos ignóbeis e energúmenos usar seu velho e mofado clichê "é fake news" estes dados que o cara citou são do IBGE o instituto do estado do próprio desgoverno stalinista cleptocrata lulista, quer mais!

 Abra o link abaixo do vídeo para saber mais!

https://youtu.be/w84M7DU7usQ?si=g1dH1CJdjKQEN_Qj


"Quando um mortal, aquele indivíduo comum que para o estado e para os políticos e governantes, invariavelmente só serve é para votar e pagar impostos, ainda mais se esse mortal não tiver dinheiro, não tiver poder nem sequer padrinhos poderosos, quando esse tipo de pessoa comete qualquer delito ou crime existe leis que foram feitas para punir-la, mas quando é o protetor e aplicador destas leis o estado e suas instituições, ou seus prepostos, que cometem crimes, e são estes mesmos que ainda se colocam como polícia, promotor, jurado e juíz ao mesmo tempo, qual seria o nome que se daria para esse regime que não fosse uma autocracia ditatorial, ou uma ditadura autocrática!"


Em qualquer nação minimamente séria, evoluída, ou civilizada, primeiro jamais aconteceria o que acontece aqui nessa republiqueta bananeira e esgoto chamado Brasil ou Bostil, segundo, se por uma desgraça qualquer acontecesse sequer uma fração do que acontece em Cornolândia, Primatolândia, Chimpanzil ou Bananil, não só as instituições da nação séria evoluída ou civilizada agiria e puniria exemplarmente os responsáveis como a população imediatamente se levantaria contra os absurdos dos desrespeitos, das violações, usurpação e estupros, praticados pelo estado e seus prepostos servidores públicos principalmente aqueles que tem a obrigação de servirem de exemplos para a população que é quem lhes sustenta, mas desgraçadamente como estamos em uma nação de primatas primitivos e símios bonobos bostileiros essa escória de povo é da cultura inferior destes normalizar e ignorar o anormal ou imoral, não é por acaso que isso aqui é incontestavelmente o último mundo.


https://youtu.be/lNUdbyU0nqk?si=nWZX647glp7zia66

Vivemos em uma narco-ditadura stalinista cleptocrata e pior de toga que mistura de Coreia do Norte, Turcomenistão, Rússia, Cuba, Venezuela, Nicarágua e China, onde os direitos humanos e as liberdades individuais foram sequestrados, violados, usurpados e estuprados por uma quadrilha, máfia e organização criminosa composta pelo Planalto+STF e o Congresso.

 Abra o link abaixo para saber mais!


https://youtube.com/shorts/wE6fXLhaiLE?si=zga8FrRKw2O5bksi

terça-feira, 21 de outubro de 2025

"O dominó dos narco-governos, narco-estados, narco-país e narco-ditaduras latino-americanas, está começando a cair, Maduro, Petro e Lula encabeça a lista dos que ainda estão em pé!"


Donald Trump é um sem nenhuma noção, um idiota estupido, ou um Krasnov russo?

 Quando Trump sugere que a Ucrânia ceda seu território soberano para o invasor Vladimir Putin, para satisfazer tantos os caprichos de Putin, quanto para os dele Trump na pretensão de levar a qualquer custo o mérito de que foi ele o responsável por negociar e ter acabado com a guerra, e assim ganhar seu tão ambicionado, quanto injustiçado, segundo ele, desejo de ser "o maior promotor da paz mundial", ele que se diz responsável por acabar com várias guerras, que para ele pouco importa quem é a vítima muito menos como essa ficará depois de agredida e destruída após uma suposta ou efêmera paz. 

Quando ele culpa Volodimy Zelensky de não querer acabar com a guerra, que não foi ele Zelensky que começou, e quando a Ucrânia é a agredida e não agressora, invadida e destruída pela guerra e não a invasora e destruidora, ou seja, a Ucrânia é sim a grande e única vítima nessa guerra e o que faz é se defender do agressor que invadiu e está ocupando, destruindo e roubando seu território e ainda matando seu povo. 

Que Putin não é só um agressor, é um ditador, autocrata, sanguinário e criminoso contumaz de guerra, que não passa de uma escória, arrogante e pretensioso que visa territórios, nações soberanas e ainda usa os argumentos mais canalhas, cafajestes, calhordas e cínicos possíveis para tentar justificar o injustificável. 

A cada encontro ou conversa de Trump com Putin, mesmo diante do maior farsante um ser sem nenhum caráter que se tem conhecimento nos últimos tempos como é Putin, Trump sai enganado e ludibriado por Putin acreditando nas promessas e ainda concordando com as exigências canalhas, cafajestes e calhordas de Putin, a impressão que se tem é que Trump fica hipnotizado diante de Putin sem a noção de que Putin só engana ele e lhe faz de idiota, ganha tempo e ainda lhe induz a deixar de ajudar a Ucrânia para facilitar seu desejo de vencer a guerra e ainda por terror na Europa, além de convencer Trump a fazer exigências estúpidas a Zelensky, enquanto ele Putin continua destruindo e matando dentro da Ucrânia.

Ao sugerir que a Ucrânia ceda seu território para o invasor e agressor Putin, por que esse disse que os residentes nesses territórios são russos ou falam russo e são eslavos, seguindo essa lógica enviezada, torta, Trump deveria concordar então com uma, se fosse o caso, invasão dos Estados Unidos pela Inglaterra, reivindicando o território americano, pelo fato dos americanos ou residentes falar inglês e ter sido uma ex-colônia britânica, ou que a Inglaterra estivesse se sentindo ameaçado pelos Estados Unidos.

O fato é que Trump abusa do direito de ser um idiota, estupido, lunático, bipolar e sem nenhuma noção, alguém que em sua arrogância e prepotência por ser o presidente da nação mais poderosa se acha o dono ou oráculo da verdade, mas isso só revela sua insegurança, sua fraqueza e desequilíbrio psicológico e emocional.

domingo, 19 de outubro de 2025

Não é preciso ser psicólogo ou psicanalista para perceber que Trump além de não demonstrar muita inteligência ele tem problemas psicológicos e é de uma ingenuidade estúpida, especialmente quando lida com o canalha do Putin, quando Trump deixa forte dúvidas se ele não é um Krasnov. Trump não tem uma clareza lógica no que diz e dá demonstração de uma confusão verbal e uma espécie de bipolaridade que revela uma insegurança, tudo aliada a uma arrogância e prepotência típica, não é por acaso que o comportamento e as atitudes de Trump não inspira nenhuma confiança no que diz. O fato é que Trump jamais passa confiança nem mesmo é levado a sério, isso é grave, ainda mais quando se trata de um presidente da nação mais poderosa do mundo, e quando se trata de Putin, Trump demonstra uma ingenuidade juvenil assim como uma fraqueza indisfarsável, mesmo apesar de tudo que Putin já demonstrou, inclusive como um ser nunca confiável, Trump estupidamente não exita em acreditar ou confiar no que Putin diz ou promete, e isso Putin já percebeu que Trump não só acredita como respeita ele, muito mais dó que deveria. A nítida impressão que fica é que Trump nutre ao mesmo tempo um certo medo e admiração por Putin, mesmo com toda a deficiência de caráter moral deste, talvez ele Trump tenha Putin como seu alter ego.


Se cargos no serviço público nessa republiqueta bananeira e esgoto chamado Brasil ou Bostil, ainda mais nos altos escalões, além de servir como moeda de troca usada pelos políticos e governantes na sua saga de fazer do país e do estado sua propriedade particular onde só os "amigos do rei" e dos amigos do rei pode ficar, até porque ocupar cargos e desempenhar funções nunca são por competência mesmo e que se dane o mérito, mas sim por conveniências ou interesses invariavelmente escusos só para agradar o ESTABLISCHMENT e a quem indica. Nos desgoverno stalinista cleptocrata da quadrilha, máfia e organização criminosa Lula-petista essa prática de aparelhar o serviço público e o estado para se servir destes foi levada ao extremo tudo para eternizar o projeto de poder da quadrilha, máfia e organização criminosa quando essa toma de assalto o governo, não é por acaso que essa quadrilha, máfia e organização criminosa normalizou a corrupção e roubalheiras extrema como sendo algo inexorável e inseparável de suas ações práticas, assim como o clientelismo e o assistencialismo populista.


sábado, 18 de outubro de 2025

Já ficou provado que 90% dos acidentes nas estradas envolvem direta e indiretamente caminhões mesmo não sendo estes sequer a maioria dos veículos nas estradas, não é por acaso que quando se restringem o tráfego de caminhões nas rodovias o número de acidentes caem drasticamente, afinal os caminhões transformaram as estradas tupiniquim em um verdadeiro "moedor de gente".


A tal suprema côrte de justiça tupiniquim o STF e o MPF ou PGR, não passam de "puxadinhos" do Planalto, ou é o Planalto que não passa de uma "casinha de cachorro" onde fica o fantoche/marionete/boneco de ventríloquo do STF/MPF/PGR na verdade os serviçais e testa de ferro do ESTABLISCHMENT!


O "tic tac" não serve só para gosplay ou travestido de juíz, o déspota tirano e projeto fracassado de ditador autocrata, o cabeça de rola e xerife de revista em quadrinhos e para o Maduro, o tic tac começa a valer também para o molusco, corrupto e ladrão Stalinacio Lula da Silva.


Depois de protagonizar o MENSALÃO da Odebrecht, o PETROLÃO da Petrobrás, OAS etc, o APOSENTÃO do INSS, agora o molusco corrupto e ladrão, Stalinacio Lula da Silva, também foi protagonista do PROPINÃO da PDVESA, petroleira Venezuelana que distribuiu bilhões para governantes corruptos e ladrões latinoamericanos, assim como entidades, todos supostamente socialistas, comunistas e esquerdistas. O ex-general venezuelano "El Pollo" Hugo Carvajal "tesoureiro" do PROPINÃO do regime chavista, fez acordo com o governo americano e começa a revelar quem são os governos, governantes e entidades que receberam bilhões em propina e o corrupto e ladrão Stalinacio Lula da Silva está na lista, que foi reeleito em 2022 não só com dinheiro do grande capital tupiniquim de quem Lula sempre foi fantoche e marionete, assim como a ajuda decisiva da USAID, entidade americana mantida com dinheiro do governo americano, como também com ajuda do bilionário americano George Soros, também não devemos esquecer o crime organizado narcotráfico protegido, oficializado e institucionalizado por Lula e a narco-ditadura stalinista cleptocrata de toga instalada no desgoverno Lula-petista.

 

Mais detalhes abra os links abaixo.

https://youtu.be/hwDunHCuEyg?si=_xvs1ZZcq4kDy-KN

https://youtu.be/V4S1fmJzcjQ?si=YioMnTe2Rpt4Klw8

https://youtu.be/V4S1fmJzcjQ?si=wnfDIMsZS2ItxRhQ

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Alguém já disse que "Ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil!" Parafraseando esse ditado podemos afirmar sem medo de errar que, 'Ou o Brasil acaba com seus três poderes, ou eles acabam com o Brasil' afinal os políticos, os governantes e os togados indubitavelmente são os maiores inimigos desse país pois são verdadeiras pragas em todos os sentidos, são criminosos, corruptos, ladrões e mafiosos, existem também outros como os braços armados do estado opressor nazifascista tupiniquim, como os generalecos, almirantalecos, cononalecos e brigadeirecos, além da SS tupiniquim a pior polícia do mundo segundo os maiores e mais respeitados organismos internacional defensores dos Direitos Humanos como Anistia Internacional, Departamento de Direitos Humanos da ONU, Côrte Interamericana de justiça e Direitos Humanos e a ONG Human Rights Watch, mas os braços armados só são o que são porque os políticos, governantes e togados permitem porque estes dependem da força e do terror que os braços armados do estado impõe para os políticos, governantes e togados permanecerem no poder, afinal o que seria destes criminosos de toga e gravata se não fosse os criminosos de farda, coturno, insígnia e distintivo!


Um narco-país, com um narco-estado, com uma narco-ditadura instalada e nas mãos de um narco-governo stalinista, cleptocrata, lulista de toga, a caminho de um El Salvador pré Bukele e já uma Venezuela de Maduro.

 Abra o link abaixo e veja o resultado de uma pesquisa aterradora sobre isso.

https://youtu.be/Qc2GWVrHptI?si=sB89aQ5gA3nXo7sj

"Quando o crime organizado é oficializado e institucionalizado e usa gravata, farda, coturno, insígnia, distintivo e toga e instala-se no governo e pior com a complacência, condescendência, conivência e até a cumplicidade da população, esse é o verdadeiro fundo do poço para qualquer nação!"


"A política, é a arte da enganação" Nunca uma definição de política foi tão apropriada só faltou acrescentar também da corrupção e roubalheiras!"


quinta-feira, 16 de outubro de 2025

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

O monopólio e os cartéis das plataformas digitais e suas redes sociais, chegam ao ponto delas não só distorcer o conceito de opinião pública para publicada, conforme seus interesses invariavelmente escusos, com isso se arrogando no oráculo da verdade e arauto da consciência alheia a ponto de suprimir a liberdade de expressão, simplesmente a maior conquista humana no campo das liberdades individuais, direito esse sem o qual nenhum outro direito poderá ser sustentado por ser impedido de ser defendido devido o cancelamento, a lacração e mordaça, ou seja, a censura disfarçada sob o eufemismo de 'diretrizes ou regras da comunidade',


O surgimento ou a popularização de seres acéfalos chamados influencers, Youtubers coach, MCs etc, e sua cultura ostentação carente de auto-afirmação, idolatrados por milhões de iguais, é uma demonstração de quão decadente o mundo está e principalmente nas nações primitivas moral ética cultural intelectual e étnica-cultural como essa repúblqueta bananeira e esgoto chamado Brasil ou Bostil.


Quem já não percebeu que mulher é capaz de ir de um choro profundo a uma risada escancarada, ou mesmo com o mundo desabando em casa e elas cantar ou dá risada como se nada de preocupante estivesse acontecendo, quem nunca viu mulheres com comportamentos infantis ou juvenil ou dando verdadeiros shows de desequilíbrio psicológico e emocional mesmo sem nenhum motivo que justificável, só para chamar às atenções. Esses comportamentos destoante do que se esperaria de alguém minimamente equilibrado na verdade revela a eterna imaturidade não só emocional como racional, algo tão comum quanto típico das mulheres.


segunda-feira, 13 de outubro de 2025

As plataformas digitais, principalmente as hegemônicas como Google e YouTube, Meta e Facebook etc, abusam de seu monopólio, são invariavelmente autoritárias e arbitrárias com seus usuários, claro, desde que não seja um assinante ou anunciante quando ai pode tudo, elas usando o seu famigerado argumento de "diretrizes ou regras da comunidade" um eufemismo para censura pura, cancelamento e lacração. No YouTube, por exemplo, desde que paguem pode anunciar qualquer mentira, enganação ou fake news. Resumindo, são as plataformas digitais são indiscutivelmente oportunistas e mercenárias.


A cultura da ostentação impulsionada pela carência de atenção e auto-afirmação vista principalmente nas gerações mais recentes, mostra quão doente está a sociedade, seus falsos conceitos de valor moral e material cria estereótipos que são vendidos como símbolos de sucesso a ser seguido, exaltados, ufanizados e idolatrados, por mais falsos e efêmeros que sejam estes valores, apesar de não ser algo recente, pois é só mais uma das muitas mediocridades humana, essa cultura se aprofundou tremendamente com o surgimento das redes sociais como Instagram, TikTok, Facebook, WhatsApp etc, que servem como vitrine para todas as mediocridades da natureza humana, e a cultura ostentação é uma das mediocridades que mais se beneficia dessa vitrine medíocre símbolo da idiocracia essa outra doença epidêmica, afinal é a hipocrisia e as retóricas demagógicas falso-moralista que mantém essa cultura bizarra viva.


Quando a ignorância ou a desinformação se junta a alienação e ao adestramento, o que invariavelmente leva ao conformismo e a resignação, tudo isso cria o pacote completo para a manipulação tanto dos indivíduos quanto das massas invariavelmente já burras e de manobras, por ignorância ou desinformação, por escolha ou cooptação, por medo ou falta de atitude e coragem, indivíduos e massas são tragados para o pantano da manipulação pois esse é o mundo ideal para os políticos, governantes e líderes religiosos, a falta de senso e capacidade crítica, questionadora e muito menos contestadora e facilmente aliciavel ou cooptavel, indivíduos e massas são presas fácil para estes predadores vorazes. Quanto mais primitivos ou subdesenvolvido moralmente, culturalmente e intelectualmente é um povo ou nação mais fácil para os aproveitadores e oportunistas de plantão da política partidária e ideológica e claro das crenças de fé religiosa e místicas. Diante de tudo isso só há um antídoto contra estes cânceres oportunistas, a informação e o conhecimento aliados a atitudes e coragem para não só não deixar se contaminar com discursos fáceis repletos de maniqueísmo, hipocrisias e retóricas demagógicas que vendem o que não entregam, como lutar para combater estes tumores malignos.


domingo, 12 de outubro de 2025

O estuprador das leis e doble de juíz, o déspota tirano e projeto fracassado de ditador autocrata, o cabeça de rola e xerife de revista em quadrinhos, Alexandre de Moraes, está com os dias contados para ser caçado pela Interpol, a justiça americana está preparando para por esse criminoso de toga na lista vermelha da Interpol para ser preso se por os pés fora das fronteiras do Bostil vulgo Brasil. Aqui nessa republiqueta bananeira e esgoto chamado Brasil ou Bostil, enquanto seu poodle de estimação o fantoche e marionete Stalinacio Lula da Silva, estiver empoleirado no Planalto certamente o pseudo juíz criminoso e violador contumaz dos direitos humanos não será preso, mas no momento que ele for chutado do cargo junto com sua quadrilha, máfia e organização criminosa Lula-petista+STF+congresso, o que certamente acontecerá em 2026, a menos que a narco-ditadura stalinista cleptocrata lulista de toga, para se manter de qualquer jeito e a força resolva fazer o mesmo que Maduro, o parsa do molusco, corrupto e ladrão Stalinacio Lula da Silva, fez na Venezuela juntamente com sua quadrilha de toga o STF da Venezuela, perseguindo e impedindo de concorrer e prendendo os adversários. Certamente a quadrilha máfia e organização criminosa Lula-petista mais o bando de togados já deve está pensando nisso prender os adversários que certamente derrota o molusco corrupto e ladrão, e até em uma atitude de desespero total com consequências imprevisíveis esse bando dá ou aprofundar o golpe já dado e suspender ou anular as eleições caso aconteça com a derrota do molusco corrupto e ladrão Stalinacio Lula da Silva que em condições normais será derrotado. O fato é que, o doble de juíz o déspota tirano Alexandre de Moraes sabe que sua única saída para não ir parar em uma prisão federal americana tipo onde está enjaulada El Chapo, em Guantanamo, ou Alcatraz, que Trump quer reabrir, até quem sabe na pior prisão do mundo CECOT em El Salvador, onde ele conviveria com os pandilleros da Mara Zaratrucha e Bairro 13, possivelmente ao lado de Maduro que também será enjaulado por Trump.

Abra estes links para saber mais detalhes.

https://youtu.be/CV1zXnGIFLU?si=cFZoq9C2-Bub4cOb

 https://youtu.be/pjA--MTBeOQ?si=euAjgbbV7HYh1MIc

https://youtu.be/DMSJgCZjEKo?si=mx2QbEQO4ivbAojM

https://youtu.be/f2Lt4EXaKKI?si=560ZrMm8iSkQ43f7


A Sinistra figura de Luis Inácio Lula da Silva, o maior blefe e impostor da esquerda mundial

 Por três eleições Lula era visto e descrito pelo poder econômico e a mídia de massa liderada pela Rede Globo, como um comunista arruaceiro, e com a aversão destes a Lula ele foi derrotado, até que o grande capital o poder econômico, resolvesse analizar mais profundamente quem era verdadeiramente Lula, e com ajuda dos empresários que negociavam com Lula no sindicato dos metalúrgicos no ABC Paulista estes entenderam o caráter ou a total falta deste em Lula, principalmente seu projeto de poder e sua ambição pelo poder acima de tudo e de todos tanto no sindicato dos trabalhadores que levou ele a fundar o PT o Partido dos Trabalhadores, juntamente com seus colegas, colegas estes que ele não tinha a menor consideração, escrúpulo ou respeito, e quando podia usava para seus fins pessoal e depois passava por cima destes para atingir seus objetivos, como faz até hoje, que se veja os relatos dos vários "companheiros" como ele chamava, que ele atropelou para se manter no poder ou chegar até este, não é por acaso que grande parte de seus ex-companheiros de sindicato e de partido, não esconde sua mágoa de Lula, e entre íntimos a sua aversão a Lula pelo seu mau caráter. 

Se Lula é a verdadeira encarnação do personagem "Macunaíma, um herói sem caráter" criado pelo escritor Mário de Andrade, PT é a incubadora e chocadeira de fascistas afinal o Partido dos Trabalhadores foi fundado com viés comunista e com um estatuto inspirado totalmente no estatuto do fascismo italiano de Benito Mussolini. 

Dito tudo isso, depois de perder três eleições e seu caráter ou sua total falta analisado com mais cuidado e profundidade pelo grande capital o poder econômico, seus representantes resolveram ter uma conversa franca com Lula no sentido de propor bancar ou patrocinar totalmente sua eleição obviamente sob a condição de que Lula fosse seu serviçal e fantoche na presidência, e como já era esperado pelos representantes do poder econômico Lula aceitou sem nenhum questionamento muito pelo contrário se propôs a fazer o que seus tutores quisessem, afinal o que esperar de um ser sem nenhum caráter se não se vender descaradamente.

Com o maior gasto já visto na época em uma campanha política mais a velha e grande mídia "fabricando" literalmente o personagem "Lulinha Paz e Amor" mais a lavagem cerebral das massas burras e de manobras atravéz principalmente da TV aberta liderada pela Globo que como o "grilo falante" da velha imprensa arrastando todos os demais veículos da grande mídia redes de tv, grandes jornais e revistas, todos porta-vezes do grande capital e das castas dominantes e suas elites privilegiadas, Lula foi vendido como o Messias salvador da pátria, o enviado divino que resolveria todos os problemas da nação, como a internet ainda estava engatinhando e quase ninguém ou só a elite é que tinha acesso, e mesmo que a massa tivesse a internet de 23 ou 20 anos atrás não tinha nem uma fração do poder e o alcance que tem hoje, não é por acaso que os déspotas tiranos togados mais o prostíbulo congresso, instauraram a mordaça na internet derrubando o artigo 19 para permitir que qualquer censor possa censurar ou derrubar qualquer postagem que contrarie os interesses invariavelmente escusos dos déspotas tiranos e seus amigos.

Assim com a TV aberta chegando a 100% das massas invariavelmente burras e de manobras e suas castas dominadas e suas rales, ficou fácil fazer a lavagem cerebral e vender o "peixe podre" chamado Luis Inácio da Silva o Lula. Eleito em 2002 para seu primeiro mandato Lula que tinha herdado um país com a econômica estabilizada pelo plano real de Fernando Henrique, mais o boom mundial das commoddities, Lula surfou como se fosse ele o responsável pela estabilidade e crescimento da economia mas sua única contribuição foi não ter mexido em nada a não ser é claro ter cumprido o acordo com seus patrocinadores e tutores o grande capital da Faria Lima, grandes empreiteiras e mineradoras, grande empresariado, banqueiros, o agro etc, reeleito para o segundo mandato impulsionado pela estabilidade econômica ele resolveu mexer em tudo e como sempre errando desmontou o que estava dando certo e o MENSALÃO que até então estava camuflado explodiu, mas como as massas de bostileiros invariavelmente burras e de manobras, que compõe seu curral de gado acéfalo é fácil de ser manipulada, mesmo com escândalos após escândalos como MENSALÃO, PETROLÃO, APOSENTÃO etc, ele se manteve como o Messias salvador e ídolo das massas burras e de manobras, assim ele deu prosseguimento ao seu projeto de poder eterno e emplacou seu grande "poste" eleitoral a conhecida de triste memória Dilma, que na verdade não passava de um Lula de saía tanto moral, ética e culturalmente, quanto intelectualmente, assim Dilma deu continuidade ao desgoverno Lula-petista, desgraçadamente mais uma vez devido ao curral eleitoral do lula-petismo ela foi reeleita mas como a economia já estava em estágio terminal promovido principalmente por ela mesma, assim ela foi impichada ficando em seu lugar Michel Temer seu vice mais um legítimo representante dos seus tutores o grande capital.

O restante dessa história é o que estamos vivendo uma ditadura stalinista cleptocrata, e que não poderia ser diferente do que as mentes mais sensatas seria capaz de prever, afinal é o mesmo roteiro já tão usado pelos populistas, oportunistas e caudilhos fascistas, só que com um agravante que configura tal situação como o pior dos mundos, como se não bastasse ser uma ditadura stalinista é a pior das ditaduras que é uma narco-ditadura stalinista de toga.

Tarcísio descumpre acordo e não paga a servidores da Saúde bônus com o qual privilegia PMs

 

Governo alegou “falta de dinheiro” para quitar bonificação por resultados. Tarcísio, no entanto, pagou R$ 829 milhões do mesmo bônus para PMs — valor 367 vezes maior que o montante usado até aqui para recompensar trabalhadores da Saúde.

Bônus de Tarcísio tem sido usado de modo arbitrário e político em favor de PMs, segundo especialistas | Foto: Pablo Jacob/Governo do Estado de SP

Trabalhadores vinculados à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo entraram em greve na última semana após a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) descumprir um acordo para que fosse paga a eles a chamada “bonificação por resultados”. Trata-se de um bônus com o qual o governador já distribuiu mais de R$ 2,86 bilhões no mandato em privilégio de policiais militares e em detrimento de outros servidores, conforme a Ponte revelou há quatro meses com uma série especial de reportagens.

A greve teve início na quarta-feira (1º) e durou 48 horas, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde do Estado de São Paulo (SindSaúde-SP). Em reunião com a entidade em 17 de julho, a gestão Tarcísio afirmou que faria o pagamento da bonificação aos servidores da Saúde no quinto dia útil de setembro — o que não cumpriu. O governador também deixou de apresentar uma proposta de reajuste do auxílio-alimentação, outra reivindicação da categoria — o benefício está hoje em R$ 12.

Leia também: Artigo | PM paulista abocanha orçamento público e turbina projeto político-policial

O SindSaúde-SP pretendia realizar a greve já em julho, mas a adiou em função do compromisso assumido pelo governador. Na última segunda (29/9), a entidade sindical foi convocada para uma nova reunião, em mais uma tentativa da gestão estadual de conter a paralisação. Desta vez, o governo sequer deu prazo para pagar a bonificação. Estiveram no encontro representantes da Casa Civil, que auxilia diretamente Tarcísio, e das secretarias de Saúde, Gestão e Governo Digital, e Fazenda.

policias têm seis, e não apenas uma chance de bater metas e ganhar o bônus. Não há na legislação um calendário unificado de pagamento, o que faz com que algumas secretarias tenham um rito mais rápido do que outras. A PM-SP também é privilegiada nisso.

Ambas as leis definem que, além das metas — de responsabilidade de uma Comissão Intersecretarial da Bonificação por Resultados (CIBR) —, deve ser publicada no DOE-SP uma nota técnica com a apuração dos resultados que foram atingidos, para que o governo possa proceder com o pagamento. Os servidores da Saúde sequer tiveram a publicação desse documento até aqui.

Desde a lei sancionada por Doria, a Secretaria de Saúde só definiu e apurou resultados de 2023. A publicação da nota técnica daquele ano, para viabilizar o pagamento, ocorreu apenas em 15 de janeiro de 2025, após longa mobilização do SindSaúde-SP. Bonificações relativas a 2021 e 2022, quando os servidores puseram a vida em risco em função da pandemia de Covid-19, nunca foram pagas.

A título de comparação, mesmo com demora, os resultados de 2023 da Segurança Pública, incluindo os da PM, foram consolidados seis meses antes que os da Saúde, em junho do ano passado. A SSP também já pagou metas relativas a 2024. Em anos anteriores, os policiais também foram recompensados.

Tarcísio não divulga quanto paga de bônus a cada servidor

A Ponte também revelou que, no governo Tarcísio, a bonificação por resultados tem sido paga sem transparência sobre dados simples, como o número de pessoas contempladas e o valor ao qual cada uma teve direito. O Portal da Transparência do Poder Executivo paulista mostra apenas dados totais de quanto foi empenhado, liquidado e pago com o bônus de 2022 para cá, sem detalhar, por exemplo, qual período de metas cumpridas está contemplado pelos valores ali mencionados.

Leia também: Justiça já integra bônus de Tarcísio a salário de policiais e gasto pode ficar ainda maior

A divisão da bonificação cedida a cada secretaria não é igualitária entre os servidores vinculados a ela, conforme relatam os trabalhadores — eles são cientificados pelo governo estadual apenas sobre o que foi pago a si próprio, mas trocam informações de maneira informal.

Em tentativas via Lei de Acesso à Informação (LAI) feitas desde março deste ano, a Ponte também não conseguiu obter o detalhamento do gasto, o que tem sido negado pela gestão Tarcísio. Em geral, o governo alega nas respostas que a solicitação exigiria “trabalho adicional de análise”.

O que diz a gestão Tarcísio

A Ponte questionou a Casa Civil sobre a diferença de valores pagos para a PM-SP com o bônus, o que a pasta ignorou, e o acordo feito com o SindSaúde-SP. Em resposta, a assessoria de imprensa do órgão afirmou apenas que mantém diálogo com a entidade. “As reivindicações e solicitações feitas pelo sindicato estão sendo analisadas e aguardam finalização dos estudos de impacto orçamentário.”

Em junho, em meio à série de reportagens sobre o bônus de Tarcísio, a Ponte havia solicitado entrevista com o secretário-chefe da Casa Civil, Arthur Lima, para falar sobre o tema, o que não foi concedido. À época, também pediu uma entrevista com o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, além de uma manifestação por escrito da pasta, mas nunca teve retorno.

Leia a íntegra do que diz a Casa Civil

O Governo de SP, por intermédio da Secretaria da Casa Civil, da Saúde, da Fazenda, de Gestão e Governo Digital e da Procuradoria Geral do Estado, mantém diálogo com representantes do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde-SP) para tratar sobre pautas de interesse coletivo. A última reunião aconteceu em 29/9. As reivindicações e solicitações feitas pelo sindicato estão sendo analisadas e aguardam finalização dos estudos de impacto orçamentário.

Matéria Originalmente Publicada pelo Portal PONTE JORNALISMO.

Batalhões mais letais da PM da Bahia não usam câmeras corporais

 Ministério Público da Bahia (MP-BA) aponta falhas na distribuição dos 1,2 mil equipamentos disponíveis para a corporação e recomenda que governo Jerônimo Rodrigues (PT) priorize unidades com maior índice de mortes.

Os batalhões da Polícia Militar mais letais da Bahia não utilizam câmeras corporais, embora o estado tenha mais de 1,2 mil equipamentos disponíveis. A constatação levou o Ministério Público da Bahia (MP-BA) a recomendar que a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), do governo Jerônimo Rodrigues (PT), mude os critérios de distribuição e priorize unidades com maior índice de mortes em ações policiais.

Segundo o Centro de Apoio Operacional de Segurança Pública (Ceosp) do MP-BA, as companhias mais letais são as Rondas Especiais (Rondesp) do Recôncavo, Extremo Sul, Atlântico, Baía de Todos os Santos e o 19º Batalhão de Polícia Militar de Jequié. Nenhuma delas utiliza câmeras corporais.

Leia também: Número de chacinas policiais cresce 235% na Bahia no 1º semestre de 2025

De acordo com a SSP-BA, foram distribuídos 1.263 equipamentos, mas apenas 95 estavam em uso no momento das inspeções feitas pelo MP-BA — o equivalente a 7,5%. As vistorias ocorreram nos últimos dois meses em 15 unidades da Polícia Militar, Polícia Civil e Departamento de Polícia Técnica (DPT).

ainda foi de 10,5 mortes decorrentes de intervenção policial (MDIP) para cada 100 mil habitantes, colocando o estado entre os piores do país.

Leia também: PM adota câmeras corporais na maioria dos estados, mas para menor parte do efetivo

O peso da letalidade policial no total de homicídios também expõe um padrão de uso abusivo da força. Segundo o Anuário, em 2024 os assassinatos cometidos por policiais representaram mais de 20% de todas as mortes violentas intencionais na Bahia — patamar que, de acordo com pesquisadores como Ignacio Cano e Paul Chevigny, indica grave desvio institucional. Ao lado de estados como São Paulo, Pará, Goiás, Sergipe e Amapá, a Bahia figura no grupo em que a letalidade policial é determinante para os índices gerais de violência.

No recorte municipal, a situação é ainda mais alarmante: seis das dez cidades com maiores taxas de mortes por policiais no Brasil estão em território baiano — Santo Antônio de Jesus, Eunápolis, Jequié, Porto Seguro, Lauro de Freitas e Simões Filho.

Matéria Originalmente Publicada pelo Portal PONTE JORNALISMO.



‘Foi desumano’: Jovem negro é executado a tiros em casa e arrastado por PMs no Paraná

 Policiais mataram Yago Gabriel Pires de Oliveira, de 20 anos, esta terça (7/10) na favela do Parolin, em Curitiba — moradores gravaram parte da ação. Comunidade diz que PM de Ratinho Junior (PSD) atua como grupo de extermínio no local

Um jovem negro de 20 anos foi morto a tiros pela Polícia Militar do Paraná (PM-PR) dentro de casa na favela do Parolin, em Curitiba, na manhã desta terça-feira (7/10). A vítima do caso, Yago Gabriel Pires de Oliveira, dormia em um sofá junto do irmão mais novo, de apenas nove anos, quando os policiais chegaram ao local, o levaram para uma área externa do imóvel e o mataram.

Leia também: Câmera desmente PMs e registra morte a tiros de jovem negro em blitze irregular no interior do PR

O imóvel de dois andares no qual Yago vivia reúne três moradias, divididas entre familiares, incluindo oito crianças, e um galpão onde parte deles trabalha com reciclagem, como é o caso da própria vítima. Os policiais militares chegaram ao local pouco antes das 6h, com um mandado de busca e apreensão em mãos. Ao entrarem no imóvel, sem declararem o motivo, passaram a perguntar o nome de cada morador, até subirem por uma escada ao segundo andar e renderem o jovem, que vestia apenas uma bermuda.

Ele foi levado então ao galpão e ali foi baleado com mais de dez tiros. Enquanto a vítima era atingida, os familiares foram mantidos na parte residencial do imóvel, sob a mira das armas de outros PMs. Uma das pessoas ainda conseguiu filmar Yago sendo arrastado por um policial — o jovem clamava por socorro, ensanguentado. O vídeo foi divulgado, a princípio, pelo site de notícias Plural, de Curitiba.

‘Foi para matar mesmo, foi execução’

Conforme apurou a Ponte, a família não pôde se aproximar do jovem baleado, mantida sob ameaça dos policiais. Uma ambulância chegou ao local em cerca de 15 minutos, mas foi dispensada pelos PMs sem que os socorristas entrassem no imóvel, quando Yago ainda agonizava vivo.

Quase uma hora depois, chegou à residência uma nova ambulância, ocasião em que foi confirmado que a vítima já estava morta. O corpo de Yago ficou estirado em uma balança, cercado de latinhas.

“O que fizeram foi desumano. O policial arrastou ele igual a um animal. Até agora está cheio de sangue no galpão. Tem latinha furada de tiro. Se você quer conter uma pessoa, daria um tiro na perna. Mas eles deram todos os tiros na barriga, no tórax. Foi para matar mesmo. Foi execução”, relatou uma pessoa.

atuação voltados à priorização e qualificação deste tipo de apuração.

Sobre o caso específico, tem-se a informar que já houve a comunicação da ocorrência referida na mensagem ao Gaesp, tendo igualmente sido realizado o repasse de informações à 7ª Promotoria de Justiça de Prevenção e Persecução Criminal de Curitiba para, naquele âmbito, adotará as providências legais necessárias que busquem assegurar à realização de uma apuração imparcial do caso noticiado, como desdobramento da missão constitucional do Ministério Público de exercer o controle externo da atividade policial.

*Reportagem atualizada às 16h de 8 de outubro de 2025 para acrescentar posicionamentos da PM-PR e do MP-PR.

**Reportagem atualizada às 11h de 9 de outubro de 2025 com uma correção: Alexsandro dos Santos, de 35 anos, era morador da favela do Parolin, mas foi morto por policiais em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba.

Matéria Originalmente Publicada pelo Portal PONTE JORNALISMO.

sábado, 11 de outubro de 2025

Em vez de verbas para a vida, a promoção da morte

 Matéria Publicada por Ponte Jornalismo 11/10/2025

Recentemente, os servidores públicos da Saúde do Estado de São Paulo ouviram do governo de Tarcísio de Freitas que não havia verba para reajuste de salários e do vale refeição. Mas quando nosso repórter Paulo Batistella foi dar uma olhada no orçamento viu que para a polícia o dinheiro estava jorrando muito bem, obrigada. A Polícia Militar recebeu R$ 829 milhões em bônus por resultados, de acordo com o levantamento do meu colega. Esse valor é 367 vezes maior do que o bônus já cedido à Saúde em todo o mandato de Tarcísio (R$ 2,3 milhões) e quase equivalente ao PIB do Estado de Minas Gerais em 2024.

Cito aqui um exemplo desenhado pelo Paulo em sua reportagem: “Em um cenário hipotético no qual o governador tivesse repartido os gastos com bonificação de modo equivalente à representatividade de cada órgão, a PM-SP teria recebido R$ 399 milhões a menos. Já os servidores da Saúde teriam tido direito a R$ 235 milhões a mais no mandato de Tarcísio”.

E não se engane, , esse tal bônus por resultados para os policiais sequer leva em conta pontos como o combate a crimes como tráfico de drogas, estupro, estelionato, sequestro, desaparecimento forçado, lesão corporal seguida de morte e posse ilegal de arma de fogo, entre outros .E você pode imaginar que muito menos a diminuição da letalidade policial. Como se a coisa não pudesse piorar, as metas são definidas DEPOIS do prazo para batê-las. Para resumir: a PM de São Paulo recebe um bônus cuja meta é decidida depois do período que deveria ser alcançada. Um campo livre para se observar os resultados obtidos e estabelecer que a meta foi alcançada. 

Há quem exalte e defenda a polícia em nossas redes sociais (geralmente nos acusando de defender bandido) como se fossem responsáveis por grandes feitos heroicos dignos de tornarem-se lendas na mitologia contemporânea. Mas quem sempre tem estado na linha de frente em batalhas contra vírus, bactérias e toda sorte de doenças e fake news absurdas são os 45 mil funcionários públicos da Saúde. Quem lega à população um serviço de defesa da vida é a saúde. A pandemia foi a prova cabal e isso deveria ser mais do que suficiente para que os profissionais da saúde pública fossem recompensados. Entretanto, não houve nenhum pagamento de bônus pelo trabalho na pandemia. Mas a polícia – em um período que teve pouco a combater durante o período de lockdown – recebeu seu bônus na conta, graças aos governos Dória e Tarcísio. 

Atualmente, acompanhamos o aumento dos casos de intoxicações por metanol em bebidas destiladas. Ao retornar do seu passeio por Brasília, o governador comemorou que a Coca Cola não está na lista (e literalmente disse que ficaria preocupado se isso acontecesse por ser consumidor de tal iguaria) e descartou participação do PCC como se fosse um enorme absurdo que uma estrutura organizada em termos logísticos e financeiros esteja por trás disso. 

Talvez achem que o grande responsável pela crise seja o alambique do Seu Zé (sim, contém ironia) em São Judas para lá das botas. Isso não é algo que tirei dos meus neurônios cansados (bem, a parte do Seu Zé sim), mas foi dito pelo senhor secretário de Segurança Pública de SP, Guilherme Derrite: “[...] o crime organizado no Brasil, em São Paulo, tem por objetivo principal o lucro, e esse lucro é exponencial no tráfico de drogas. Na questão da bebida, é infinitamente inferior. Porque uma organização criminosa que lucra exponencialmente com tráfico de pasta base de cocaína, inclusive com o tráfico internacional, iria migrar para um negócio muito menos rentável?”. Como se o crime organizado não diversificasse suas receitas para lavar dinheiro ou coisa do gênero. 

Enquanto a polícia tenta fazer um trabalho de inteligência para resolver esse caso, a saúde pública busca aumentar os estoques de antídotos e fiscalização de bares, além do trabalho de conscientização e cuidado com quem precisa. Sim, os mesmíssimo profissionais para quem o governo estadual disse que não há dinheiro nem para bônus, nem para reajuste e muito menos para elevar o vale refeição para além dos atuais R$ 12. E aqui faço um pequeno parêntesis (sim, mais um) para dizer: Intoxicação por metanol em bebida adulterada não é algo que começou ontem, provavelmente. A diferença é que agora é a boa gente diferenciada que frequenta bares nos Jardins que tem sido atingida. 

Além do governador usar o bônus com viés político para sua base eleitoral, essa diferenciação no tratamento financeiro entre categorias de servidores também demonstra, mais uma vez, que a política adotada é a da morte. Para a surpresa de um total de zero pessoas que acompanham segurança pública em São Paulo. 

Os Fóruns Populares de Segurança Pública – sobre os quais falamos no especial A segurança é pública – e os movimentos de mulheres negras apontam há anos que o caminho para tudo é a busca pelo bem-viver, até dentro da segurança pública. Políticas de promoção da vida e garantia de direitos humanos básicos podem ser saídas melhores do que o medo, a bala e a violência impostos à maioria invisibilizada da população. Valorizar servidores é valorizar serviço público de qualidade. Não apenas uma categoria, mas aquelas responsáveis por manter a vida, a saúde, a educação e o bem-viver da população paulista e também brasileira. 

Jéssica Santos 

Editora de Relacionamento de PONTE JORNALISMO 

Que o nível moral, ético, cultural e intelectual dos políticos e governantes revela quem é um povo disso não se tem a menor dúvida, políticos e governantes corruptos e ladrões, mentirosos e hipócritas, demagogos e cínicos, ignóbeis e energúmenos, canalhas, cafajestes e calhordas e etc, reflete perfeitamente o caráter ou a total falta dessa virtude, no povo, afinal nenhum indivíduo ou povo, elege políticos e governantes com os quais não se identifica, só com os que se identifica e o tem como seu alter ego ou seu outro. Portanto quer conhecer um indivíduo, um povo ou uma nação é muito simples basta ver quem são os políticos e governantes que ele votou ou elegeu, nem precisa ouvir suas justificativas ou desculpas!


As crenças religiosas ainda serão responsáveis por mais genocídios, extermínios, guerras e caos no mundo

Se as crenças de fé religiosa e místicas já representa o maior atraso na evolução da racionalidade humana as crenças religiosas monoteístas e pior ainda as fundamentalistas como o islamismo e o judaísmo ortodoxos, e se em nome de Deus as religiões são os maiores responsáveis pela matança na história da humanidade, com genocídios, extermínios, guerras etc, inclusive ultrapassando todas as guerras, mais todos os genocídios e extermínios promovidos pelos ditadores sanguinários ao longo da história humana. 

O que se nota é um constante aprofundamento e radicalismo destas religiões fundamentalistas que poderá levar a espécie humana a um retrocesso racional ainda maior que o já imposto pelas crenças religiosas até hoje, e do radicalismo fundamentalista ao caos total, aprofundando conflitos como nunca visto antes, é só um passo. 

As agressões de Israel contra povos árabes e os iranianos sob pretextos de autodefesa, povos de maioria esmagadora mulçumano, principalmente pela certeza de sua impunidade pela proteção que tem dos Estados Unidos e de grande parte da Europa, certamente chegara a um ponto que grande parte das nações árabes, por saber que Israel é a grande ameaça a existência deles árabes, resolvam fazer o que já deveriam ter feito a muito tempo, que é deixar suas diferenças e egoísmo de lado e se unirem, também pelo fato de todos serem mulçumanos, e assim formar uma força bélica militar conjunta considerável capaz de destruir Israel, mesmo Israel contando com apóio incondicional e irrestrito americano, já que sozinho o filhinho bastardo, mimado e inconsequente dos Estados Unidos, sabe que sozinho ele jamais seria páreo para uma coalizão árabe-persa, até pelo tamanho diminuto do território israelense que facilita sua destruição sob um ataque massivo e isso foi o que mostrou os ataques iraniano revidando as agressões israelense. 

Se no passado o ponto nevrálgico do radicalismo religioso foi a Europa com a infame e maldita inquisição religiosa promovida pela igreja. Desde a criação, pós-guerra por imposição das potências ocidentais, na criação do estado judeu-sionista no meio e em território árabe-palestino, esse se tornou o ponto nevrálgico e explosivo dos conflitos ideológico e religiosos, até porque judeus e mulçumanos são as crenças religiosas mais fundamentalistas e radicais que existem e onde o que predomina não é a razão mas sim a insanidade religiosa. 

A explosão de um conflito bélico sem precedentes nessa região já é quase certo, quando será é que ninguém sabe e depende mais de Israel do que dos árabes, Israel se acha poderoso por ter ogivas nucleares e principalmente por contar com a proteção dos Estados Unidos, e é esse excesso de confiança que leva Israel cada vez mais a agredir os árabes e isso certamente em algum momento unirá os povos árabes se não pela ideologia política mas principalmente pela necessidade de sobrevivência ainda mais pela indentidade religiosa.

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Cuba enviará pelo menos 25 mil cubanos para se tornar "carne de canhão" de Vladimir Putin na Ucrânia. Na extrema miséria e por isso precisando de qualquer jeito de dinheiro a ditadura cubana enviará dezenas de milhares de cubanos para morrer na guerra do ditador autocrata sanguinário, Vladimir Putin, em troca da proposta de 2 mil dólares de salário, que em um país onde o salário médio é de no máximo 100 dólares tentar sobreviver na guerra para receber 2 mil parece ser o eldorado para os cubanos, mesmo que isso signifique fazer uma verdadeira "roleta russa" com a vida com grande chance de se tornar cadáver na frente de batalha, como acontece com os russos e norte-coreanos que Putin envia para morrer na sua tentativa desesperada de roubar e anexar a Ucrânia. Mas a ditadura de Cuba como sempre não está preocupada com a vida dos cubanos que enviarão para morrer na guerra mas sim com os 2 mil dólares que receberá todo mês do ditador russo por cada cubano pelo serviço de "bucha de canhão" que estes farão na guerra, algo parecido foi os mais de doze mil médicos que a ditadura cubana enviou para a repúblqueta bananeira e esgoto chamado Brasil ou Bostil, para o tal "Mais Médicos" criado pelo desgoverno stalinista cleptocrata lulista, que enviava para a ditadura cubana 90% do salário de cada médico cubano pelo trabalho escravo que estes médicos fazia aqui no Bostil. Afinal para estas ditaduras e seus ditadores autocratas sanguinários, o fim justifica os meios. O fato é que as escórias invariavelmente se atraem por identificação mútua, Putin, Xi Jimping, Kim Jong-un, Maduro, Ortega, Khamenei, Miguel Dias-Canel e outros lixos, todos apoiados pelo molusco, corrupto e ladrão Stalinacio Lula da Silva, não é por acaso que estas ditaduras e ditadores autocratas sanguinários se juntam como no bloco das ditaduras fracassadas os BRICs.

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https://youtu.be/UJYWKKxU-y4?si=vEn3LebnPlxkOeu-


Nem as gerações de seres acéfalos que faz do "instagado" e do infame e maldito TikTok a vitrine das suas mediocridades como a carência de atenção e auto-afirmação, estão suportando a superficialidade das estéreis redes sociais e já começam a diminuir suas postagens talvez por perceber quanto efêmero são, e até os acesso diminuíram, é o que aponta pesquisas. Facebook, Instagram, TikTok e até o YouTube, já percebem essa perda de interesse principalmente entre os indivíduos da geração Z a chamada geração inútil que antecede outra ainda mais inútil a geração alfa e assim será sucessivamente a decadência humana.

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https://youtu.be/X-8UP0rbtdw?si=eNtusBnewedVJZQO

https://youtu.be/-UCpneW_EpA?si=s6vGMUPLzHiksxut


"Como dizia Nelson Rodrigues, os idiotas dominarão o mundo não pela competência mas pela quantidade!" Nunca se disse algo tão verdadeiro como isso, e a idiocracia será o futuro, e nem tão distante, da humanidade, o mundo só não colapsara porque quem controlará tudo será a IA, pois se dependesse exclusivamente dos humanos das gerações, que inclusive já nasceram, principalmente apartir da geração Z, a sobrevivência humana estaria seriamente comprometida, afinal centenas de milhões de idiotas e imbecis ainda dá para suportar, mas bilhões e bilhões fica impossível, o caos se instala a um nível que implodiria tudo. Abra o link abaixo para entender melhor!

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https://youtu.be/e4Bu90DuigY?si=Dg70F34GzG6IJ0K7

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

"Todos os indivíduos, ou contribuintes, são obrigados a sustentar o estado cleptocrata, para que esse mesmo estado sustente meia dúzia de indivíduos ou parasitas sanguessugas, que tomou de assalto o estado e ainda se dizem representantes do povo, e alguns para piorar nem eleitos foram, como os parasitas sanguessugas de toga, ou do serviço público, como as instituições, autarquias, estatais etc."


A China de Xi Jimping, o Stalin chinês, esse é o exemplo de escória humana que tem não só como parceiro ou alter ego, como também o exemplo a ser copiado, que o molusco, corrupto e ladrão Stalinacio Lula da Silva, segue, admira e baba os ovos, assim como faz com Putin, Maduro, Ortega, Kim Jong-un, Cuba, Iran etc. Abra o link abaixo e veja.


https://youtu.be/d1q8EymMc_g?si=44McNOOzqoMxpRUS

Brasileiro é obcecado por ricos por 'crença ilusória' na mobilidade social, diz antropólogo que se infiltrou na elite - Alcoforado decidiu fazer uma pesquisa sobre os super-ricos quando percebeu que eles eram um grupo pouco estudado no Brasil. Michel Alcoforado

 

Crédito,Fernando Otto/BBC

Author, Rute PinaRute Pina

Role,Da BBC News Brasil em São Paulo

X, @rutepina

Em uma tarde em Genebra, na Suíça, o antropólogo Michel Alcoforado precisou aconselhar uma herdeira em crise moral. A brasileira, dona de um fundo de investimentos, se questionava se valeria a pena pagar 15 mil euros para fazer a cópia de um perfume, usado por gerações de mulheres da sua família.

Filha de um ex-banqueiro e de uma família tradicional de São Paulo, ela dizia questionar o tamanho da desigualdade social, já que poderia adquirir uma fórmula naquele valor enquanto milhares de brasileiros estão na miséria.

"Ela decide comprar porque entende que aquilo resgatava uma tradição familiar e que o cheiro ficaria marcado para ela e para seus descendentes. Eu e você, que compramos perfumes de massa, não teremos jamais essa possibilidade", diz o antropólogo.

Ele, que estuda há 15 anos a vida dos super-ricos brasileiros, diz que esse episodio é um símbolo do tamanho dos muros construídos para separar as classes sociais no país. "Isso revela uma distância enorme, até no cheiro, não só no dinheiro."

O resultado da sua pesquisa é o livro Coisa de Rico: A Vida dos Endinheirados Brasileiros (Todavia), que em dois meses de sua publicação já vendeu mais de 37 mil exemplares e está na sétima tiragem — a primeira esgotada antes mesmo do lançamento.

Aqui [no Brasil] a gente gosta de rico. Gostamos de saber dos ricos porque, de algum modo, todo mundo imagina que em algum momento ficará rico, uma crença ilusória sobre o processo de mobilidade da sociedade brasileira", afirmou em entrevista à BBC News Brasil.

Alcoforado, doutor pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e fundador da consultoria Consumoteca, ganhou o apelido de "antropólogo do luxo" ao investigar o impacto do consumo na vida dos brasileiros.

Ele defende que a régua da renda ou do patrimônio não basta para entender quem é rico no Brasil. Para o antropólogo, a riqueza no país é uma questão de performance e domínio de códigos.

Em sua pesquisa, ele ressalta que, ao contrário dos EUA, onde a ideia de riqueza está ligada à construção de um império, a elite brasileira a associa à conquista, naturalizando a própria posição de poder.

"A ideia do vocabulário da conquista traz algo fundamental para pensarmos as diferenciações de classe no Brasil: ela está muito atrelada à busca incessante por naturalizar a posição", afirma.

O antropólogo, que também é host do podcast É Tudo Culpa da Cultura e comentarista da rádio CBN, afirma que sua pesquisa trata, sobretudo, de como a desigualdade social brasileira é mantida e reproduzida.

BBC News Brasil - No momento em que a ascensão da classe C ganhava muito destaque nos jornais, os super-ricos também cresceram. Por que estudar também as elites?

Michel Alcoforado - Tem um aspecto interessante quando olhamos para a história da desigualdade social brasileira: em todos os momentos — seja durante os governos petistas, a ditadura militar ou a revolução que Fernando Henrique Cardoso trouxe em termos de estabilização da economia — mantivemos mais ou menos os mesmos níveis de desigualdade.

Os pobres melhoraram de vida quando os ricos também melhoraram, em igual proporção ou até mais. Todas as vezes que, na sociedade brasileira, há uma aproximação entre as classes, vivemos algum processo de trepidação social.

Meu livro tem um papel importante de mostrar que aquilo que consideramos Brasil não é produzido apenas pelas camadas populares ou médias. As elites, transitando pelos grandes salões ou participando das discussões e decisões da nação, também têm um papel decisivo nesse movimento.

Com poucos trabalhos já produzidos sobre os ricos brasileiros, as ciências sociais, em geral, privilegiaram o estudo dos mais pobres.

A elite intelectual decidiu olhar para os mais pobres porque era necessário colocar as classes populares, os quilombolas, os indígenas na agenda nacional num momento em que estavam excluídos dela. As elites, nesse processo, ficaram um pouco "descansadas".

Esse trabalho, portanto, tem o papel de mostrar que desigualdades também são reproduzidas e mantidas por esses grupos. Ao olhar para o que os ricos fazem, conseguimos entender como as coisas se mantêm no mesmo lugar há tanto tempo.

Meu trabalho busca mostrar como essa diferença abissal que separa pobres e ricos no Brasil se mantém ao longo do tempo por um esforço contínuo de preservar essas posições.

BBC News Brasil - Quando você entende que de fato conseguiu se infiltrar? Como foi esse percurso?

Alcoforado - Na pesquisa antropológica, quando tudo dá errado, dá certo. Os "nãos" que recebemos, todos os muros que aparecem na nossa frente, são muito mais do que simples recusas, como em qualquer outra pesquisa. Eles contam sobre a maneira como aquele mundo que queremos pesquisar se estrutura. Dão pistas de investigação, de como as coisas se organizam.

No caso dos ricos, foi engraçado, porque esse "não" se estruturou em alguns caminhos que chamo de "teste de reconhecimento". O primeiro deles é a ideia de uma vida muito ocupada. Nenhum rico tinha tempo para me atender. Então comecei a me dar conta de que aquela vida muito ocupada era muito mais do que um retrato de afazeres.

Era uma performance dirigida aos meros mortais, como eu. Isso foi importante porque, a partir daí, toda vez que encontrava um rico, eu pedia desculpas — algo que fazemos quando achamos alguém importante. Eu dizia: "Quero agradecer imensamente pelo seu tempo, porque sei que sua agenda é muito ocupada". Era uma deferência, quase como abaixar a cabeça diante da rainha ou do rei.

O segundo ponto foi descobrir que eles encenavam situações para testar o quanto eu estava inserido ali. Eram jantares com muitos copos, chás com vários bules e talheres, encontros muito ensaiados. O terceiro ponto decisivo era a construção de quanto eu conhecia e estava embrenhado dentro de seus mundos.

Nesse percurso de aprendizado, entendi que, para conseguir fazer a pesquisa, eu precisaria me transformar ao ponto de que eles entendessem que minimamente eu fazia parte de seu mundo.

E como você faz parte do mundo dos ricos sem ser rico? Só há dois caminhos: ou você trabalha para um rico, como empregado, ou vira especialista — que não é visto como empregado, mas como alguém dotado de saber sobre o mundo dos ricos.

E aí virei o tal "antropólogo do luxo", alguém reconhecido pelas elites como conhecedor tão profundamente do mundo das marcas que se tornava interessante estar junto deles. Fui coisificado, não só pelo meu saber, mas também como uma possibilidade de proporcionar novos encontros.

A partir do momento em que eles assumiam e ostentavam que eram meus amigos, eu virava um pretexto. Assim, me levavam a encontros, eu observava tudo e, nesse movimento, fui entrando no mundo dos ricos. A pesquisa se tornou possível.

BBC News Brasil - Das anedotas que você conta que viveu entre os ricos, qual você acha que mostra mais essa questão da distinção e separação?

Alcoforado - Acho que a anedota que acontece em Genebra, na Suíça. Cheguei lá e encontrei uma ricaça em crise moral: valia a pena pagar 15 mil euros por um perfume? Ela decide comprar porque entende que aquilo resgatava uma tradição familiar e que o cheiro ficaria marcado para ela e para seus descendentes. Eu e você, que compramos perfumes de massa, não teremos jamais essa possibilidade. Isso revela uma distância enorme, até no cheiro — não só no dinheiro.

Com essa mesma ricaça em Genebra, vivi um dos momentos mais violentos. Nos encontros com ricos, quando partem do pressuposto de que você não faz parte daquele ambiente, eles se comunicam de forma educada, mas deixam claras as diferenças.

Isso aconteceu comigo na França, na Suíça e muitas vezes em São Paulo. Você vai a um restaurante com um rico que te convida. Primeiro, ele pede um prato que não está no cardápio mas, como é habitué, o garçom faz. Depois, ele decide o que você vai comer, o que vai beber, paga sua conta, define quando o encontro acaba e o que vão fazer depois.

Isso revela um tipo de gente que pode tudo, que molda o encontro conforme seu projeto. É uma violência sutil. Diante das múltiplas violências do Brasil, pode parecer uma piada tosca, mas mostra que, apesar da educação, delicadeza e possibilidade de construir pontes, os muros vão sendo içados a cada momento. Vai ficando claro quem é quem e qual a posição hierárquica de cada um nessa relação.

Essa crise moral eu vi tanto entre ricos tradicionais quanto entre novos ricos. O caso do perfume é de uma rica tradicional que sai do Brasil querendo uma vida normal. Mas vi esse mesmo aspecto entre novos ricos.

Certa vez, numa viagem de compras a Miami, ricos emergentes entraram numa loja e, depois de comprar tanto, foram tomados por um sentimento de melancolia. Achei que era culpa pelo consumo, mas não era. Era pena. Pena da prima que ficou em Marechal Hermes [bairro da Zona Norte do município do Rio de Janeiro] e não podia viajar. Pena da irmã que não ascendeu do mesmo modo.

Isso é clássico da forma como nos relacionamos, no Brasil, com as distinções de classe.

estaria pela metade.


O fato de eu ter me embrenhado pelas elites da forma como me embrenhei e de ter enfrentado os dilemas que um emergente certamente enfrenta foi fundamental para o desenvolvimento da pesquisa.


Seduzido? Óbvio que fui. Porque o dinheiro seduz e o poder seduz. Agora, o ponto é: eu sou pesquisador. Então, sim, vez ou outra eu me seduzia por aquilo que estava sendo servido — pelas conversas, pelas pessoas que eu estava encontrando. Mas quando chegava em casa e fazia meu diário de campo, objetificava aquela experiência e entendia qual era o papel do antropólogo, o papel do personagem "antropólogo de luxo".

Esse deslumbre durou pouco. Sabe por quê? Porque a sedução era quase de "boy lixo". Você é seduzido imaginando que está fazendo parte, que está entrando, mas na próxima esquina, em cinco minutos, todo mundo te lembra que você não é dali. Não é dali porque não tem os recursos financeiros que eles têm, não é dali porque as distâncias se impõem a todo momento.

Então brinco que o deslumbre durou cinco meses. Agora, as marcas estão aí. O champanhe que eu mais gosto não é aquele que cabe no meu bolso.

tradicional são "rinhas de rico".


Precisamos é inventar um país em que mais pontes sejam possíveis e menos muros necessários para vivermos em paz. O grande problema da sociedade brasileira é acreditar que a harmonia só existe quando há grades, muros, vidros blindados, classe executiva, VIP, VIPão exclusivo.

A saída para a sociedade brasileira é aceitar que as distâncias existirão em qualquer modelo de sociedade, mas não precisam ser tão grandes como hoje. Se aceitarmos que os encontros entre diferentes são possíveis e tudo seguirá bem, ninguém vai arrancar os cabelos, ninguém vai entrar em ebulição social, o medo não vai se instaurar. Certamente o Brasil será um lugar melhor.

BBC News Brasil - Como tem sido a recepção das pessoas retratadas no livro? Como elas receberam a forma como foi escrito?

Alcoforado - Elas se identificaram e vão se identificar. Porque eu não trato pessoalmente de ninguém. Não é à toa que houve uma preocupação muito grande na escrita desse livro para que a identidade delas jamais fosse revelada. Vou morrer com esse segredo. Quem trabalha comigo não sabe quem são as pessoas que entrevistei. Meu editor não sabe.

E acho graça quando há disputas para saber "quem é quem". Todos estão errados, porque boa parte dos personagens descritos no livro não são públicos. Os públicos citei pelo nome, porque já tinham sido relatados em outros veículos. Esse foi um compromisso.

Eu não falei de ninguém, eu falei da sociedade brasileira. Falei de um fenômeno social que, não importa quanto dinheiro você tenha no banco, reconhecemos.

Então, os ricos se identificaram com as histórias, os que não se acham ricos também. As camadas médias se viram nelas, as empregadas domésticas, os porteiros, os jovens que estão começando a carreira. Todos leem e se reconhecem.

Isso é importante porque não estou falando de indivíduos, mas de um modelo de sociedade que decidiu, ao longo da história, inventar. Não é culpa de ninguém, mas, ao mesmo tempo, cobra um compromisso de cada um de nós pela transformação.